Os SUVs vieram para ficar e caíram no gosto do público. Hoje, temos diversas opções, com motorização e carrocerias variadas. Assim, as marcas favorecem todos os estilos. Aliás, um dos tipos que têm agradado cada vez mais os brasileiros é o SUV cupê. Uma das estrelas desta categoria é o Citroën Basalt. Vamos conhecer todos os detalhes da versão Feel CVT, a mais barata da gama a trazer transmissão automática.
Além de visual chamativo, o modelo se destaca pelo motor turbo e diversos itens de série. Contudo, ele possui algumas escorregadas que não fazem sentido e isso o prejudica de certa forma. Mas, ainda assim, é o melhor custo-benefício da categoria?
Gosta de atenção
O principal pilar do SUV cupê francês é seu visual. Na dianteira, ele conta com entradas de ar escurecidas divididas em duas partes e que trazem ar mais agressivo. Seu capô é amplo e possui seções diferenciadas nas laterais. A iluminação é dividida em três andares, sendo que os DRLs de LED se parecem com a letra “Y” deitada. Os faróis são amplos e ficam no centro do para-choque. Porém, são lâmpadas halógenas.

Inclusive, o para-choque é saliente e tem apliques avermelhados na parte inferior. Tem ainda espaço para os iluminadores de neblina. Mas, o Citroën Basalt Feel CVT não dispõe do item. O chevron da fabricante francesa é pintado de preto em contraste com os filetes cromados ao redor. Nas laterais, caixas de rodas demarcadas e linha de cintura alta. A cor cinza Grafito é metálica, agrega R$ 1.600 na etiqueta.
Suas rodas de liga leve de 16 polegadas são acinzentadas e os pneus possuem medidas 205/60 R16. Já os retrovisores possuem capa preta brilhante e seta integrada. Na coluna C, existem apliques pintados na cor Andre Red. Todavia, é a traseira do Basalt que mais chama atenção no conjunto. O teto tem queda suave e janela de trás é ampla e abre junto com a tampa do porta-malas.



Ainda nesse sentido, a tampa e o para-choque são mais encorpados. As lanternas possuem formato da letra “C”. Vale lembrar que o Basalt é derivado da família C-Cubed da Citroën e usa a plataforma CMP, a mesma arquitetura dos hatches compactos C3 e Peugeot 208 e do SUV compacto C3 Aircross. No quesito estilo, o modelo da Citroën é um tanto mais acertado do que o Fiat Fastback, seu primo e principal rival.
União faz a força (e que força)
O Citroën Basalt é um veículo nitidamente cuidado pela Stellantis brasileira. Desse modo, ele usa diversos componentes de veículos da Fiat, Peugeot e outras marcas. E o conjunto mecânico é um dos belos exemplos. Esta é a primeira versão da gama a contar com o motor 1.0 turbo flex T200. Ele rende 130 cv e 20,4 kgfm de torque. Como o SUV pesa 1.182 kg, o propulsor dá conta do recado e tem bastante disposição para andar.

Este motor está presente tanto na linha da Citroën, quanto para os compactos da Peugeot e até os SUVs subcompactos da Fiat. O propulsor tem injeção direta, é tricilíndrico e gosta de trabalhar em rotações nos arredores de 2.000 rpm. Ele tem um casamento feliz com o câmbio automático do tipo CVT, com sete marchas simuladas. Mas o conjunto mecânico invade bem a cabine com seu ruído.
Por sorte, há manta acústica sob o capô que alivia um pouco as coisas. O SUV cupê francês precisa de 9,7 segundos para chegar aos 100 km/h e a velocidade máxima é de 199 km/h. Isso se traduz em vigor para andar e na estrada onde ele conseguiu atingir 140 km/h sem esforço. As trocas de marchas são imperceptíveis. Contudo, essa versão do modelo poderia ter as borboletas atrás do volante para trocar manuais.


Em relação ao consumo, o Citroën Basalt Feel marcou médias de 7,4 km/l na cidade e 8,2 km/l na estrada. Ele estava abastecido com etanol. De acordo com a marca, o consumo com este combustível seria de 8,4 km/l e 9,6 km/l, respectivamente. Não há sistema Start & Stop e o modo Sport, deixa o SUV bem mais animado, mas o botão para ativá-lo é mal localizado e o painel não exibe mudança em sua ativação.
Esqueceu?
Sua suspensão é independente e do tipo McPherson na dianteira e por eixo de torção na traseira. Ela faz com que o modelo tenha um rodar sólido e bastante agradável. Lembra um pouco o acerto dos carros da Honda. O irmão maior do C3 não sofre com o ruído dos ventos invadindo a cabine, mas tem que lidar um alto índice de vibração por conta do motor.

Ele é um veículo alto. Por isso, não raspa com frequência nas valetas e lombadas e enfrenta sem medo as vias de São Paulo. Outro destaque é o volante leve, o que ajuda na convivência diária no trânsito. Seu sistema de freios é eficiente e para o Basalt com rapidez. O assistente de partida em rampas não deixa que ele volte um centímetro, transmitindo mais segurança aos ocupantes. O ar-condicionado gela rapidamente a cabine, mesmo na velocidade mais fraca.
Uma coisa que a Citroën podia mudar com o Basalt Feel CVT é a ausência de sensor de estacionamento traseiro. É um SUV de porte encorpado e que precisa do item. Os para-sóis contam com espelho, mas ele não tem tampa e nem iluminação própria. O iluminador dianteiro da cabine é amarelado. Pelo preço, já devia ser de LED.




Poxa vida Citroën
Sendo a variante intermediária do SUV cupê oponente do Fiat Fastback, ele sai de fábrica equipado com USB do tipo A para passageiros dianteiros e traseiros, quatro airbags, freios ABS, controles de tração e estabilidade. Seis alto-falantes, ar-condicionado manual, assistente de partida em rampa, bancos em tecido (e os traseiros não são bipartidos), Isofix e Top Tether se destacam.

Além disso, o Citroën Basalt Feel CVT traz câmera de ré, chave do tipo canivete, direção elétrica, iluminação no porta-malas, sensor de pressão dos pneus e desembaçador do vidro traseiro. Central multimídia de 10 polegadas com Android Auto e Apple CarPlay sem fio, painel de instrumentos de sete polegadas, retrovisores com regulagem elétrica e rodas de liga leve de 16 polegadas são chamarizes.
Tapetes em tecido, vidros elétricos nas quatro portas e volante com ajuste de altura e multifuncional são de série. No entanto, aqui está outra escorregada e sem razão da Citroën. O Basalt Feel automático não tem nenhum item ADAS de condução semiautônoma. Pelo valor cobrado, ao menos um alerta de ponto cego e piloto automático convencional podiam ser os destaques. Inclusive, nem carregador de celular por indução ele tem.

O painel de instrumentos tem tela TFT e é de fácil visualização. Personalizável, ele tem dois trips de consumo e traz econômetro, temperatura do motor e do ambiente externo, medidor de combustível e outras informações. Todas elas são de fácil acesso e leitura. A tela pode mostrar a rotação do motor, tem velocímetro digital e ainda apresenta a marcha engatada, caso o câmbio esteja em modo manual.
Ainda nesse sentido, o dispositivo calcula a autonomia que o SUV terá com base na quantidade de combustível que sobra no reservatório. Ao seu lado, está a central multimídia de 10 polegadas flutuante e horizontal batizada de Citroën Connect. Seu dispositivo tem boa resolução, é rápida e não apresentou falhas ou travamento.


Ela tem comandos na lateral da tela para volume. Além disso, o volante traz botões para atender ou recusar chamada e comando por voz. Um ponto negativo dela é a câmera de ré. A imagem mostrada na multimídia não tem boa resolução e é apresentada em um espaço quadrado, sendo que podia ocupar grande parte da tela. Ao menos linhas dinâmicas estão presentes.
Dá para conviver facilmente
Um dos trunfos do Citroën Basalt Feel CVT e das demais versões é o espaço interno. Já que ele conta com 4,34 m de comprimento, 1,82 m de largura, 1,58 m de altura, 2,64 m de entre-eixos e porta-malas de 490 litros. Ele facilmente pode ser usado por famílias grandes ou estar cadastrado para rodar por aplicativo. Os passageiros conseguem se acomodar com facilidade e os bancos de tecido abraçam bem.


As portas possuem bom ângulo de abertura e não são pesadas. Assim, quem tem mobilidade reduzida entra e sai do SUV com facilidade. Um ponto importante a ser ressaltado na parte de trás do Basalt é que o túnel central é elevado. Ou seja, vai incomodar quem ocupar este assento. Ao menos, seu encosto debaixo e o de costas não contam com nenhuma saliência.
Inclusive, os comandos dos vidros elétricos ficam pouco atrás do freio de mão. É uma economia desnecessária para a marca e fica feio perante o Basalt Indiano (lá, os comandos ficam na porta). O acabamento da cabine pode te decepcionar, já que o plástico domina. Com o tempo e o sol direto, eles podem fazer barulho e incomodar os ocupantes. Pelo menos, as superfícies possuem revestimentos diferenciados.




Já que se trata de um modelo familiar, ele tem diversos porta-objetos e com tamanhos razoáveis. Contudo, a tampa do porta-luvas despenca e pode machucar. As janelas amplas permitem que os passageiros contem com boa visualização do mundo externo. Um ponto que pode incomodar os motoristas tem haver com o apoio de braço central. Ele fica colado ao banco e frequentemente você raspa seu cotovelo nele.
Veredicto
Vale a pena levar o Citroën Basalt Feel CVT para casa? Sim. Ele é um carro bastante honesto. Desde que a Stellantis passou a cuidar da marca francesa, ela passou por um reposicionamento e agora é tida como a mais barata da empresa. Mesmo que o Basalt tenha ar sofisticado por fora, seu interior denuncia a pegada acessível. Não é ruim, já que ele deixa isso claro desde seu preço.

Esta versão é vendida oficialmente por R$ 118.290, se posicionando entre os SUVs mais acessíveis do Brasil. Entretanto, a Citroën oferece essa variante e as demais com generosos descontos e ele pode ser seu por pouco mais de R$ 106 mil, segundo com o site oficial da fabricante. Claro que algumas escorregadas são injustificáveis pelo preço, mas o Basalt Feel CVT se sai bem em sua proposta. Aliás, ele é um ótimo candidato para os motoristas que buscam um SUV espaçoso para usar como instrumento de trabalho.
Você teria um Citroën Basalt Feel CVT ou prefere o Nissan Kicks Play Active Plus? Conte nos comentários



Tenho um Basalt feel turbo.
Comprei no início, e paguei 97 mil.
Não tem nada parecido nessa faixa de preço.
Carro honesto, com excelente custo benefício.
Comprei também o Feel. Foi uma escolha racional. Estou satisfeito. Motor e câmbio muito bem ajustados. Só não gostei do eixo de torção traseiro. Acho que poderia ser mais rígido evitando a “rolagem” da traseira. No mais, um carro honesto.
Comprei um basalt shine turbo. Estou amando. Melhor custo benefício. Super espaçoso. Vale muito pena. Um carro top com preço de kwid. É uma nave.
Acabei de adquirir um Basalt Feel e estou adorando.
Comprei um Basalt fiel turbo T200 e estou muito satisfeito com o carro que possui ótimo desempenho e excelente custo benefício
Comprei um Feel, ótimo carro, o único grande problema é o controle de abertura dos vidros traseiros no console, atrás da alavanca do freio de mão, ruim pro motorista e para os passageiros.
É uma pena que carros da Citroen vendidos no Brasil, não oferecem sistema Adas, frenagem autônoma, alerta lateral entre outros acessórios de última geração. Visitei uma concessionária e queria comprar com os acessórios e fui informado que nem existe como opcionais, nem para o modelo mais caro da Citroen entre os vendidos no Brasil! Resumo, fui pra outra concessionária.
Comprei um citroen basalt e adorei o carro, estiloso e robusto, linda.
E comprou o que?
Muito bonito gostei muito
Comprei um basalt feel turbo 2025, estou super satisfeito, está 2100km muito bom.
Estou com um basalt há 2 meses até agora carro me surpreendeu..eficiente confortável robusto,tenho um city pra contrabalançar porém me apaixonei por este carrinho,e ando 90% do tempo só com ele….até agora uma compra perfeita…recomendo
Carro perfeito para o valor cobrado. Tenho o shine adquirido final de junho. Perfeito sem reclamação. Paguei 101.490,00.
Tenho um Basalt Shine T200, 2025 e estou muito satisfeito com o carro. Excelente custo benefício.
Alguém sabe se o Basalt será lançado com o motor 1.3 aspirado?