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Seat não morreu e será rebaixada a Citroën da Volkswagen

Enquanto na Stellantis a Citroën é a marca de entrada, no grupo Volkswagen hoje essa função é da Skoda, mas vai mudar para a Seat

João Brigato

25/01/2024 06:00

Desde o ano passado, o grupo Volkswagen iniciou o movimento de migração dos carros da Seat para a Cupra. Isso porque ela está apostando na nova marca como uma espécie de Porsche da classe média e tem colhido bons resultados, com a Cupra vendendo mais que a Seat. Mas isso não significa que a marca espanhola original vai morrer.

Os boatos que circularam no ano passado cravaram que o fim da Seat estava armado por conta da substituição pela Cupra. Contudo, o grupo tem outros planos para ela. A realidade é que a Seat passará por um processo de transformação e reposicionamento dentro da família Volkswagen, passando a ser como a Citroën é para a Stellantis.

A marca francesa hoje é a porta de entrada da Stellantis, ficando abaixo de Fiat e Opel, além de dois degraus longe da Peugeot. A Citroën aposta em modelos com visual diferenciado e soluções criativas, mas sempre voltadas a baixo custo. E essa será a estratégia da Seat daqui para a frente, afirma a Autocar.

Marcus Gossen, CEO da Seat e da Cupra no Reino Unido, disse à publicação que a marca espanhola “terá um novo carro em cinco anos. Por isso, estamos trabalhando forte para ter o nível de entrada certo no grupo e isso será liderado pela Seat”. Ou seja, a marca será reposicionada abaixo até da Skoda, que é a porta de entrada da Volkswagen.

Com isso, a maneira com qual a Seat se reposicionará será com um elétrico de entrada. “Não temos um posicionamento quanto a carros elétricos na Seat hoje. Mas com o Volkswagen ID.1, só há como fazê-lo funcionar se compartilhar”. Ou seja, a estratégia que foi feita com Volkswagen up!, Skoda Citigo e Seat Mii deve ser repetida com o ID.1 e seus primos.