Depois de comandar o Brasil com pulso firme e promover a rápida expansão de Jeep e Fiat no nosso território, Antonio Filosa agora é CEO da Stellantis. E o italiano com raízes brasileiras já está mexendo na casa com novas ações e mudanças organizacionais. Uma delas é a proibição de falar sobre ex.
De acordo com o Automotive News, Antonio Filosa baixou uma ordem dentro do grupo na qual se torna proibido dizer que o funcionário é ex-FCA ou ex-PSA. “Somos todos Stellantis”, diz o CEO ao reafirmar que a união entre os grupos já é sólida e existente há quatro anos. Vale lembrar que a Stellantis é justamente o casamento entre os grupos PSA e FCA.
Contudo, se há doze anos as pessoas ainda chamam a Ram 1500 de Dodge Ram, quem dirá acostumar que PSA e FCA não existem mais. Por falar nisso, a administração anterior de Carlos Tavares foi turbulenta e algumas de suas ações já foram desfeitas. A morte do motor Hemi V8, por exemplo, já foi revertida. E havia sido feita a mando do ex-CEO.

“Não há nenhum erro da Stellantis que não possa ser arrumado com os acertos que a Stellantis está fazendo”, comenta Filosa. O executivo ainda reforçou que os rumores sobre a venda da Maserati para a Chery não serão concretizados. Inclusive, a marca do tridente passará a trabalhar em conjunto com a Alfa Romeo para reduzir custos e aumentar a eficiência.
Salvando marcas…ou não
Além disso, a Stellantis está empenhada em salvar a Chrysler, que ficou largada às traças durante a administração de Tavares. A marca ganhou um novo centro de design e vai ter mais investimentos do que antes, especialmente na criação de modelos para preencher lacunas de mercado não atendidas por outros modelos do grupo.

O problema agora é com Abarth e Lancia. A divisão esportiva não tem mostrado tantos resultados positivos em sua virada elétrica na Europa. Um contraste com o Brasil onde ela ganhou corpo com modelos a combustão e também colocará o veneno do escorpião na próxima geração da Fiat Toro.
Já a Lancia voltou a se tornar uma marca global com concessionárias na França, Espanha, Bélgica e Luxemburgo, além dos 160 pontos de venda na Itália. O reforço na linha veio com o novo Ypsilon, que é um Peugeot 208 chique. Mas o visual controverso e a falta de destaque frente ao francês fez com que ele se tornasse um fracasso. Com isso, a Lancia pode morrer.

Você acredita em uma reviravolta na Stellantis com o novo CEO? Conte nos comentários.


