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Será que um dia elas vão voltar?

5 montadoras que atuaram no Brasil, mas já nos deram adeus

Com a saudade batendo no peito, o Auto+ separou cinco montadoras que um dia vieram, mas que hoje já não atuam mais no Brasil

5 min de leitura

O mercado automotivo brasileiro é repleto de marcas distintas. A distinção acontece por meio da nacionalidade, vocação e até tipos de carros produzidos. Mas, a lista de hoje é um pouco diferente e tem até um tom saudosista. Vamos relembrar cinco montadoras que vieram ao Brasil, mas que por motivos de força maior tiveram de interromper suas operações por aqui.

Além de contar como era a marca, vamos pontuar qual modelo que ela trouxe que mais se destacou entre o público. Então, aperte os cintos e prepare-se para a nostalgia.

Smart

Smart Fortwo vermelho parado de frente na rua com muro grafitado ao fundo
Smart ForTwo [Divulgação]

A primeira empresa dessa lista é também a mais recente de todas. A Smart desembarcou em solo nacional em meados de 2009 e seu principal destaque era o subcompacto ForTwo. Desde o nome ele já indicava sua vocação, ser compacto ao máximo. A proposta de levar duas pessoas com certo conforto e requinte até atraiu um determinado público. O problema é que ele era pequeno demais para um preço tão grande.

A fabricante era cuidada aqui pela Mercedes-Benz. Ela viveu até 2016 e desde então não atua mais. Lá fora, ela segue viva e aderiu ao movimento de SUVs. Aliás, ela também oferece um portfólio eletrificado. Ela quer voltar ao Brasil? Ainda não há planos concretos sobre este regresso.

Mazda

Mazda Miata de primeira geração [divulgação]
Mazda Miata de primeira geração [divulgação]

Outra das montadoras que já atuaram no Brasil, mas saíram e não voltaram mais foi a Mazda. Japonesa, ela até tem uma parceria com a Toyota. Só que, a união só é válida para os mercados estrangeiros. Um dos modelos mais icônicos do seu portfólio era e ainda é o esportivo Miata. Na década de 1990, ele se destacava nas ruas brasileiras pelo porte compacto e visual diferenciado.

Um dos seus chamarizes era o farol escamoteável. Aliás, a fabricante está tão viva, que atua em regiões próximas como no Chile. Por lá, ela tem uma gama bem diversificada, com hatch, sedans, SUVs, caminhonetes e o lendário MX-5 Miata. Será que ela não quer voltar?

Seat

Seat Ibiza e Arona [divulgação]
Seat Ibiza e Arona [divulgação]

A Seat faz parte do Grupo Volkswagen e hoje, de certa forma, até faz sentido não atuar mais em solo nacional. Ela tem uma pegada mais acessível e se voltasse para cá, iria bater de frente com a prima alemã Volkswagen. Na década de 1990, a espanhola chegou ao Brasil com o hatch Ibiza e o sedan Córdoba. Hoje, eles seriam como um Polo e um Voyage, pois possuem estética parecida.

Contudo, a Seat tem uma história de vida bem diferente. Ela tinha uma linha esportiva batizada de Cupra. Essa linha acabou fazendo tanto sucesso, que o conglomerado apostou fortemente nos modelos e resolveu distanciar uma marca da outra. E com isso surgiram boatos de que a Seat ia morrer. No entanto, ela provou ser forte e hoje está entre as montadoras mais acessíveis do Grupo Volkswagen.

Daihatsu

Daihatsu Terior vermelho visto de frente e com fundo branco
Daihatsu Terios [Divulgação]

Essa marca poucas pessoas devem se lembrar. Porém, ela conquistou uma boa parcela do público brasileiro quando chegou. Isso aconteceu em meados da década de 1990, justamente quando o Brasil abriu novamente o mercado para carros importados. A japonesa, que hoje é cuidada pela Toyota lá fora, trouxe os bem compactos Cuore e Terios.

O primeiro era um kei-car e chamava atenção pelo desenho quadrado e motor 0.8. Além disso, seu espaço interno era bem limitado. Do outro lado, tinha o Terios, um SUV subcompacto (nos dias atuais). Ele era altinho e tinha um porte mais parrudo se comparado com o Cuore. Todavia, a marca não chegou a ver a virada do milênio, foi embora antes e nunca mais voltou.

Daewoo

Espero
Daewoo Espero [Divulgação]

Por fim, a última das montadoras que atuaram no Brasil, mas já saíram está a Daewoo. Mais uma que aproveitou a reabertura do mercado brasileiro nos anos 1990, a Daewoo chegou com o sedan refinado e de aspecto retangular Espero. Ela também trouxe o hatch Lanos. Ambos tinham no visual uma aposta para atrair a clientela. O Espero até chegou a ter expressivas vendas, vide hoje ser bastante achado no mercado de usados.

Entretanto, a marca não conseguiu se firmar completamente em solo brasileiro. Em meados de 1999, ela passou a ter alguns problemas e a GM se aproximou dela. Pouco depois, ela foi comprada pela empresa que cuida da Chevrolet e modelos como o compacto arredondado Matiz deixou de ser da marca sul-coreana para ganhar a gravatinha.

Qual dessas montadoras que já atuaram no Brasil você mais se recorda? Gostaria que alguma delas voltasse? Conte nos comentários


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1 comentário em “5 montadoras que atuaram no Brasil, mas já nos deram adeus”

  1. Claudio

    Esquecem da Alfa Romeo!

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Felipe Yamauchi

Formado em jornalismo, é muito curioso e gosta de entender como tudo funciona. Como jornalista, já trabalhou no ramo de entretenimento, saúde, embarcações e agora fala de carros de uma segunda-feira até a outra sem nenhum problema. É um entusiasta da onda de SUVs.

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