Chevrolet Tracker 2026: qual a diferença do atual para o novo?

A Chevrolet revelou nesta terça-feira (1) as primeiras imagens do novo Tracker 2026, que estreia em julho com seu primeiro facelift desde o lançamento da atual geração, em 2020. Com mudanças concentradas principalmente na dianteira e no interior, o SUV busca se atualizar frente à concorrência, que já oferece mais equipamentos e cabine mais moderna.

A frente é o ponto de maior destaque do novo Tracker. O SUV abandona o farol em peça única e passa a adotar um conjunto óptico tripartido, com DRL de LED na parte superior, farol principal ao centro e os novos faróis de neblina, posicionados em um novo desenho de para-choque. 

A grade também mudou e agora traz um padrão do tipo colmeia, e permanece com a moldura em cromado, mas o logotipo da Chevrolet desce da parte superior para o centro da grade.

Nas laterais, a principal diferença está nas novas rodas de liga leve de 17 polegadas com desenho exclusivo para as versões mais caras. Já a traseira traz lanternas com novo acabamento escurecido, mas permanece com o formato geral. Não há mudanças visíveis no para-choque traseiro.

Por dentro, o novo Tracker evolui bastante. A versão RS exibida pela GM adota o mesmo conjunto de painel do Spin reestilizado. O quadro de instrumentos digital com tela de 8 polegadas e nova central multimídia MyLink de 11 polegadas, é todo integrado por uma peça. 

A atualização traz um ar mais moderno para o interior, que estava defasado em relação aos rivais. O volante mantém o desenho anterior. O modelo, no entanto, ainda não apresenta sinais de que terá piloto automático adaptativo. 

Mesmo com frenagem autônoma de emergência e alerta de ponto cego nas versões LTZ, Premier e RS, o volante não exibe os comandos típicos do ACC, o que indica que o SUV deve manter apenas o piloto automático convencional.

Motor permanece e sem híbrido-leve (por enquanto)

A motorização não muda e o Tracker 2026 continua com os conhecidos motores turbo flex da família CSS Prime. As versões de entrada usam o 1.0 turbo de três cilindros de 117/121 cv de potência e 18,3/18,9 kgfm de torque, sempre com câmbio automático de seis marchas. 

Já as versões mais caras seguem com o 1.2 turbo de 139/141 cv e 22,4/22,9 kgfm. Ambos têm correia banhada a óleo, e a Chevrolet reforça que garante a durabilidade do conjunto mesmo se o cliente não seguir o plano de troca da correia fora da garantia.

Apesar dos rumores, a versão híbrida-leve não chega agora. Segundo o vice-presidente de comunicação e políticas públicas da GM South America, Fabio Rua, o sistema híbrido-flex ficará para 2026. Por ora, o novo Tracker foca apenas no visual renovado e nos novos equipamentos de cabine.

O que achou das mudanças do novo Chevrolet Tracker? Prefere o novo ou antigo modelo? Deixe sua opinião nos comenários!