Rivais de certa forma, a Mercedes-Benz e a BMW estão negociando uma parceria inédita e que trará benefícios para as duas partes. A fim de reduzir seus custos de produção, a marca dona do sedan CLA está interessada nos motores de quatro cilindros da empresa responsável pelo esportivo M235. E segundo fontes relacionadas ao tema, um anúncio oficial será divulgado muito em breve.
A mídia Manager Magazin apurou mais detalhes desse possível casamento inédito. Segundo eles, os primeiros modelos da Mercedes-Benz a terem os motores da marca rival estão previstos para serem revelados em meados de 2027. A negociação ainda pode avançar e elas podem compartilhar propulsores eletrificados e até transmissões.
Com a parceria, a montadora que cuida do SUV GLA teria redução nos custos de produção e nos trabalhos de pesquisa e desenvolvimento. Assim, conseguiria ter mais dinheiro no caixa. Além disso, ela poderia focar na criação de motores de seis e oito cilindros cada vez mais eficientes. Por outro lado, a BMW aumentaria sua fabricação de motores na Áustria e também ganharia mais dinheiro.

Como assim nova fábrica?
De acordo com o Autocar, as discussões da parceria entre Mercedes-Benz e BMW já estão no estágio de planejamento e negociações. A fonte entrevistada ainda pontuou que um anúncio oficial sobre este possível casamento deve ser amplamente divulgado até o último dia deste ano. Se aliar com a fabricante do SUV iX2 não é uma ideia tão descabida, principalmente para mercado como os Estados Unidos.
Em primeiro lugar, a BMW possui expertise na produção de motores de diversos tamanhos e potências. Eles ainda podem ter qualquer nível de eletrificação incorporados. Desse modo, os futuros carros da Mercedes-Benz podem tanto ter sistema híbrido (de qualquer nível) e 100% elétrico. Eles podem até servir como extensor de autonomia, o que ajudaria os carros movidos a bateria a terem um alcance ampliado.

Inicialmente, a parceria entre a Mercedes-Benz e a BMW deve ficar mais restrito ao mercado europeu. Mas, uma nova fábrica localizada nos Estados Unidos até chegou a ser cogitada. Desse modo, as duas marcas não teriam problemas com carros ou componentes importados e que receberiam altas taxas assim que chegassem em solo norte-americano.
No entanto, a nova parceria não vai acabar com os atuais laços. Hoje, a Mercedes-Benz tem união com a Geely e o motor 1.5 turbo semi-híbrido que equipa o CLA é o fruto dessa junção. E ainda tem o casamento com a Renault, em que o propulsor 1.3 turbo também semi-híbrido equipa diversos carros de sua gama. E não há confirmação que essa nova união traga benefícios para o Brasil, só nos resta aguardar.

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