Já reparou que os carros das marcas de luxo não usam nomes normais em seus carros? Nomes como Classe C, Q8, Série 3, RX, CT6 e TLX são usados pelas fabricantes premium enquanto batismos regulares como Toro, Kicks, Ranger e Onix Plus são as preferências de marcas generalistas. Mas por que usar siglas difíceis de serem lembradas e que, muitas vezes, sequer fazem sentido? Há uma razão muito óbvia para isso.
Vamos primeiro pensar nos carros que, de fato, possuem nomes. Quando o batismo é muito forte, em geral o público acaba se referindo a ele por seu próprio nome, excluindo a marca. Exemplo: o dono de um Jeep Renegade, em geral, diz que tem um Renegade, não um Jeep. O mesmo acontece com um Equinox, que é referido sem o Chevrolet. E assim por diante.
Quando falamos de carros de luxo, as siglas são confusas, mas possuem um sistema próprio. Porém, as marcas preferem usá-las como maneira de obrigar, inconscientemente, que o nome do automóvel sempre seja dito junto à fabricante.
Como as pessoas falam

Veja como exemplo o Lexus RX450h que testei neste ano. Manobristas que pegavam o carro sempre se referiam a ele como “o Lexus”. Eu mesmo fazia isso ao falar dele para alguma pessoa, nunca usando RX450h. No máximo RX. Mas é mais comum que a marca seja a protagonista do nome do modelo.
Trazendo para exemplos mais corriqueiros e presentes nas ruas brasileiras, donos de Classe C, Série 3 e A4 costumam dizer que têm, respectivamente, um Mercedes, um BMW e um Audi, pouco usando o nome de fato de seus carros. É uma maneira de fortalecer o nome da marca, que é mais forte, do que o do próprio carro.

Legado familiar
Esse fortalecimento do nome da marca em detrimento do batismo próprio também tem relação com legado familiar. Já percebeu que muitas pessoas importantes, em geral, são mais conhecidas por seu sobrenome do que pelo nome de fato? O mesmo acontece com os carros de marca de luxo.
Você sabia que as marcas de luxo usam essa estratégia? Conte nos comentários.


