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Verdade nua e crua

Carro elétrico: 4 verdades incômodas que ninguém quer contar por ser hipocrisia

Eles prometem salvar o planeta, mas escondem toneladas de poluição antes mesmo de sair da fábrica

9 min de leitura

Todo mundo já ouviu o discurso de que o carro elétrico é o futuro por ser silencioso, moderno e, acima de tudo, limpo. Mas essa história não é bem assim. A verdade é que os carros elétricos não são tão verdes quanto parecem, principalmente quando olhamos para o processo de fabricação das baterias, o impacto ambiental da mineração e o uso de energia suja na produção.

A seguir, listamos seis pontos que escancaram a hipocrisia por trás da mobilidade elétrica. Todos os dados, estudos e comparações foram baseados em pesquisas científicas e relatórios de montadoras, como a Volvo. O objetivo não é demonizar o elétrico, mas mostrar que ele ainda está longe de ser o salvador do planeta que muita gente imagina.

Produzir um elétrico emite mais CO2 que um carro a combustão

Fábrica da Tesla no México sairá do papel? Carro secreto da Tesla BYD e Tesla podem fazer parceria
Carro da Tesla na fábrica [divulgação]

Fabricar um carro elétrico gera mais emissões de carbono do que fazer um a combustão, e o maior vilão dessa conta é a bateria. Pesquisadores da Universidade de Tecnologia de Eindhoven, Auke Hoekstra e Maarten Steinbuch, mostraram isso em estudos de 2017 e 2019. Segundo eles, cada kWh de bateria pode emitir entre 87 e 175 kg de CO2, dependendo da matriz energética usada na produção. Na média, são 114,5 kg de CO2 por kWh.

Vamos pegar de exemplo a bateria de um Nissan Leaf da segunda geração que tem 62 kWh. Nessa conta, somente a bateria já emite 7,06 toneladas de CO2. Somando a carroceria, eletrônicos, estrutura e montagem, esse número chega fácil entre 13 e 15 toneladas de CO2 para um único carro. 

Nissan Leaf 2023 [divulgação]
Nissan Leaf [divulgação]

Já um carro a combustão o peso semelhante com motor, câmbio, tanque, escapamento fica entre 6 e 9 toneladas, segundo o Argonne National Laboratory e a Transport & Environment. A diferença é quase o dobro. E sim, a bateria é o principal fator que joga os números lá para cima.

Apesar disso, o carro elétrico tende a compensar essa emissão com o tempo, já que não emite CO2 enquanto roda. Mas isso só vale se a energia que o alimenta for limpa. No Brasil, onde 83% da matriz energética é renovável, a conta até melhora. Ainda assim, leva tempo até o elétrico empatar com um carro convencional. Vamos aos números:

  • Atualmente, o veículo mais vendido do Brasil é a Fiat Strada. Vamos pegar de exemplo a versão com propulsor 1.3 que consome, em média, 12 km por litro (seja etanol ou gasolina), e solta 2,3 toneladas de CO2 por ano, considerando uma média de 12 mil km rodados, segundo dados da KBB e do Inmetro.
  • Já um elétrico como o BYD Dolphin emite cerca de 50 g de CO2 por km, considerando a produção da eletricidade no Brasil. Em 12 mil km, isso dá 600 kg por ano.

Só que o Dolphin carrega nas costas uma bateria de 44,9 kWh, cuja produção emite aproximadamente 6,7 toneladas de CO2. Ou seja, de acordo com os estudos citados acima, só a bateria do BYD Dolphin consome quase 5 toneladas a mais de CO2 do que a fabricação de uma Strada inteira, que gira em torno de 6 a 7 toneladas.

BYD Dolphin [Auto+/ João Brigato]

Na prática, o elétrico leva entre 3 e 6 anos para compensar essas emissões iniciais. O tempo depende do modelo e da eficiência do carro a combustão usado como comparação. Um Tesla Model 3, por exemplo, com mais de 11 toneladas a mais na produção, demora até 6 anos para equilibrar a balança.

Ou seja, o carro elétrico só vira menos poluente depois de anos rodando. Antes disso, ele já causou um impacto ambiental pesado — e é esse detalhe que quase ninguém comenta.

A mineração de lítio e cobalto é ambientalmente desastrosa

Campos de Lítio nas salinas do Salar de Atacama, no norte do Chile
Campos de Lítio, no norte do Chile [Divulgação/Tom Hegen]

As baterias dos carros elétricos dependem de minerais como lítio, cobalto, níquel e grafite, que necessitam de um processo de extração intenso e bastante poluente. Só que, diferente do que muitas pessoas imaginam, esse processo não é nada limpo.

No Chile e na Bolívia, principais produtores de lítio do mundo, são necessários cerca de 2,1 milhões de litros de água para extrair apenas uma tonelada do mineral. Esse volume seria suficiente para encher uma piscina olímpica, algo que afeta de forma direta as comunidades locais e os aquíferos da região.

Vista aérea de lagoas de salmoura e áreas de processamento da mina de lítio no Deserto do Atacama, Calama, Chile
Lagoas de salmoura, no Chile [Martin Bernetti/AFP]

A maior parte do lítio do mundo é extraída de salares, que são grandes desertos de sal, na região chamada de Triângulo do Lítio. O lítio é dissolvido em uma salmoura subterrânea, ou seja, uma mistura de água salgada rica em minerais.

Para extrair esse lítio, as mineradoras bombeiam milhões de litros dessa salmoura para a superfície e colocam ela em enormes tanques abertos, chamados de piscinas de evaporação.

Cobalto é um dos elementos que produz a bateria do carro elétrico
Cobalto [Divulgação/LIVINGSTONE/AFP]

E aí a água evapora naturalmente com o sol e o calor, e os minerais vão ficando concentrados no fundo. O processo leva meses e às vezes mais de um ano até o lítio atingir a concentração ideal para ser coletado.

Só que para cada tonelada de lítio extraída, é necessário evaporar cerca de 2,1 milhões de litros de água. Esse volume absurdo vem do próprio aquífero subterrâneo e por isso desequilibra o ecossistema local e afeta as comunidades que dependem dessa água para agricultura, gado e até sobrevivência.

Cobalto extraído
Cobalto extraído [Junior Kannah/AFP]

Já o cobalto é extraído principalmente na República Democrática do Congo, que fornece cerca de 60% do cobalto do mundo. A mineração por lá costuma acontecer de forma intensiva, em minas abertas que deixam resíduos tóxicos expostos. 

Esses resíduos, como metais pesados, acabam contaminando rios, solos e a fauna local, além de trazer riscos à saúde dos trabalhadores — muitos dos quais são crianças em situações de trabalho precário, segundo o relatório da Amnistia Internacional.

Mercedes-Benz EQS SUV 450+ [Auto+ / João Brigato]
Mercedes-Benz EQS SUV 450+ [Auto+ / João Brigato]

Esse processo de mineração e refino dos minerais representa cerca de 40% do impacto climático total de uma bateria elétrica, segundo a emissora alemã Deutsche Welle. Ou seja, antes mesmo de um carro elétrico sair da fábrica, ele já causou um enorme estrago ambiental só pela forma como sua bateria foi produzida.

A energia usada na produção vem, em boa parte, de fontes sujas

A charge mostra um carro a diesel soltando fumaça, com o motorista dizendo "me sinto tão sujo". Abaixo, o mesmo carro, agora elétrico, ligado a uma tomada com uma usina fumegante ao fundo, e ele fala "me sinto tão limpo
A charge mostra um carro a diesel soltando fumaça, com o motorista dizendo “me sinto tão sujo”. Abaixo, o mesmo carro, agora elétrico, ligado a uma tomada com uma usina fumegante ao fundo, e ele fala “me sinto tão limpo [Reprodução]

Grande parte das baterias dos carros elétricos é produzida na China, que domina o mercado global. O problema é que cerca de 60% da energia elétrica da China ainda vem de usinas a carvão, uma das fontes mais poluentes do planeta. 

Ou seja, toda a cadeia de produção, desde o refino dos minerais, a montagem das células, até o funcionamento dos fornos industriais usados na fabricação consome uma energia extremamente suja.

Na prática, isso significa que a poluição que o carro elétrico deixa de soltar pelo escapamento não desaparece, ela só muda de endereço. Sai do escapamento e vai direto para a chaminé da usina elétrica. A diferença é, enquanto o motorista acredita estar ajudando o planeta, a emissão de CO2 continua acontecendo, só que escondida do olhar cotidiano.

Um estudo da Volvo é a resposta de toda essa matéria

Volvo XC40 Inscription [Auto+ / João Brigato
Volvo XC40 Inscription [Auto+ / João Brigato

Se ainda restava alguma dúvida do impacto ambiental na produção de um carro elétrico, a Volvo deu a resposta em um estudo realizado em 2021. A marca sueca decidiu comparar dois modelos praticamente iguais: o XC40 T5, com motor a combustão, e o XC40 Recharge, totalmente elétrico. A diferença entre eles está basicamente no conjunto mecânico.

A conclusão do estudo foi: produzir o XC40 elétrico emite 70% mais dióxido de carbono (CO2) do que fabricar a versão a combustão. Para ser mais exato, o modelo T5 gera cerca de 14 toneladas de CO2 durante a fabricação, enquanto o XC40 Recharge chega a 24 toneladas. Só a bateria do elétrico é responsável por 7 dessas 24 toneladas.

Volvo XC40 Recharge Pure Electric [Auto+ / João Brigato]
Volvo XC40 Recharge Pure Electric [Auto+ / João Brigato]

Ou seja, antes mesmo de rodar um único quilômetro nas ruas, o carro elétrico já tem nas costas um histórico de emissão muito maior do que o seu irmão a gasolina. 

O resumo de tudo não é o futuro, e sim o presente

Sim, os carros elétricos têm suas vantagens importantes, ainda mais em países com matriz energética limpa como o Brasil. Mas a verdade é que a produção deles ainda é suja, cara e cheia de impactos que são ocultados pelo marketing.

Enquanto isso não mudar e enquanto baterias de lítio forem fabricadas com energia de carvão e mineração predatória, o discurso do carro limpo não vale para nada. Não adianta olhar o cano de escape e ignorar tudo que veio antes.

Qual é sua opinião sobre os carros elétricos? Deixe nos comentários!


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44 comentários em “Carro elétrico: 4 verdades incômodas que ninguém quer contar por ser hipocrisia”

  1. Bruno

    Finalmente alguém teve a coragem de mostrar a verdade, com estudos embasados, sobre essa “pauta verde/eletrificação”
    * Sugestão de pauta:
    Os danos que o Biodiesel tem causado aos motores a diesel; e
    Os danos que o Etanol (álcool hidratado) tem causado aos motores a gasolina.

    • Joanicio Pereira Pacheco

      Verdade, apareceu alguém para falar a verdade sobre os carros elétricos, que poluem tanto quanto os a combustão

      • Frank Oliveira

        Amigo ou vc não leu a matéria, ou tem dificuldade de interpretação de texto. Um carro elétrico anula TODO o CO2 emitido no processo de produção entre 3 e 6 anos de uso. Já o carro movido a combustiveis fosseis, além do CO2 no processo de produção, só piora a cada ano que passa, quanto mais velho mais poluente. Entendeu???

    • Frank Oliveira

      Os dados não mentem. O carro elétrico de 3 a 6 anos anulou o CO2 do processo de produção enquanto o carro movido a combustíveis fosseis só piora a cada ano que passa. Resumindo, de acordo com a matéria, os elétricos são melhores em todos os sentidos, inclusive nesse. Portanto, minha escolha recai sobre híbridos e ou elétricos. Além de contribuir com o ambiente vc foge da palhaçada do aumentos abusivos de combustíveis. E isso não tem preço!

    • Heitor

      Só não levaram em conta a quantidade de CO2 emitida para produção de gasolina ou álcool. Isso sem falar dos danos que a indústria petrolífera vem causando ao meio ambiente a mais de 100 anos.

    • Robson

      Boa noite.

      Só que um carro a combustão que hoje se encontra a 30/25/20/15 anos nas ruas brasileiras, quanto de CO2 que esses veículos já poluiram até a presente data. No mínimo 10x mais.

      Resumindo,
      Carro eletrificado polui mais na sua fabricação.

      Combustão um pouco menos na fabricação, só que nossa frota é antiga. Novamente, temos veículos com 30 anos, 20 anos etc… Isso o texto não fala. Disparadamente o veículo a combustão polui muito mais ao longo de anos.

    • Gabriel

      Achei o texto enviesado, se considerar o tempo médiao de vida desse carro elétrico, se ele sobreviver 6 anos, na pior hipótese, já compensou o impacto ambiental. A bateria do leaf citado na reportagem tem duração de mais de dez anos, ou seja, mês o que vc troque a bateria por uma nova, em 3 anos ele já pagou novamente a pegada de carbono. Isso se considerarmos q o mundo n melhore a matriz energética. Se fossemos pensar somente no ponto colocado, poderíamos considerar comparar um motor à combustão com o de tração animal, que foi o que precedeu, a tecnologia está em evolução sempre, e usar energia renovável e limpa é uma tendência.

    • Sérgio Góes

      Enquanto o preço do elétrico estiver nas alturas, não abandono o meu à combustão. A matéria não é tendenciosa , como muitos querem fazer parecer. Tudo o que envolve a produção de um carro elétrico traz um sacrifício humano ainda maior que o de combustível fóssil. E a África, como sempre, é a cara da exploração.

  2. Anderson Nico

    Nunca mais quero carro a combustão. Tô indo pro meu segundo elétrico.

    • Luiz Carlos Silveira

      Tá cagando pra tudo que leu acima e pras consequências causadas. Tudo de bom para os teus descendentes que terão que viver num mundo todo ferrado por pura ganância e descaso com o planeta… parabéns…

      • Frank Oliveira

        Amogo ou vc não leu a matéria, ou tem dificuldade de interpretação de texto. Um carro elétrico anula TODO o CO2 emitido no processo de produção entre 3 e 6 anos de uso. Já o carro movido a combustiveis fosseis, além do CO2 no processo de produção, só piora a cada ano que passa, quanto mais velho mais poluente. Entendeu???

      • Edileudo

        É não irmão. A reportagem é bem clara. Em 3 anos, o carro elétrico já compensou e ganhou do a combustão. Como a média de vida de uma carro ultrapassa os 10 anos, serão 7 anos a menos de emissões. Isso se a eletricidade pra abastecer a EV vier de fontes sujas. Mas no Brasil, o ideal é o uso de placas solares. Ou seja, zero emissão desde o início e não após o terceiro ano. A reportagem é boa sim. Mas tendenciosa a enganar a favor dos barões à combustão, que estão desesperados. Pq a tecnologia do EV em relação à combustão é como a tecnologia de TV a Led ou plasma, que ninguém acreditava que ia substituir aqueles tubos enormes de TV…. Foi só questão de tempo…. Deixe de ser influenciável e vá logo economizar no seu EV e ajudar o planeta. Fica a dica, de quem possui um EV e um a combustão que vive na garagem por que ninguém lá em casa quer usar. E não quer pq gasta mais, polui mais, e apesar de ser mais potente, não tem o mesmo conforto que dirigir um EV. Vai por mim.

    • Evandro

      Quanto a BYD te paga?

  3. Anderson

    Muito boa reportagem!

  4. Marcos Jorge

    Excelente matéria !! Bem escrita, bem fundamentada. Traz informações novas e de modo independente. Parabéns a todos envolvidos, pois atualmente artigos assim são raridade.

  5. Humberto

    Esquecem de colocar na conta um fato muito importante, para produzir 1 litro de gasolina gasta-se quase 900W de energia. Logo, durante a vida útil de um carro a combustão a poluição é muito maior dio que a calculada de rodar na gasolina ao invés do etanol.

    • Eduardo

      Também esquecem de comentar o quanto se polui para distribuir o combustível fóssil. Matéria tendenciosa contra o elétrico.

  6. Wanderson

    Carro a combustão nunca mais! Daqui pra frente, só elétrico!

  7. Claudio

    A análise é notavelmente tendenciosa.
    1) Não considera no cálculo para o veículo a combustão a emissão de gases da indústria de petróleo (desde a extração até chegar no posto de gasolina). Mas para o elétrico considera nas emissões para geração de eletricidade.
    2) Não aborda tbm que do ponto de vista de saúde, mesmo que o carro elétrico tenha sua energia decorrente de usinas a combustíveis fósseis, seria melhor queimar estes combustiveis mais longe dos centros urbanos e não nas ruas em que respiramos todos os dias.
    Outra coisa, olhando para frente a indústria automotiva elétrica está começando e com certeza se tornará cada vez mais eficiente, minimizando ainda mais as emissões na produção e com responsabilidade social decorrente de pressão da opinião pública e governos.

    • Antônio Machado

      A reportagem traz meias verdades realmente. Concordo com suas colocações acima Claudio. Todo o processo produtivo dos combustíveis fósseis, distribuição, a questão de saúde em grandes centros e até o efeito cancerígeno da gasolina pra quem inala a longo prazo. Nada contra os combustíveis fósseis foi aprofundado só sobre elétricos. E a massa nunca analisa além do superficial.

    • Eduardo

      Sem contar que 75% do que se põe de combustível fóssil no carro é simplesmente queimado. Eficiência de 25% no motor térmico. Já o motor elétrico tem 95% de eficiência.

    • Torcendo

      Blz

    • Edileudo

      Bingo!👏🏻

    • Elias

      Falou e disse Cláudio. Está certíssimo.Imagina o tanto que um carro movido somente por gasolina polui.Polui na sua fabricação,na fabricação da gasolina e depois na queima dela no motor enquanto esse veículo rodar por anos e anos. Carro a combustão tem que deixar de existir o mais rápido possível. Um abraço.

  8. Luiz Carlos Silveira

    Olá Anderson “pi”-Nico. Tá cagando pra tudo que leu acima e pras consequências causadas. Tudo de bom para os teus descendentes que terão que viver num mundo todo ferrado por pura ganância e descaso com o planeta… parabéns…

  9. Evandro

    Um tapa na cara dos fanboys dos carros elétricos, que têm menos autonomia, menos pontos de carregamento, mais riscos de incêndio, muito maior consumo de pneus (coloca isso na conta da poluição também), são mais inseguros, etc… e que justificavam isso tudo com a sua “contribuição para salvar o mundo”… Kkkkkkk
    E quem acompanhou as notícias dos últimos dias, sabe que as fraudes e as políticas adotadas pela BYD, GWM, etc… podem levá-las à falência com as dívidas bilionárias que já acumulam. Sabe que estes carros estão perdendo qualidade e segurança para compensar os enormes prejuízos que estão causando aos fabricantes chineses.
    Logo teremos montanhas de baterias jogadas por aí, pilhas de carros chineses imprestáveis e sem peças, e fábricas locais fechadas pela concorrência desleal dos chineses, com um monte de gente desempregada e uma economia devastada.
    Parabéns, “espertos”.
    Quando o brasileiro vai ser mais inteligente?

  10. Silvio

    Tudo bem, mas nessa conta não está contabilizado a poluição para a produção
    refino e transporte do petróleo.

  11. Evaristo

    Tô nem aí se polui mais ou menos! Quero é ter carro tecnológico movido a energia que não pago pois tenho gato na luz!

    • Elias

      Kkkkkk. Vcs não são fáceis.Me diverti com seu comentário. Tava meio tenso com alguns comentários,o pessoal já começa se desentender, aí vem vc posta isso,pra deixar o pessoal mais “relex”. Melhor fazer um comentário desse,do que ficar brigando pela internet.Paz e amor a todos.

  12. Paulo Fernando Menezes Almeida

    A energia a carvão, é que deveria ser banida do planeta, o mais breve possível. Com tantas opções de produção de energia limpa, não se concebe mais o uso do carvão.

  13. Kennedy

    Muito boa a matéria, parabéns..

  14. Dirceu

    A tecnologia dos elétricos como qualquer outra tem um monte de problemas, mas a maioria desses problemas já tem soluções que vão muito além dos carros em si, os carros elétricos já estão prontos e quanto mais rápido forem introduzidos no mercado mais rápido as soluções para todos esses problemas se tornarão viáveis

  15. Antônio Carlos

    O ser humano só entende a realidade do mal quando já é ta
    rde prá tratar da doença .

  16. Rogério Moraes

    Se vc comprar um carro elétrico e usá-lo por 10 anos, acredito que o meio ambiente sai ganhando. Estudos recentes revelam que a bateria de um carro elétrico pode durar 20 anos sem necessidade de reposição.

  17. Cpm2k

    Ainda bem que é a tecnologia evolui, no futuro teremos processos mais sustentáveis, por enquanto é feio mesmo.

  18. Ronaldo

    Boa matéria. Mas realmente não comprei um carro elétrico pensando no meio ambiente e sim na economia no meu bolso. Estou economizando R$ 1200 por mês em comparação com antigo carro que já era a gás.

    • Elias

      É isso aí Ronaldo. Os carros elétricos é um caminho sem volta. Daqui umas décadas vão mostrar que são melhores,se o Putin deixar e não acabar virando uma guerra generalizada esse mundo.

  19. Victor Hugo PC

    Que matéria tendenciosa! Claro que produzir baterias também polui mas … Evaporar água?? A água não é poluição e segue seu ciclo e evapora e chove e entra pro aquífero de novo. O lítio já estava aí a gente apenas coletou. Mas deixa estar já inventaram baterias de sódio vc vai alegar que sal do mar é poluição?!? Cobalto idem se a mineração precisa melhorar seus processos ok mas você omitiu a mineração de petróleo o refino o transporte e a distribuição e vai dizer que isso não é poluente?? A China usa carvão mas ela pode passar a usar eólica solar e até nuclear limpa mas também podemos vir a fabricar baterias no Brasil onde a energia é mais limpa… Só conversa fiada de fumacento…

  20. DANIEL MARQUES PEREIRA

    O primeiro passo foi dado. Com veículos a combustão temos, além da emissão de poluentes na cadeia produtiva do combustível, temos também a emissão descentralizada geradas pelos veículos. Com os veículos elétricos, eliminamos a emissão descentralizada, passando o foco agora para cadeia produtiva.

  21. WEDISON

    ALGUÉM RESOLVEU MOSTRAR O LADO SUJO DO CARRO ELÉTRICO E NÃO MOSTROU TODO O LADO SUJO DO CARRO A COMBUSTÃO. SÓ QUE DEVE SER MUITO BOM ANDAR NUM CARRO, QUE NUNCA PARA NUM POSTO PARA ABASTECER COM GASOLINA, MISTURADA COM ÁLCOOL, QUE ESSE BANDO DE CANALHAS ESTÃO NOS OBRIGANDO A COMPRAR. ESSE PAÍS SÓ VAI MELHORAR QDO A GANÂNCIA DO SER HUMANO ACABAR. NUNCA.

  22. Caio

    Prefiro o elétrico já que gero minha própria energia em casa, com placas solares, do que pagar imposto e taxas na gasolina que cada vez mais só aumenta a quantidade de álcool. Vc paga gasolina e leva 30% de álcool. Somos brasileiros, aceitamos tudo que o governo impõe pra nós.

  23. Milton Barbosa

    É muita hipocrisia do autot da matéria não considerar a poluição gerada na produção, refino, transporte e queima do petróleo. Também não vi uma palavra dos impactos na produção do etanol, aliás ainda diz ser limpa, o que é uma inverdade. Para cada litro de etanol produzido gera 14 litros de Vinhaça, um resíduo altamente poluidor dos solos, das águas, e grande gerador de gás de efeito estufa. A vinhaça é 100 vezes mais poluidor do que o esgoto doméstico, (fonte: Prof. Cortez UNICAMP). So posso pensar que esta matéria foi patrocinada pelo pessoal fo petróleo ou usineiros! Estou no meu segundo elétrico, e para combustão nunca mais!

  24. Daniel Bacellar

    Que belo amontoado de besteiras! O carro à combustão pilui o mesmo que o elétrico para ser produzido e o combustível polui muito mais em seu processo de extração e refino. A bateria tem um custo ambiental, mas só é produzida uma vez e dura todo o tempo de vida do carro. O carro à combustão usa muito mais derivados de petróleo durante toda sua vida útil. A energia elétrica pode ser produzida de diversas formas, mas no Brasil é quase toda de fontes sustentáveis. Um motor à combustão custa muito mais para o ambiente para ser produzido que um motor de carro elétrico. Esse artigo é todo uma enorme mentira.

  25. Esdras Ferreira

    Essa reportagem é falha, pois usaram um carro elétrico top para comparar com um veículo a combustão pequeno. No nosso país o carro elétrico mais vendido é o dolphin mini que tem uma bateria muito menor.
    Segundo a Grok 3:
    “Produção de um carro elétrico pequeno:
    – Estudo da Union of Concerned Scientists (UCS): Um estudo da UCS estima que a produção de um carro elétrico de pequeno porte emite cerca de 8-10 toneladas de CO2 equivalente (tCO2e).
    – Estudo da Swedish Environmental Research Institute: Outro estudo estima que a produção de um carro elétrico de pequeno porte emite cerca de 6-8 tCO2e.”

    Peguemos a média destes estudos, dá 8 toneladas (6 toneladas a menos do que na reportagem). Isso iguala a emissão
    para produzir ambos os carros na prática.

    Outra falha é que no Brasil a energia é um pouco suja, mas 90% dos donos de carro elétrico no país possuem painéis solares. Isso deixa a emissão anual de CO2 quase zero para os carros elétricos.

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Luiz Forelli

Estudante de jornalismo, sempre foi fascinado por carros desde pequeno. Passava horas dirigindo no colo da família dentro da garagem ou empurrando carrinhos pela casa, como se já soubesse que seu caminho estaria entre motores e rodas. Hoje, realiza o sonho de infância escrevendo sobre o universo automotivo com a mesma empolgação de quem brincava com um volante imaginário. No lugar do sangue, corre gasolina, e isso nunca foi segredo.

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