Para desespero dos fãs, a Chevrolet montou o último exemplar do Camaro em dezembro de 2023. “Embora sem anunciar um substituto imediato, tenha certeza de que a história do Camaro não está encerrada”, comentou à época Scott Bell, vice-presidente global da marca. Ainda não há sinais concretos sobre a chegada de um novo Camaro.
Contudo, um executivo de alto escalão da General Motors falou recentemente sobre as perspectivas da nova geração do esportivo. Mark Reuss, presidente da GM, declarou ao site The Detroit News que o esportivo teria que atender a critérios específicos antes de retornar.
“Acredito que essa fórmula de beleza, funcionalidade e diversão é importante. Caso estivéssemos trazendo o Camaro de volta, essa seria a estratégia de produto a seguir — e temos capacidade para fazer isso”, afirmou. Mesmo assim, ele reconheceu que “esse segmento está diminuindo”, citando tanto o Ford Mustang quanto sua variante elétrica, o Mustang Mach-E. Apesar da retração, no primeiro semestre deste ano, o Mustang somou 23.551 unidades emplacadas nos EUA, contra 21.785 unidades do Mach-E, segundo o Motor1 USA.

O Chevrolet Camaro vai voltar de vez?
Um relatório recente indicou que a proposta de reviver o Chevrolet Camaro estava fora dos planos da General Motors por razões mercadológicas. Afinal, o Ford Mustang — principal concorrente — caiu 14,2% nas vendas entre janeiro e junho, após registrar queda de 9,5% no ano passado.
Um dos motivos da retração do Mustang está no preço inicial: US$ 33.610 (aproximadamente R$ 188.474, em conversão direta, sem os impostos e as taxas, no mercado norte-americano. Ainda assim, o modelo continua sendo visto como um segundo carro na garagem — o que também valeria para um futuro Chevrolet Camaro.


Para o novo Chevrolet Camaro ter sucesso, porém, ele precisaria manter o motor a combustão. Essa ideia foi reforçada por Tony Roma, engenheiro-chefe do carro: “Ninguém quer uma versão elétrica do nosso carro”. É um caminho que a Stellantis já sinalizou ao anunciar o retorno do V8 Hemi para 2026. Isso reforça a ideia de que a paixão dos americanos pelos motores grandes ainda está viva — especialmente quando se fala em carros de desempenho.
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