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BYD Dolphin pega fogo no Brasil e a culpa não foi da bateria

Hatch elétrico foi alvo de críticas por muitos acharem que a bateria que ocasionou o incêndio, porém a culpa foi do dono

3 min de leitura

Um BYD Dolphin  pegou fogo no último domingo (19) em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, e o caso chamou atenção nas redes sociais. As imagens mostravam o interior do carro tomado pelas chamas, mas, ao contrário do que muitos imaginaram, o incêndio não teve origem na bateria, e sim em uma recarga feita de forma totalmente improvisada.

De acordo com relatos de moradores, o dono do veículo usava uma extensão elétrica que vinha do segundo andar da casa para carregar o carro. Para evitar furtos, ele deixava o carregador portátil dentro do veículo, com as janelas parcialmente abertas. O equipamento estava apoiado sobre o banco traseiro quando começou a superaquecer, o que ocasionou o incêndio dentro da cabine.

O Corpo de Bombeiros foi acionado e conseguiu controlar as chamas antes que o fogo atingisse o conjunto de baterias. Apesar dos danos internos, a estrutura elétrica principal, como a bateria Blade de lítio-ferro-fosfato, permaneceu intacta.

Carregador queimado do BYD Dolphin após incêndio
BYD Dolphin [Divulgação]

Segundo informações do portal Motor1.com, moradores classificaram o caso como imprudência. “Foi pura imprudência do rapaz”, disse um deles. Outro afirmou que “ele deixava o carregador preso por uma fresta, com o fio passando de uma janela para outra. Era certo que daria problema”.

Clemente Gauer, membro do conselho diretor da ABVE (Associação Brasileira de Veículos Elétricos), também comentou o caso. Segundo ele, o incêndio não foi causado pelo veículo, mas pela forma incorreta de recarga.

BYD Dolphin [Auto+ / João Brigato]
BYD Dolphin [Auto+ / João Brigato]

“Pelos relatos iniciais, a provável causa foi o uso de uma extensão até a rua e o carregador portátil deixado confinado dentro do carro. Esse arranjo aumenta o risco de aquecimento e curto-circuito. Uma gambiarra como essa não deve ser replicada”, afirmou.

Gauer comentou ainda que o episódio serve de alerta.

“A perícia técnica ainda vai confirmar a causa exata, mas é importante reforçar que o fogo foi contido rapidamente e a bateria do Dolphin se manteve intacta. Os veículos elétricos são seguros, mas o risco está no uso incorreto de equipamentos”, concluiu.

Bateria Blade da BYD
Bateria Blade da BYD [Divulgação]

O BYD Dolphin usa uma bateria Blade de 44,9 kWh, feita com células de lítio-ferro-fosfato (LFP). Essa tecnologia dispensa o uso de cobalto, elemento comum em baterias de níquel-manganês-cobalto, e tem como principal vantagem a resistência superior ao calor e a impactos. 

Em testes de perfuração e esmagamento, a Blade não aparentou risco de explosões ou liberação de fumaça, o que mostra sua reputação de segurança. Segundo o Inmetro, a autonomia do modelo é de até 291 km.

E você, já tinha ouvido falar de recargas improvisadas como essa? Deixe seu comentário!


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3 comentários em “BYD Dolphin pega fogo no Brasil e a culpa não foi da bateria”

  1. Robson

    A culpa é de quem comprou o carro.
    Na próxima compra um toyota ou GWM…

  2. ALOIZIO BARROS DE SOUZA

    Culpa ou não do motorista, o fato é que esse lixo chinês não presta.

    • Rubens

      Já teve um? Qual foi sua experiência?

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Luiz Forelli

Estudante de jornalismo, sempre foi fascinado por carros desde pequeno. Passava horas dirigindo no colo da família dentro da garagem ou empurrando carrinhos pela casa, como se já soubesse que seu caminho estaria entre motores e rodas. Hoje, realiza o sonho de infância escrevendo sobre o universo automotivo com a mesma empolgação de quem brincava com um volante imaginário. No lugar do sangue, corre gasolina, e isso nunca foi segredo.

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