A Porsche apresentou o 911 Turbo S da geração 992.2 e ele é o mais potente da história. São colossais 710 cv, para acelerar de 0 a 100 km/h em rápidos 2,4 segundos, assim como foi 14 segundos mais rápido no tempo de volta no traçado de Nürburgring Nordschleife.
Apresentado no Salão do Automóvel de Munique, na Alemanha, ele usa o praticamente o mesmo sistema T-Hybrid do Carrera GTS. A energia vai armazenada na bateria de íons de lítio, instalada no porta-malas, com 1,9 kWh de capacidade e 400 volts.
Um motor elétrico fica entre o motor e a transmissão PDK de dupla embreagem e oito marchas. Além disso, diferentemente do Carrera GTS, emprega o motor Boxer (cilindros contrapostos) de 3,6 litros com um caracol, o Turbo S é biturbo.

A magia do novo Porsche 911 Turbo S
Os turbocopressores elétricos usam um motor no eixo conectando a turbina e o compressor, podendo girar o turbo quase que instantanemamente. Os motores eleminam a necessidade da waste gate (válvula de escape), pois freiam o turbo e direcionam a energia perdida para retornar à bateria ou ao motor de tração. As pás da trubina do Turbo S são menores em relação às do Carrera GTS.
Estão disponíveis 710 cv e 81,6 kgfm de 2.300 a 6.000 rpm. Ou seja, aparecem 62 cv a mais em relação ao Turbo S antecessor. A tração é nas quatro rodas, além do novo Turbo S receber uma atualização do Porsche Dynamic Chassis Control (PDCC), barras estabilizadoras ajustáveis permitindo uma resposta mais rápida.

De série, ainda há freios de carbono-cerâmica com discos de 16,5 polegadas na dianteira e de 16,1 polegadas no eixo traseiro. As pastilham usam um novo material, enquanto o sistema de exaustão usa silenciador e ponteiras de titânio.
No eixo traseiro também estão presentes os pneus mais largos, com medidas 325/30 ao invés de 315/30. Essa solução trouxe para-lamas abaulados, como manda a tradição, e foi empregada para auxiliar com a potência extra e peso maior proveniente do sistema híbrido. À frente, os pneus possuem medidas 255/30.

Aerodinâmica e peso
Também foram feitos ajustes aerodinâmicos e as grades frontais são ativas, que podem ser abertas para auxiliar no resfriamento quando necessário. Há também um difusor ativo na porção frontal, que atua conjuntamente ao spliter e a asa traseira. Essas soluções, de acordo com o fabricante, trouxeram uma melhoria de 10% no coeficiente de arrasto.
Apesar das melhorias, o peso é 82 kg maior em relação ao antecessor totalizando 1.737 kg. Mesmo assim, é um aumento pequeno para um modelo híbrido, e isso se refletiu no tempo de volta em Nürburgring de 7:03,92. Falando dos preços, nos EUA, o cupê Turbo S parte de US$ 272.650 (R$ 1.471.273, em conversão direta), enquanto a carroceria Cabriolet cobra US$ 286.650 (R$ 1.546.820, excluindo os impostos e as taxas).

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