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Eles mereciam mais destaque

5 carros que andam esquecidos no Brasil, mas que são bons negócios

Esses cinco carros andam esquecidos no mercado brasileiro atual, mas eles são bons negócios e mereciam mais destaque

5 min de leitura

O mercado brasileiro é repleto de veículos e as categorias estão lotadas de opções. Contudo, existem aqueles carros que são bastante competentes, mas que vendem muito pouco perante seus rivais. Essa lista de hoje trará detalhes desses modelos que merecem sua atenção. Vamos te contar qual é a motorização, o tamanho, consumo e outros chamarizes deles.

É válido reforçar que os dados de vendas apresentados nessa matéria foram baseados nos números apurados pela Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores) e relativos ao último mês de setembro.

Citroën Aircross – 4.157 unidades até agora

Citroën Aircross XTR [Auto+ / João Brigato]
Citroën Aircross XTR [Auto+ / João Brigato]

A proposta do Aircross é bastante ambiciosa. Ele é um SUV compacto, mas que leva até sete pessoas. Mesmo com este apelo, o C3 alongado acumula apenas 4.157 unidades vendidas ao longo de 2025. É um número inferior se comparado com a Chevrolet Spin, sua maior rival e que acumula 15.990 vendas até agora. O francês traz sempre motor 1.0 turbo flex de 130 cv. Os preços variam entre R$ 118.800 e R$ 149.990.

Seu câmbio é automático do tipo CVT. O consumo é de 7,4 km/l na cidade e 8,6 km/l na estrada com etanol ou 10,6 km/l e 12 km/l, respectivamente com gasolina. O Aircross mede 4,32 m de comprimento e tem 2,67 m de entre-eixos. O bagageiro leva 42 litros com os sete bancos em uso ou 493 litros com os cinco assentos ativados. Assistente de partida em rampas, central multimídia, DRL’s em LED e mais itens vêm de fábrica.

Renault Oroch – 8.505 unidades no acumulado

Um dos carros esquecidos, mas que são bons negócios é a Oroch. Ela é a lanterninha perante a Fiat Toro e a Chevrolet Montana, já que nem passou das 10 mil unidades vendidas nesses nove meses de 2025. Ela tem 10 anos de atuação no Brasil e se destaca pela robustez. A Oroch quer te atrair pelos preços, pois é oferecida com valores entre R$ 126.690 e R$ 140.790.

Hoje, ela é vendida apenas com motor 1.6 aspirado flex de 112 cv e o câmbio é sempre manual, algo que pode afastar a clientela. Visual aventureiro, controles de tração e estabilidade e controlador de velocidade são de série. A caçamba leva 683 litros e 650 kg ou 680 kg de carga, dependendo da versão. O consumo é de 7,6 km/l na cidade e 8,1 km/l na estrada com etanol ou 11,3 km/l e 11,7 km/l, na ordem e com gasolina.

Mitsubishi Eclipse Cross – 7.251 unidades vendidas até agora

Mitsubishi Eclipse Cross HPE-S 4x4 de dianteira com muro ao fundo
Eclipse Cross HPE-S 4×4 [Auto+ / Rafael Pocci Déa]

A categoria de SUVs médios é tão disputada quanto a de compactos, só que também tem os carros esquecidos e que são bons negócios. O Eclipse Cross é um belo exemplo. O irmão menor do Outlander traz um nome forte para a Mitsubishi, tem motor turbo a gasolina de 165 cv e diversos itens de série. Mesmo assim, vende muito menos do que o Jeep Compass, seu maior rival. Os preços vão de R$ 169.990 até R$ 225.990.

Uma das versões que pode te atrair no seu portfólio é a Rush. Mais barata da gama, ela traz sete airbags, bancos em tecido, ar-condicionado automático e digital. Piloto automático e central multimídia de 10 polegadas são de série. O Eclipse Cross possui 4,54 m de comprimento e 2,67 m de entre-eixos. As médias são de 10,3 km/l na cidade e 11,3 km/l na estrada. Aliás, o SUV médio pode ter tração 4×2 ou 4×4.

Peugeot 2008 – 8.895 carros vendidos em nove meses

Peugeot 2008 Hybrid branco de traseira estático no gramado
Peugeot 2008 Hybrid [Auto+/Luiz Forelli]

Falar que a categoria de SUVs compactos é disputada já virou rotina. Além de disputada, ela é repleta de opções. Porém, tem alguns modelos que não possuem o merecido destaque e o 2008 é um deles. O francês se apoia em visual sofisticado para atrair o público. Inclusive, ele ganhou motor semi-híbrido de 130 cv com sistema elétrico de 12V. Os preços variam de R$ 149.990 até R$ 179.990, só que a marca vende as versões com descontos.

A versão GT é a única eletrificada e seu consumo é de 9 km/l em ciclo urbano e 9,6 km/l em ciclo rodoviário com etanol. Com gasolina, as médias sobem para 13 km/l e 13,7 km/l, respectivamente. O irmão maior do 208 possui 4,30 m de comprimento e 2,61 m de entre-eixos. Ele traz de fábrica central multimídia, freio de estacionamento eletrônico, rodas de liga leve diamantadas de 17 polegadas e outros itens.

Nissan Versa – 7.578 unidades vendidas até agora

Nissan Versa 2024 [divulgação]
Nissan Versa 2024 [divulgação]

E o Versa é o último dos modelos que é esquecido, mas um bom negócio indicado nessa lista. O rival do Honda City é uma das opções mais acessíveis da Nissan atualmente, já que os preços vão de R$ 117.990 até R$ 145.390. Mesmo com 4,49 m de comprimento e 2,62 m de entre-eixos, ele não embala o suficiente para figurar entre os sedans compactos mais vendidos. O motor é sempre 1.6 aspirado flex de 113 cv.

Seu consumo com etanol é de 7,9 km/l na cidade e 10,5 km/l na estrada. Já com gasolina no tanque, elas mudam para 11,5 km/l e 15 km/l, respectivamente. Assim, ele é bastante indicado para quem usa o carro para trabalhar. Câmbio automático do tipo CVT, porta-malas de 466 litros, direção elétrica, bancos com tecnologia Zero Gravity e assistente de partida em rampas vêm de fábrica em todas as versões.

Qual desses carros esquecidos e que são bons negócios você teria? Conte nos comentários


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14 comentários em “5 carros que andam esquecidos no Brasil, mas que são bons negócios”

  1. J.lins

    Boa seleção,carros que eu já havia pesquisado ,com boas vantagens em vários aspectos . Os brasileiros ainda compra carro com mais paixão que com a razão. Isso explica porque tantos carros bons encalhados.

  2. Miguel Dubek

    Todos são bons, se eu tivesse dinheiro com certeza eu iria comprar um Citroen e um versa. Meu sonho é poder comprar um automóvel Mercedes usado ou novo.

    • Toma Nocu

      Veja o custo de manutenção de uma mercedes e se arrependa. Não vale a pena.

  3. Carlos Robe

    Achei estranho a reportagem dizendo que a picape da Renault é a lanterninha do segmento, já que na minha região (interior de SP próximo da capital) vejo muito mais Oroch do que Montana, e várias delas atuando como carro de firma.

  4. Xico

    A Toyota vem arrebentando com o Corrola Cross 2026, com design moderno e motorização superior. Não vai sobrar ninguém.

  5. Luiz Claudio Stefani

    Citroën melhor!

  6. Vitor

    Sim, todos são bons carros, porém o baixo número de vendas não está diretamente relacionado à qualidade ou atributos dos veículos e sim a renda média dos brasileiros. O preço dos carros no Brasil tem se tornado algo racionalmente impraticável, beirando o absurdo, sendo um bem com desvalorização em tordo de 10% ao ano. Quem está podendo colocar fogo em dinheiro conseguido honestamente?

    • Diego

      Carro é investimento negativo.

  7. Andréa Silva

    Estou procurando um Versa jáw falaram muito bem sobre o carro

  8. Guilherme

    Citroen novo aircross uma bela porcaria! Comprei um 0km vendi com 6 mil kms! Defeitos crônicos, nota 0 latincap e por aí vai. Na recompra a css paga uma miséria! Vai de toyota ou honda. Ali sim é boa compra!

  9. Fagner

    Quem em sã consciência vai deixar de comprar um Civic semi novo por 120 mil para comprar um Peugeot 2008 por 180 mil ?

  10. Edi Massoli

    Quem manda no mercado é locadora. Brasileiro gosta do carro do vizinho e não de carro bom.

  11. Tonny Gatto

    Busquem marcas confiáveis Toyota e Honda tem baixa desvalorização. Outras montadoras tem baixa qualidade, manutenção cara, falta de peças e desvalorização recorrente. Se for pra comprar um carro caro pra perder dinheiro desista. Invista em imóveis ou leilão de imóveis é onde vc ganha. Carro novo só perdemos dinheiro. Ande com carro velho de 5 anos é melhor. Fuja de preços abusivos se carros novos. É a pior mentira do planeta. Mas se vc tem dinheiro para jogar fora e esbanjar vá em frente.

  12. Antonio Augusto

    Todos além de ótimos também tem em comum a falta generalizada de peças.
    Um conhecido teve que esperar por seis meses um para-choque do Renault Megane, isso há doze anos atrás, e o carro parado na garagem.

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Felipe Yamauchi

Formado em jornalismo, é muito curioso e gosta de entender como tudo funciona. Como jornalista, já trabalhou no ramo de entretenimento, saúde, embarcações e agora fala de carros de uma segunda-feira até a outra sem nenhum problema. É um entusiasta da onda de SUVs.

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