Depois de muitos testes a planejamentos, a Omoda e Jaecoo começa a operar no Brasil com dois modelos. O Omoda E5 é o primeiro modelo do lado jovem da dupla, mas que chega precisando de alguns ajustes finais. O modelo é bom de andar, mas tem alguns detalhes que podem melhorar em uma atualização.
Enquanto a versão híbrida HEV não chega, o Omoda E5 é provido por um motor elétrico dianteiro de 204 cv e 34,7 kgfm de torque. E ele é rápido. Pisando forte no acelerador, os pneus dão uma leve lixada, mas o Omoda se mantém firme na trajetória graças aos controles de tração e estabilidade bem calibrados.
Diferentemente de muitos modelos chineses, esse auxílio eletrônico não intervém tanto cortando a brincadeira, deixando para o motorista controlar o excesso de força nas curvas, quando há. Com acerto voltado ao mercado europeu, ele tem suspensão mais firme e que segura muito bem em uma estrada sinuosa.

O contato foi breve no Autódromo Fazenda Capuava, mas foi perceptível que a direção é excessivamente leve. Sabe o peso pena que os carros da Stellantis tem na hora da manobra? O Omoda E5 é assim o tempo todo. A direção é leve demais, não passando sensação de segurança para uma tocada mais ao gosto brasileiro.
Em um uso na cidade fica extremamente confortável, mas a falta de um pouco mais de peso no sistema é incômoda. O bom é que isso é algo facilmente atualizável, visto que o sistema é elétrico e necessita apenas de uma nova calibragem. Isso é possível de ser feito até mesmo por uma atualização over-the-air.

É de outro nível
Além da boa dinâmica – salvo a direção excessivamente molenga – o Omoda E5 chama atenção pelo interior bem refinado. O acabamento dos carros da Chery é, em geral, muito bom, mas a marca teve um carinho especial com os Omoda e Jaecoo. Afinal, são as marcas para exportação e que atuam até na Europa.
O painel é todo revestido em material macio, tanto na parte superior, quanto na intermediária onde há couro. O console central é bem alto e traz diversos porta-objetos, sendo um revestido em veludo. Há espaço para colocar objetos abaixo do console e também um fechado com saída de ventilação.

O Omoda E5 ainda traz revestimento que imita madeira e elementos em metal. O problema é que os chineses ainda acham chique copiar elementos de marcas de luxo. Prova disso é que os comandos de vidros e espelhos são idênticos aos de modelos da Mercedes-Benz e isso tira toda personalidade do visual do carro.
A central multimídia é integrada visualmente ao painel de instrumentos totalmente digital com comandos touch do lado esquerdo. É o mesmo layout do CAOA Chery Tiggo 8 PHEV, tendo ótima definição nas telas e facilidade no uso do sistema. Pena que o ar-condicionado não tem comandos físicos para operação.



Espaço depende do ponto
Com piso alto por conta das baterias, o motorista sempre vai dirigir em posição mais elevada. A vantagem é que quem se senta à frente tem comandos elétricos para ajuste dos assentos. Na traseira, falta espaço. O perfil cupê rouba área da cabeça e as baterias colocam os joelhos em posição alta. Já o porta-malas leva bons 345 litros.
A vantagem é que quem senta atrás tem o mesmo nível de acabamento da dianteira. Ou seja, muito material macio e qualidade de construção bem acima da média do segmento de SUVs compactos. Aliás, o Omoda E5 se equipara ao Jeep Renegade e ao CAOA Chery Tiggo 5X como referência nessa categoria.

Lista completa
Oferecido em versão única no Brasil, o Omoda E5 traz de série uma lista bem recheada. Ele conta com ar-condicionado digital de duas zonas, bancos dianteiros com regulagem elétrica e memória, além de aquecimento e resfriamento, volante com ajuste de altura e profundidade, porta-malas com abertura elétrica e faróis full-LED com acendimento automático.
Há ainda central multimídia com Android Auto e Apple CarPlay, retrovisores elétricos com memória, teto solar panorâmico, seis airbags, sistema de câmeras 360°, chave presencial, alerta de tráfego cruzado, alerta de colisão traseira, piloto automático adaptativo, frenagem autônoma de emergência, alerta de ponto cego e sistema de manutenção em faixa.

Veredicto
O Omoda E5 sai por R$ 209.990, o que o torna uma alternativa de compra a vários SUVs compactos, como o Honda HR-V Touring ou o Volkswagen T-Cross Highline lotado de opcionais. É um carro verdadeiramente sofisticado de andar e de interior. A questão é que falta um acerto final.
Com uma direção mais firme e mais responsiva, ele não deveria nada ao comportamento de um modelo europeu. O problema é que essa pegada molenga demais deixa ele com um sabor excessivamente chinês. Só falta um acerto, Omoda e Jaecoo. Mas a marca chegou agora, então é só dar um tempo.

Você teria um Omoda E5? Conte nos comentários.



Feio pra k7. Cara de JAC. Os SUVs da BYD também são horrorosos. Os GWM são um pouco mais bonitos.
Mais um shing ling que chega todo fofinho pla aglada blazilelo, quero ver se aguenta uma BR toda esburacada no norte e nordeste.
Esses comentários a gente já sabe que são de quem ente de muito pouco de carro e é iludido pensando que sabe
…
Seu gosto é fraco! Esses que citou são todos lindos!
Carro bonito, estiloso e lembra muuuuito os LEXUS. Inclusive tem gente que vai pensar que é um lexus pode ter certeza.
Sobre O interior não é mais novidade que os Chineses hj fazem os MELHORES interiores automotivos, os caras estão fazendo carros com interna MARAVILHOSAS.
Esse carro vai fazer sucesso!
Eu compraria com.certeza