Irmão esquisito do Kicks ganha itens que estarão no SUV nacional

Presente hoje somente na Europa e Japão, o Nissan Juke foi o representante da marca japonesa no segmento de SUVs compactos por muito tempo, até a chegada do Kicks. Desenvolvido no Brasil, o Nissan Kicks apresentou estilo bem mais contido e fácil de agradar do que o esquisito Juke. Mas o irmão exótico pode indicar o futuro do SUV nacional.

Isso porque, para a linha 2025, a Nissan apresentou mudanças importantes no interior do Juke, com elementos que podem aparecer no novo Kicks aqui no Brasil. Começa pelo painel de instrumentos totalmente digital de 12,3 polegadas. Sai de cena o painel meio digital que Kicks e Juke usavam, entra a tela configurável de alta definição.

Há também uma nova central multimídia, também de 12,3 polegadas, com tela de melhor definição do que a hoje usada no Nissan Kicks. Ela conta com Android Auto e Apple CarPlay sem fio. Na Europa, há opção de conexão com internet para atualização em tempo real dos mapas embarcados diretamente na central. A tela, inclusive, é inclinada para o motorista.

O novo Nissan Juke também recebeu couro de melhor qualidade no volante – antes ele usava o mesmo material rugoso do Kicks. Além disso, o porta-luvas ficou maior e há entradas USB do tipo A e do tipo C espalhadas por todo o interior do SUV compacto. Detalhes como esses podem aparecer no novo Kicks por aqui.

Por falar em Kicks, o Juke finalmente recebeu os assentos Zero Gravity do SUV brasileiro, que são muito elogiados. Outra novidade para o modelo europeu é a reintrodução da pintura amarela para a carroceria. O tom, segundo a Nissan, era bastante pedido pelos consumidores e não estava presente nessa geração.

Possibilidade de um Kicks híbrido?

Vale lembrar que o Nissan Juke usa a plataforma CMF-B, a mesma que será empregada no novo Kicks. Ele conta com motor 1.0 três cilindros turbo de 117 cv e 20,4 kgfm de torque que pode ser o escolhido para o modelo nacional. Lá fora traz câmbio manual de seis marchas ou dupla embreagem com sete velocidades.

Outra opção de motorização é o Juke Hybrid com um 1.6 quatro cilindros aspirado de 94 cv ligado a um motor elétrico de 49 cv. Nesse caso, ele conta também com um minúsculo motor elétrico no lugar do alternador e uma transmissão multimodos automática que gerencia o motor elétrico e o combustão.

Acha que o Nissan Juke faria sucesso se fosse vendido no Brasil? Conte nos comentários.

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