Curiosidades

5 carros bizarros baseados em modelos vendidos no Brasil

Derivados diretos ou versões estranhas, esses cinco carros são verdadeiras bizarrices aos olhos dos brasileiros

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Citroën C2 [divulgação]

Ainda que o Brasil seja um mercado um tanto quanto peculiar aos olhos dos gringos, não somos só nós que produzimos variantes e versões bizarras de alguns carros. Só por aqui temos picapes compactas produzidas a partir de carros de entrada e, por muitos anos, fomos a terra dos aventureiros que não aguentavam uma estrada de terra.

Por isso, selecionamos aqui cinco variantes ou versões bizarras de carros que já foram vendidos no Brasil. Alguns são tão esquisitos, que somos agradecidos de nunca terem sido comercializados em nosso país.

Volkswagen Golf Plus / Sportsvan

Volkswagen Golf Plus [divulgação]
Volkswagen Golf Plus [divulgação]

Ao primeiro golpe de vista, esse carro pode até parecer um Fox requintado. Mas não. Produzido de 2004 a 2014, o Volkswagen Golf Plus era uma variante minivan do Golf, em uma época em que as minivans eram a grande sensação do mercado. A fórmula, contudo, era a mesma do Fox: um hatch altinho.

Em 2006, a Volkswagen lançou o CrossGolf, que era o CrossFox dos europeus, mas sem estepe na traseira. Basicamente uma versão aventureira do Golf Plus. O modelo foi sucedido pelo Golf Sportsvan, que é baseado na sétima geração do Golf, justamente um dos carros mais cultuados lançados pela Volkswagen no Brasil.

Fiat Stilo Uproad

Fiat Stilo Uproad [divulgação]
Fiat Stilo Uproad [divulgação]

Em uma época em que os Fiat Adventure eram moda, a divisão europeia da marca italiana resolveu fazer a versão deles da Palio Adventure. O problema é que usaram a já horrorosa perua Stilo para isso. O que havia de harmônico no hatch, foi destruído pela perua e estragado com a versão aventureira.

Diferentemente dos Fiat Adventure brasileiros, a Stilo Multiwagon Uproad (além do nome tosco) trazia apenas plásticos pretos cobrindo para-choque e laterais, sem muito charme. A grande maioria das unidades, para piorar, foi vendida em um inspirador tom de dourado. A única coisa legal dessa perua era o vidro traseiro que abria independente da porta. 

Volvo S60 Cross Country

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Volvo S60 Cross Country [divulgação]

Ainda que a Renault já tenha provado que fazer um sedã aventureiro é algo bizarro (não é, Logan CVT?), a Volvo achou que era uma boa ideia. Como a Volvo sempre produziu a perua aventureira V60 Cross Country e obteve sucesso, a marca escandinava acreditou que usar a mesma fórmula no sedã S60 daria certo. E obviamente não deu.

Ele foi um fracasso tão gigantesco que durou somente um ano/modelo tanto na Europa, quanto nos EUA. Um dia, talvez, essa versão se torne valorizada entre os colecionadores. Mas haja sorte para encontrar uma das 700 unidades produzidas e extremamente rejeitadas pelo mercado de usados.

Dacia / Renault Logan MCV

Perua Renault Logan
Dacia Logan MCV [divulgação]

Lançada em 2006, a versão perua da primeira geração do Dacia / Renault Logan era verdadeiramente bizarra. A perua contava com teto mais alto na traseira e porta-malas aberto por portas estilo van, com partes desproporcionais. Levava sete pessoas e contava com porta-malas que ia de 200 a 2.350 litros. 

Essa bizarra perua foi usada no Brasil como mula de testes para o Duster, mas chegou a ser cogitada para o nosso país – mas, por sorte, a Renault desistiu. Ela seguiu em produção de 2012 a 2022 na Rússia como Lada Largus. Na segunda geração, a Logan MCV se tornou uma perua comum, mas a fórmula original voltou agora com a Dacia Jogger, mas mais bonita. 

Citroën C2

Peugeot 206
Citroën C2 [divulgação]

O Peugeot 206 é o modelo mais icônico e importante da história da marca francesa, tanto que é o carro mais vendido deles até hoje. Apesar de ainda ser produzido no Irã, o Peugeot 206 não escapou de ter um irmão Citroën extremamente bizarro. E não é C3, que é equivalente ao 206. Mas sim sobre o C2 chinês, um dos carros mais bizarros já feitos por lá. 

De 2006 a 2013, a Citroën na China produziu o C2, que era a sua variante do Peugeot 206. O modelo não tinha relação alguma com o C2 produzido e vendido na Europa. Ele se diferenciava do Peugeot pelos faróis maiores, grade estilo Citroën, uma entrada de ar no capô de cada lado e lanternas traseiras desnecessariamente grandes. Era feio de doer.

 

Qual desses você teria na sua garagem? Conte nos comentários.

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