A Ram anunciou nesta segunda-feira (13) que a nova Dakota teve início de produção e revelou por completo seu visual final. O modelo será produzido na Argentina ao lado da prima Fiat Titano e chega ao Brasil no início de 2026, se posicionando como a picape média da marca contra Toyota Hilux, Ford Ranger e Chevrolet S10.
Apresentada na fábrica da Stellantis em Córdoba, a Dakota será lançada no mercado argentino ainda neste ano, com foco em exportação para toda a região. O projeto faz parte do plano industrial da Stellantis, que investiu R$ 2 bilhões para transformar o Polo Automotivo de Córdoba em um hub estratégico de produção de picapes na América do Sul.
A versão apresentada foi a Warlock, que tem apelo mais off-road, com o nome Warlock estampado na lateral da caçamba e visual reforçado por rodas de 17 polegadas com acabamento diamantado, pneus de uso misto, estribos laterais e a clássica Rambar.

Visual robusto e motor da Titano
A nova Dakota foi desenvolvida a partir da mesma base da Fiat Titano, e ambas derivam da picape chinesa Changan Kaicene F70, fruto de uma antiga parceria entre a PSA (hoje Stellantis) e a fabricante chinesa. A plataforma também deu origem à Peugeot Landtrek e à Ram 1200, vendida em outros mercados.
Mesmo com origem compartilhada, a Dakota traz uma identidade própria e mais alinhada ao DNA da Ram. A dianteira exibe uma grande ampla com o nome RAM destacado no centro, faróis afilados com assinatura em LED e um para-choque robusto com aberturas verticalizadas em preto onde abriga os faróis auxiliares. O capô tem o emblema RAM TURBO, em referência ao motor. O ângulo de ataque é também é bem elevado.



De perfil, a picape exibe rodas exclusivas, pneus de uso misto e molduras pronunciadas nos para-lamas. A traseira, vista rapidamente no vídeo de apresentação, mostra lanternas em LED e o nome RAM em destaque na tampa da caçamba.
A nova Ram Dakota será vendida no Brasil em três versões, todas equipadas com o motor 2.2 turbodiesel de quatro cilindros, que entrega 200 cv de potência e 45,9 kgfm de torque, acoplado ao câmbio automático de oito marchas, exatamente o mesmo conjunto usado na Fiat Titano e tração 4×4. O desempenho coloca a picape em linha com as principais rivais do segmento.



A Toyota Hilux tem 2.8 turbodiesel de 204 cv e 42,8 kgfm, a Chevrolet S10 entrega 207 cv e 52 kgfm com o mesmo motor 2.8, enquanto a Ford Ranger parte do 2.0 de 170 cv e 41,3 kgfm, chegando ao V6 de 250 cv e 61,2 kgfm nas versões topo de linha. Ou seja, a Dakota promete ficar próxima das líderes em força e desempenho, perdendo apenas para as opções V6 mais caras.
Em tamanho, ela também segue o padrão das médias, com cerca de 5,33 metros de comprimento, 1,96 m de largura, 1,85 m de altura e entre-eixos de 3,18 m. A caçamba deve suportar 1.109 litros de capacidade e suporta até 1.020 kg de carga útil.
Ram deu Ctrl C e Ctrl V no interior



Por dentro, o visual repete com bastante fidelidade a picape chinesa Changan Hunter, com painel e central multimídia interligados por uma única peça, ambas com 12,3 polegadas e conectividade com Android Auto e Apple CarPlay sem fio e navegação embarcada.
O console central elevado oferece carregador por indução para celular, entradas USB tipo C, freio de estacionamento eletrônico com auto-hold, modos de condução e bloqueio eletrônico do diferencial traseiro. A picape também conta com seis airbags e sistema de condução semiautônoma.



O acabamento aparenta boa qualidade, com destaque para o novo volante multifuncional, amplos porta-copos.
Foco regional e produção argentina
Com a Dakota, a Stellantis inicia oficialmente a produção da marca Ram na Argentina. O projeto vai gerar 1.800 empregos, sendo 400 dedicados à nova picape e 50% ocupados por mulheres.
“O lançamento da Ram Dakota é um exemplo concreto de como a integração local impulsiona a competitividade regional. O projeto fortalece nossa rede de fornecedores, gera empregos qualificados e permite fabricar veículos com padrões globais”, comentou Herlander Zola, presidente da Stellantis na América do Sul.

A nova Ram Dakota chegará ao mercado brasileiro no primeiro trimestre de 2026, posicionada entre a Rampage e a 1500.
Acha que a nova Dakota tem força pra encarar Hilux, Ranger e S10 no Brasil? Deixe seu comentário!




Picape chinesa com dna da Fiat, tô fora….
Enfrentar a temida FRONTIER tbm.
Vai vender entre 300 e 500 unidades por mês.
Tecnologia com certeza terá bem mais que as Toyotas…
Hilux é um dinossauro sem estabilidade e sem tecnologia.. Nem motor está prestando mais.
Tem que aguentar o serviço pesado e ir em oficina so pra trocar filtros e óleos como é a toyota e s10. No meu caso, claro, que mal escuto rádio. Na maior parte do tempo ando no campo e estradas de terra com muitos buracos, pedras, poeira e barro. Estão muita frecurite, luzinha e apps nao resolvem..Ademais, peças de hilux e s10 acha em qualquer boteco, o que baixa muito o custo de manutenção..o resto é resto
Vai depender muito de preço, pois enfrentar Hilux e Ranger quê já estão consagradas por aqui não é fácil.
Vai dar show, esperando pra comprar uma!
Seria mais uma opção para brigar com a bomba da Ranger. A S10 já está tomando o lugar dela, essa tem tudo para conseguir isso também. O lugar da Ranger é num ferro velho. Vendo a minha, finalmente. Só problemas e recalls todos os meses.
Será que você tem uma Ranger de verdade?
Se tiver a qualidade da rampage, preço competitivo, vai dar trabalho para os concorrentes…
Esperamos que seja competitiva tanto nos preços quanto na manutenção e que tenha boa qualidade nas peças e que só visita oficina esporadicamente. Vamos aguardar.
Se for barato vai vender bem . Não tem porque custar muito mais que a titano.