A GWM apresentou nesta quarta-feira (18) para o Salão do Automóvel dois dos seus modelos que podem ser vendidos aqui, mesmo que, oficialmente, ainda não exista qualquer plano comercial para eles. A marca trouxe ao pavilhão do Anhembi o Tank 700 e a minivan Wey G9 Max, dois carros enormes e luxuosos que podem ser vendidos no Brasil.
Esses modelos vieram apenas como clínica, uma espécie de pesquisa aberta ao público e se a recepção for boa, eles podem vir por importação. Porém, seriam carros de nicho. Isso porque o Auto+ apurou com a GWM que caso as vindas sejam confirmadas, eles custariam algo entre R$ 600 mil e R$ 700 mil, pegando consumidores que querem algo diferente.
Tank 700
O Tank 700 é praticamente o irmão bem maior do Tank 300 já vendido no Brasil por R$ 333.000, só que com proporções de assustar. Ele tem 5,09 m de comprimento, 2,12 m de largura, 1,99 m de altura e um entre-eixo de 3 m, além de um porta-malas de 566 litros.

Visualmente, ele tem estilo clássico de 4×4 quadradão, lembrando bastante o Mercedes-AMG G63, principalmente na postura, na altura.
Mas o que realmente chama atenção é o conjunto mecânico, que é um híbrido plug-in 3.0 V6 biturbo de 360 cv de 50,9 kgfm de torque ligado a uma transmissão automática de nove marchas. O conjunto trabalha com uma bateria enorme de 37 kWh que ao todo oferece 524 cv e 81,5 kgfm de torque.


GWM Wey G9 Max
O outro destaque da GWM é a minivan Wey G9 Max. Ela também tem proporções generosas, com 5,41 m de comprimento, 1,96 m de largura, 1,90 m de altura e um entre-eixo de 3,08 m. E apesar do tamanho, o visual é bem moderno, com linhas esculpidas, teto flutuante e uma lanterna traseira inteira em peça única.
Seu motor é o 1.5 turbo a gasolina aliado ao câmbio híbrido dedicado de quatro marchas que trabalham com dois motores elétricos em cada eixo. O resultado é uma potência combinada de 452 cv e 61,1 kgfm de torque. A bateria de 51,5 kWh permite rodar até 172 km em modo elétrico no ciclo otimista WLTC. A aceleração de 0 a 100 km/h fica na casa dos 5,7 segundos.

Em termos de tecnologia, a minivan tem sensor LiDAR no teto, que faz parte do sistema semiautônomo Coffee Pilot Ultra. No seu interior são duas telas de 15,6’’, painel digital de 12,3’’, head-up display de 26’’, carregador sem fio de alta potência, seletor de marcha eletrônico e bancos dianteiros com massagem.
O modelo exposto no Salão está configurado em 2 + 2 + 3, com a segunda fileira formada por poltronas individuais, com ventilação e aquecimento.

Eles chegam ao Brasil?
Por enquanto, não. A GWM insiste que são apenas estudos, modelos trazidos para ouvir o público. Mas se reação dos visitantes do Salão for positiva, existe a possibilidade de serem importados.

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