Enquanto o Brasil vive com a segunda geração do Renault Duster, na Europa o SUV já vive na sua terceira geração desde 2024 e acaba de ganhar motorização micro-híbrida de 48 volts na Europa. Vale lembrar leste Europeu a Renault é conhecida como Dacia por ser a marca de baixo custo de origem romena do Grupo Renault.
O Dacia Duster ganhou a versão chamada de Hybrid-G 150 4×4, que estreia tanto no Duster quanto no Bigster, seu irmão maior. O sistema combina um motor 1.2 turbo de três cilindros com 48 volts, entregando 138 cv e 23 kgfm de torque, junto de um motor elétrico traseiro de 31 cv e 8,8 kgfm. No total, são 152 cv de potência combinada, deixando o Duster entre os mais fortes já produzidos.
Aqui no Brasil a configuração mais forte é configuração Iconic Plus, com motor 1.3 TCe (turbo-flex) de 156/163 cv e 25,5 e 27,7 kgfm de torque (gasolina/etanol). Há também o 1.6 aspirado flex de 109/112 cv e 15,2/15,3 kgfm de torque.

Voltando ao velho continente, além da eletrificação, o Duster traz um diferencial curioso, que é o bi-combustível, com tanques de gasolina e de gás liquefeito (LPG) de 50 litros cada. Isso garante uma autonomia declarada de até 1.500 km por abastecimento, um feito que promete reduzir os custos em até 30% em relação às versões somente a gasolina.
Câmbio, tração e modos de condução
Pela primeira vez, o Duster traz um câmbio automático de dupla embreagem de seis marchas, com direito a trocas manuais pelas aletas no volante. O motor elétrico tem até sua própria caixa de duas velocidades e pode desacoplar o eixo traseiro para economizar combustível. A tração 4×4 funciona até 140 km/h, e o motorista pode escolher entre seis modos: Auto, Eco, Neve, Lama/Areia, Lock e Controle de Descida.


A bateria é de 48V, pequena (0,84 kWh), mas suficiente para manter o motor elétrico atuando em até 60% do tempo de rodagem na cidade, segundo a marca.
O novo Duster europeu também aproveitou para ganhar detalhes de estilo e equipamentos. O acabamento da versão Journey passa a oferecer bancos com ajuste elétrico na lombar para o motorista, enquanto a versão Extreme adota rodas de liga leve pretas exclusivas.
E no Brasil?

Enquanto os europeus já contam com esse novo Duster eletrificado, o Brasil segue com a segunda geração, lançada em 2020, que recebeu uma leve atualização em janeiro de 2024, e ainda carrega o peso de um projeto antigo, vendido desde 2011, quando chegou para brigar com o Ford EcoSport. As vendas são modestas, dificilmente passando das mil unidades por mês, mas o modelo ainda resiste.
Mas o que irá acontecer com o Duster ainda é um mistério. Até onde sabemos, a Renault não tem planos de fazer a terceira geração do modelo no Brasil. A ideia é substituir o modelo por um novo SUV, que pode ser desenvolvido na Argentina ou no Complexo Ayrton Senna, em São José dos Pinhais, Paraná.

É especulado um SUV cupê que terá semelhanças com o Duster europeu, mas será uma versão adaptada para o mercado nacional, no lugar do modelo atual, com a nova plataforma modular CMF-B da Renault, que já equipa o Kardian, Boreal e a futura picape Niagara. O lançamento é previsto para 2026 e 2028, justamente com motorização híbrida.
E você, gostaria de ver a nova geração do Renault Duster no Brasil? Deixe seu comentário!




No Brasil sempre sobra o resto ou o produto de pior qualidade.
Tive na Europa em agosto e fiz passeio nesse nesse novo Duster e achei muito legal ao contrário do Yares Cross que achei muito pequeno.
O Duster brasileiro e muivo feio, e este Europeu é lindo ,se viesse para o Brasil eu compraria com certeza
O Duster brasileiro e muito feio, e este Europeu é lindo ,se viesse para o Brasil eu compraria com certeza
O vira-latas compra os dinossauros empurrados pelos pilantras europeus
Está mais que na hora da Renault melhorar no Brasil
Brasil infelizmente se posiciona nem mais como pais carroça, desrespeito total da Darsa em não trazer o novo Distribuição europeu… por mim pode substituir por outro que eu não compro. Duster já é consagrado no mercado brasileiro apesar de velho por um visual que não trouxe tecnologia e economia. Agora acertam a mão no Duster europeu e não traz.
Não vem para o Brasil, tem carros que não tem mercado em Países pobres com tendência de baixo crescimento para os próximos anos.
Na expectativa!.
Já vem com o cilindro de gás?
A bateria é muito fraca.
Amoo a Duster, um dos melhores carros que ja tivemos. Forte e manutenção barata. Mas realmente, o modelo dela esta ultrapassado. Gostaria muito da nova geração aqui no Brasil, e tambem 4×4.
Concordo! Compraria hoje este Duster 4×4 híbrido eúropeu.
Acho o desenho lindo e original, mesmo com as mudanças de detalhes sempre cada vez piores da Renault.
E claro que gostaria se já gosto da Duster atual quanto mais se vem melhor
Aguardo e acompanho com atenção o lançamento da geração III fo Duster aqui no Brasil.
Sou fã do carro desde 2012 e já estou no terceiro duster zero.
Seria bom que Duster europeu viesse para o Brasil, tração simples e 4×4. Não é vão que a Renault do Brasil caiu do quarto para o sexto lugar, podendo cair para o décimo lugar, em breve. Investe em produtos de baixo custo, exceto o Kardian.
Continuem achando que vamos esperar por eles…kkkkkk
Claro que sim, desejo a nova Duster no Brasil, sem enganação de Outro
Estou aguardando voltar a tração 4×4. Mesmo assim estou no quarto carro, mas esse será o último se não voltar pelo menos a suspensão traseira independente e opção de desligar o controle de tração.
Sim,eu gostaria de ver a nova geração do Renault Duster no Brasil!
Sim, eu gostaria de ver a nova geração do Renault Duster no Brasil
Com certeza, estou muito ansioso aguardando a nova versão, já comprei três DUSTER, 2012, 2015 e 2022. Está sendo um casamento sem previsão de separação. Adoro o carro.
Seria razoável pra aposentar as carroças!
Com certeza adoraria andar nessa máquina sonho de consumo 😃
Estou no primeiro Duster (versão Iconic Plus Tce 1.3 turbo), me surpreendeu, também acho o projeto ultrapassado, mas o carro é bom e forte. Já merece uma nova versão, esse da Europa é bonitão, teria sim, um bom mercado por aqui.
A China vai botar todos estes fabricantes no chinelo. Eles que se cuidem. A GM, FORD, VW, TOYOTA, HONDA, acham os brasileiros um lixo, pois modelos bons e eficientes não chegam ao nosso mercado e qdo chegam, com anos de atraso.