O mercado automotivo está repleto de opções novas e as marcas tradicionais estão com medo do futuro. Por isso, os executivos da Mercedes-Benz já começaram a traçar os planos futuros. A meta é apostar fortemente nos SUVs, lançar um novo carro elétrico esportivo AMG e melhorar o relacionamento com os concessionários.
Recentemente, os executivos da marca fizeram uma reunião para decidir os próximos passos. De acordo com o Automotive News, a montadora quer focar inicialmente na sua linha de SUVs. Hoje, os modelos altinhos detém cerca de 40% das vendas gerais, mas eles querem que este índice chegue aos 55%.
Além disso, logo mais o GLC elétrico chegará às concessionárias do mundo todo, inclusive do Brasil. Seu principal apelo será a pegada robusta e desenho futurista. Aliás, Adam Chamberlain, CEO da Mercedes-Benz para os Estados Unidos, foi entrevistado pela mídia internacional e deu mais detalhes sobre o que o público pode esperar em relação aos desenhos dos futuros carros.
Muitas novidades sendo projetadas
Adam contou que os engenheiros vão aperfeiçoar cada vez mais os modelos para os consumidores norte-americanos. Ou seja, adaptar melhor ao gosto local. Ele ainda falou que automóveis com motor V8 e também com propulsor de seis cilindros estão no planejamento. Assim, a marca espera agradar mais a clientela e quem ainda não quer entrar na era da eletrificação.
Por outro lado, a AMG segue firme e forte nos testes do seu próximo modelo elétrico. Ele será esportivo com quatro portas, tendo pegada familiar. Sua estreia está prevista para acontecer apenas no fim de 2026 e ele quer dividir as atenções com o Porsche Taycan. Mas, a divisão esportiva não quer ficar para trás e já planeja outro SUV movido a bateria.
Outra aposta é o Mercedes-Benz mini Classe G. O novato estará entre os carros mais acessíveis da fabricante, seguirá com a estética quadradona do irmão maior e será elétrico. Pode ser que ele ganhe uma variante híbrida, mas isso só acontecerá mais para frente. Seu lançamento está previsto para 2027.
A montadora também está preocupada com seu relacionamento com os concessionários. Adam contou que os executivos querem melhorar a relação com as 384 lojas espalhadas pelos Estados Unidos. Ele pontuou que se a marca se sai bem nas vendas, as revendedoras também se saem. O executivo afirmou que o desejo da empresa é que ela esteja entre as cinco marcas de melhor relação com as concessionárias.
Tempo é dinheiro
Mas, todas essas mudanças precisam sair do papel em pouco tempo. O que acontece é que a rival da BWM quer atingir 400 mil vendas anuais na década de 2030. Ou seja, sua equipe precisa correr contra o tempo para enfrentar as novidades da fabricantes tradicionais e também as chinesas novatas.
Vale lembrar que seu domínio na China está bastante ameaçado nos últimos tempos. Por lá, a marca alemã sofre com rivais como a Denza, a qual acaba de chegar ao Brasil, Maextro, Zeekr e outras. Por isso que os executivos querem estar entre os líderes de vendas nos Estados Unidos, já que lá é um dos seus maiores mercados e não é ameaçado por chineses.
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