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Situação nada favorável

Stellantis estuda fechar fábricas para evitar multa do governo. Brasil está no meio?

A situação da Stellantis na Europa preocupa os executivos e o conglomerado pode fechar fábricas na região, tudo por medo de multas

3 min de leitura

A fim de cuidar melhor do meio ambiente, o governo europeu resolveu criar diversas leis rigorosas. E a Stellantis pode fechar diversas fábricas suas no continente para evitar multas bilionárias. O que acontece é que as fábricas locais das montadoras precisam se adequar aos limites de emissões de poluentes, se não vão sofrer com penalidades. Mas, a situação não está nada favorável para o conglomerado. Será que isso afeta o Brasil?

As multas impostas pelo governo europeu serão calculadas com base nos níveis de emissões entre 2025 e 2027, algo que aliviou os executivos das marcas. Até pouco tempo atrás, as emissões calculadas seriam apenas relativas ao atual ano de 2025. Sem esse reajuste de tempo, as multas aplicadas para as fabricantes poderiam ultrapassar os US$ 17 bilhões.

Mas, a coisa não está nada boa para a Stellantis. Jean-Philippe Imparato, um dos diretores europeus do grupo, revelou que essa história é bem delicada para o conglomerado. Ele disse que mesmo com o prazo estendido em até dois anos, a empresa não deve conseguir atingir a meta ideal. Ou seja, os executivos do grupo que cuida da Fiat, Ram e Citroën já encara a ideia de receber penalidades de até US$ 2,95 bilhões.

fiat grande panda amarelo de lateral com o nome Panda estampado nas portas
Fiat Grande Panda / novo Fiat Uno [Foto: Divulgação]

Brasil será afetado?

Imparato até chegou a discursar no parlamento europeu. Ele deu duas hipóteses sobre o futuro do conglomerado. Uma das opções seria incentivar um crescimento expressivo nas vendas dos carros elétricos das empresas que o grupo cuida em todo o continente. Vale lembrar que na Europa, os clientes podem optar pelo Citroën ë-C3, Peugeot e-2008 ou Fiat Grande Panda elétrico.

Porém, o continente ainda lida com infraestrutura de recarga enfraquecida. A outra opção seria cortar ao máximo a produção de modelos movidos a diesel e gasolina. E se essa medida for decidida, fábricas da Stellantis precisarão fechar as portas o mais rápido possível. De acordo com a Reuters, a planta Sevel, em Atessa (uma comuna na Itália), passa por uma rigorosa análise sobre seu futuro.

Peugeot e-2008 GT vermelho com partes pretas, DRL's acesos e visto de frente
Peugeot e-2008 GT [Auto+/ Felipe Yamauchi]

Ela pode tanto ter seu tamanho reduzido ou até ser fechada por completo. A instalação cuida da produção de veículos comerciais leves como Fiat Ducato e Peugeot Boxer. No Brasil, o conglomerado segue operando normalmente em suas três instalações. A planta de Betim, Minas Gerais, é responsável pela fabricação de carros como Pulse e Argo da Fiat. Já Porto Real, Rio de Janeiro, é o berço dos Citroën C3, Basalt e futuramente Jeep Avenger.

Por fim, Goiana, Pernambuco, cuida da fabricação dos Jeep Renegade e Compass. As três instalações seguem as normas brasileiras. Aliás, a planta nordestina receberá novidades em breve, com mais modelos a serem fabricados na região.

Qual a melhor saída que a Stellantis deverá tomar na sua opinião? Conte nos comentários


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1 comentário em “Stellantis estuda fechar fábricas para evitar multa do governo. Brasil está no meio?”

  1. infante

    Enquanto isto a China queimando carvão segue ganhando empregos.

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Felipe Yamauchi

Formado em jornalismo, é muito curioso e gosta de entender como tudo funciona. Como jornalista, já trabalhou no ramo de entretenimento, saúde, embarcações e agora fala de carros de uma segunda-feira até a outra sem nenhum problema. É um entusiasta da onda de SUVs.

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