Um BYD Dolphin pegou fogo no último domingo (19) em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, e o caso chamou atenção nas redes sociais. As imagens mostravam o interior do carro tomado pelas chamas, mas, ao contrário do que muitos imaginaram, o incêndio não teve origem na bateria, e sim em uma recarga feita de forma totalmente improvisada.
De acordo com relatos de moradores, o dono do veículo usava uma extensão elétrica que vinha do segundo andar da casa para carregar o carro. Para evitar furtos, ele deixava o carregador portátil dentro do veículo, com as janelas parcialmente abertas. O equipamento estava apoiado sobre o banco traseiro quando começou a superaquecer, o que ocasionou o incêndio dentro da cabine.
O Corpo de Bombeiros foi acionado e conseguiu controlar as chamas antes que o fogo atingisse o conjunto de baterias. Apesar dos danos internos, a estrutura elétrica principal, como a bateria Blade de lítio-ferro-fosfato, permaneceu intacta.

Segundo informações do portal Motor1.com, moradores classificaram o caso como imprudência. “Foi pura imprudência do rapaz”, disse um deles. Outro afirmou que “ele deixava o carregador preso por uma fresta, com o fio passando de uma janela para outra. Era certo que daria problema”.
Clemente Gauer, membro do conselho diretor da ABVE (Associação Brasileira de Veículos Elétricos), também comentou o caso. Segundo ele, o incêndio não foi causado pelo veículo, mas pela forma incorreta de recarga.
![BYD Dolphin [Auto+ / João Brigato]](https://www.automaistv.com.br/wp-content/uploads/2023/06/BYD-Dolphin-9.jpg)
“Pelos relatos iniciais, a provável causa foi o uso de uma extensão até a rua e o carregador portátil deixado confinado dentro do carro. Esse arranjo aumenta o risco de aquecimento e curto-circuito. Uma gambiarra como essa não deve ser replicada”, afirmou.
Gauer comentou ainda que o episódio serve de alerta.
“A perícia técnica ainda vai confirmar a causa exata, mas é importante reforçar que o fogo foi contido rapidamente e a bateria do Dolphin se manteve intacta. Os veículos elétricos são seguros, mas o risco está no uso incorreto de equipamentos”, concluiu.

O BYD Dolphin usa uma bateria Blade de 44,9 kWh, feita com células de lítio-ferro-fosfato (LFP). Essa tecnologia dispensa o uso de cobalto, elemento comum em baterias de níquel-manganês-cobalto, e tem como principal vantagem a resistência superior ao calor e a impactos.
Em testes de perfuração e esmagamento, a Blade não aparentou risco de explosões ou liberação de fumaça, o que mostra sua reputação de segurança. Segundo o Inmetro, a autonomia do modelo é de até 291 km.
E você, já tinha ouvido falar de recargas improvisadas como essa? Deixe seu comentário!




A culpa é de quem comprou o carro.
Na próxima compra um toyota ou GWM…
Culpa ou não do motorista, o fato é que esse lixo chinês não presta.
Já teve um? Qual foi sua experiência?