Enquanto a economia mundial começa a mostrar os primeiros passos de melhor com a diminuição dos casos de Covid-19, a indústria automotiva se prepara para mais um baque. A produção de carros foi afetada em escala global por conta da falta de semicondutores e chips. Mas Fiat, Peugeot e Mercedes-Benz apostam que a crise ainda não passará.
O grupo Stellantis (liderado por Fiat e Peugeot), além da Daimler (dona da Mercedes-Benz), apostam que a crise industrial perdurará até 2022. Carlos Tavares, presidente da Stellantis, em entrevista ao Automotive Press Association, relatou que “a crise dos semicondutores, de onde tudo que eu vi, e eu não tenho certeza se consigo ver tudo, vai durar até 2022 fácil”.
“Não vejo sinais suficientes de produção adicional vindo de fornecedores da Ásia a ponto de suprir a demanda no Ocidente em um futuro próximo”, completa o executivo. A Stellantis ainda acredita que seria difícil demais fazer a adaptação de novos chips e semicondutores para seus carros. Esforço que levaria pelo menos 18 meses.
![Peugeot 3008 GT Pack [Auto+ / João Brigato]](https://uploads.automaistv.com.br/2021/06/Peugeot-3008-GT-Pack-2_edited-750x450.jpg)
Situações opostas pelo mundo
A Chevrolet, por exemplo, tem vendido e produzido algumas picapes nos EUA sem start-stop e sem alguns elementos eletrônicos. Elas são entregues regularmente como se nada estivesse acontecendo. Alguns modelos da Ford tem sua parte eletrônica finalizada em concessionária nos EUA após entrega de componentes.
![Mercedes-Benz C 63 AMG S [Auto+ / João Brigato]](https://uploads.automaistv.com.br/2021/03/Mercedes-Benz-C-63-AMG-S-13_edited-750x450.jpg)
Já as marcas do grupo Stellantis que produzem no Brasil, como Peugeot, Citroën, Jeep e Fiat foram umas das poucas que não fecharam as fábricas ou reduziram o volume de produção.
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Acredito que o problema das montadoras é mais profundo. Se uma empresa tem alta demanda de componentes, para quem interessa vender quem paga bem e não a controla ou como no caso das montadoras que espremem seus fornecedores até quase quebrar além de querer saber tudo sobre composição de preços e ameaçam não comprar mais. Será que as montadoras agora não estão pagando o preço por essa política?
Caraca, um carrão, caro, e gatona, não vale apena, a CRV e mais econômica, fiquei surpreso, parabéns pela reportagem