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Ordem na casa!

Novo CEO da Stellantis promete que erros do grupo serão consertados

Antonio Filosa, CEO da Stellantis, também exige que seus funcionários parem de dizer que são ex-FCA ou ex-PSA

3 min de leitura

Depois de comandar o Brasil com pulso firme e promover a rápida expansão de Jeep e Fiat no nosso território, Antonio Filosa agora é CEO da Stellantis. E o italiano com raízes brasileiras já está mexendo na casa com novas ações e mudanças organizacionais. Uma delas é a proibição de falar sobre ex.

De acordo com o Automotive News, Antonio Filosa baixou uma ordem dentro do grupo na qual se torna proibido dizer que o funcionário é ex-FCA ou ex-PSA. “Somos todos Stellantis”, diz o CEO ao reafirmar que a união entre os grupos já é sólida e existente há quatro anos. Vale lembrar que a Stellantis é justamente o casamento entre os grupos PSA e FCA.

Contudo, se há doze anos as pessoas ainda chamam a Ram 1500 de Dodge Ram, quem dirá acostumar que PSA e FCA não existem mais. Por falar nisso, a administração anterior de Carlos Tavares foi turbulenta e algumas de suas ações já foram desfeitas. A morte do motor Hemi V8, por exemplo, já foi revertida. E havia sido feita a mando do ex-CEO.

Ram 1500 Laramie vermelha parada de frente com morro ao fundo
Ram 1500 Laramie [Foto: Auto+ / Rafael Pocci Déa]

“Não há nenhum erro da Stellantis que não possa ser arrumado com os acertos que a Stellantis está fazendo”, comenta Filosa. O executivo ainda reforçou que os rumores sobre a venda da Maserati para a Chery não serão concretizados. Inclusive, a marca do tridente passará a trabalhar em conjunto com a Alfa Romeo para reduzir custos e aumentar a eficiência.

Salvando marcas…ou não

Além disso, a Stellantis está empenhada em salvar a Chrysler, que ficou largada às traças durante a administração de Tavares. A marca ganhou um novo centro de design e vai ter mais investimentos do que antes, especialmente na criação de modelos para preencher lacunas de mercado não atendidas por outros modelos do grupo.

Imagem mostra Chrysler Pacifica híbrida. Pacifica elétrica já está nos planos da marca
Chrysler Pacifica PHEV [divulgação]

O problema agora é com Abarth e Lancia. A divisão esportiva não tem mostrado tantos resultados positivos em sua virada elétrica na Europa. Um contraste com o Brasil onde ela ganhou corpo com modelos a combustão e também colocará o veneno do escorpião na próxima geração da Fiat Toro.

Já a Lancia voltou a se tornar uma marca global com concessionárias na França, Espanha, Bélgica e Luxemburgo, além dos 160 pontos de venda na Itália. O reforço na linha veio com o novo Ypsilon, que é um Peugeot 208 chique. Mas o visual controverso e a falta de destaque frente ao francês fez com que ele se tornasse um fracasso. Com isso, a Lancia pode morrer.

Você acredita em uma reviravolta na Stellantis com o novo CEO? Conte nos comentários. 


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João Brigato

Formado em jornalismo e design de produto, é apaixonado por carros desde que aprendeu a falar e andar. Tentou ser designer automotivo, mas percebeu que a comunicação e o jornalismo eram sua verdadeira paixão. Dono de um Jeep Renegade Sem Nome, até hoje se arrepende de ter vendido seu Volkswagen up! TSI.

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