A Uber quer expandir a maneira com a qual seus motoristas ganham dinheiro. Em momentos de ociosidade, os parceiros do aplicativo de transporte poderão treinar modelos de inteligência artificial em troca de remunerações. A ideia é, segundo a empresa, ampliar a modalidade de trabalho flexível.
Conforme revelado pelo CEO da Uber, Dara Khosrowshahi, em um evento na capital dos Estados Unidos, a Uber vai permitir que seus motoristas sejam remunerados por cumprir tarefas que treinam IA. Será possível fazer gravações de áudio, capturas e uploads de imagens, além de envio de documentos em várias línguas diferentes.
Os motoristas também serão convidados a carregar imagens de carros e fazer gravações em dialetos e idiomas diferentes para treinar os modelos de IA. Até mesmo tirar foto de cardápios em outras línguas poderá render uma remuneração dentro do aplicativo. Mas há também mudanças.

Além da inexplicável expulsão de Renault Kardian e Citroën Basalt da modalidade Black no Brasil, a Uber dará maior controle para seus motoristas. Será possível que motoristas mulheres escolham transportar somente outras mulheres por questões de segurança.
O aplicativo também ampliará as preferências de passageiros onde a avaliação mínima poderá ser escolhida. Haverá um novo mapa de calor que indica zonas de alta lucratividade e preços dinâmicos. Além disso, será mais fácil contestar reclamações e haverá uma maior tolerância para incidentes menores.
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