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Segredo: Fiat transfere Titano para a Argentina para voltar a vender o Doblo no Brasil

Uruguai passará a produzir as vans de porte compacto da Stellantis: FIat Doblo deve ser acompanhado dos primos Peugeot e Citroën

3 min de leitura

O forte investimento da Stellantis na linha de veículos comerciais têm mostrado resultado. O trio Fiat Scudo, Peugeot Expert e Citroën Jumpy reina sozinho no mercado, mas o grupo quer atacar em outra frente agora com modelos menores. E, para isso, tirou a Fiat Titano do Uruguai para produzir o novo Fiat Doblo e seus primos Citroën e Peugeot.

Fontes ligadas ao grupo contaram ao Auto+ que a Stellantis estuda atacar em duas frentes com os novos Fiat Doblo, Citroën Berlingo e Peugeot Partner. O trio virá importado da Europa em versões elétricas para brigar de frente com o Renault Kangoo E-Tech, que é, atualmente, o único furgão elétrico desse porte.

Titano muda para Argentina

Contudo, a maior força dos modelos será com a produção local. A transferência de Fiat Titano, Peugeot Landtrek e Ram 1200 para a fábrica de Santa Isabel, na Argentina, tem como objetivo abrir espaço na planta da Nordex para fazer as vans de menor porte. O mais forte é que Fiat Doblo será feito, enquanto Peugeot Partner e Citroën Berlingo ainda são dúvida.

interior novo Fiat doblo
Fiat Doblo [divulgação]

Isso porque, de todas as marcas da Stellantis, a Fiat é a que tem melhores resultados em vendas com seus veículos comerciais. Fiorino vende mais que Peugeot Partner Rapid, enquanto Scudo e Ducato quase marcam o dobro de emplacamentos em relação aos seus primos Peugeot e Citroën.

Entretanto, é possível também que a Stellantis siga a estratégia dos modelos maiores e os ofereça nas três marcas para ampliar fortemente a linha de modelos. O que ainda é não está certo é quanto à motorização dos furgões. Isso porque o motor diesel que equipa os modelos na Europa não é usado no Brasil. Por isso o trio ainda está em estudos.

Peugeot Partner cinza de frente
Peugeot Partner [divulgação]

Que motor o novo Fiat Doblo vai usar? 

Trata-se do 1.2 PureTech três cilindros turbo a gasolina com 110 cv. Aqui o equivalente é o T270 1.0 três cilindros turbo de 130 cv ou o Firefly 1.3 quatro cilindros aspirado de 107 cv. Ambos os motores teriam de ser adaptados para os furgões nacionalizados, o que explica o fato de estarem rodando no Brasil em testes desde o ano passado.

Como a capacidade de carga é menor do que uma tonelada, o motor diesel não será liberado para Fiat Doblo, Citroën Berlingo e Peugeot Partner. Outro ponto é que o trio será disponibilizado somente em versão de cargas, não de passageiros, ao menos inicialmente. Há mercado para isso, mas a Stellantis não vai arriscar.

Citroën Berlingo cinza de frente
Citroën Berlingo [divulgação]

Você está feliz com a volta do Fiat Doblo? Conte nos comentários. 


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16 comentários em “Segredo: Fiat transfere Titano para a Argentina para voltar a vender o Doblo no Brasil”

  1. Cristiano A.

    Vai ter o novo Doblo para passageiros ou só de carga?

  2. MWM

    "Outro ponto é que o trio será disponibilizado somente em versão de cargas, não de passageiros, ao menos inicialmente. Há mercado para isso, mas a Stellantis não vai arriscar."

  3. Natanael Reis de Carvalho

    Trabalho numa doblo taxi 2014, tenho que trocar devido a anuidade que meu município determina.
    Aí eu pergunto, não vai ter a Doblo passageiros.

  4. Beijamim

    Sendo proprietário de uma doblo adventure a quase 10 anos, ficaria muito feliz em ter a opção de substituí-la por esse modelo novo, cou ficar na torcida para que possam trazer a versão de passageiros também.

  5. Roberto

    Uma pena. Gosto muito do Doblo, tive um na família mas o motor 1.8 fazia absurdos 4 no álcool e 6 na gasolina comigo… Na estrada era uma maravilha, teria outro com certeza, 1.3 CVT ou 1.0t

  6. RO

    Faz falta um Doblo de passageiros. Era o único sete lugares de fato e não uma gambiarra onde os passageiros da terceira fileira sofrem. Hoje, mesmo um carro grande, como o SW4, quem vai na "cozinha" vai apertado.

  7. RO

    Já dirigi um 1.4. Pensa num treco lerdo ao maximo.. e o consumo não passava disso aí também não 😅

    • Roberto

      Tive um Punto com esse motor 1.4, 86cv (no Doblo eram 82cv se não me engano) e fazia 13 na estrada com álcool. Hoje faço 16 com o cronos 1.3.

  8. Paulo Gomes

    As pessoas compram carro não pela análise criteriosa da qualidade, mas pela marca. Já possuí uma Jumpy, da Citroen. Um excelente veículo, mas vende pouco. Agora veja o caso da Scudo, etiqueta Fiat. Vende o dobro da Citroen, porém, é absolutamente o mesmo carro. Tem explicação???

  9. RO

    O Doblo era muito pesado e caixote pra ele. Carros menores o consumo era mais equilibrado.

    • Roberto

      Sim, o formato não ajudava no consumo, mas o motor jurássico também não. Por outro lado, por dentro, mesmo um projeto antigo, era muito confortável para família. Com pequenos ajustes ainda hoje seria bom

  10. Júlio Cesar orizzi

    Bom dia a todos,
    ja tive uma Doblo 1.3 16v espetáculo de carro economia, tenho uma aventure hj 1.8 na cidade consigo 9,7 na comum na aditivada10.3 na estrada economia 13,5 lotada, se tivesse uma desta passageira compraria

  11. Laura Rizzi Rancoleta

    Espero ansiosamente o retorno da doblo para passageiros. Desde os anos 2000 é o meu carro. Tenho uma doblo adventure 2014 com 37 mil km. Quero uma zero mas… vamos aguardar

  12. Edmundo Junior Kajueiro

    Partner e Berlingo devem voltar apenas nas versões de carga mesmo, mas eu acho que a Stellantis deve lançar o Doblo em versões de passageiros também, com os motores 1.3 e 1.0 turbo.

    Com as baixas vendas da Aircross, a Stellantis precisa de um representante de maior volume no segmento de 7L e o Doblo seria perfeito pra incomodar a Spin.

  13. Luiz Fernando

    Concordo. A saída da Doblo deixou um espaço mal explorado.

  14. Schack Bauer

    Uma doblozinha de passageiros eletrica e moderna ia ser show

Os comentários estão encerrado.

João Brigato

Formado em jornalismo e design de produto, é apaixonado por carros desde que aprendeu a falar e andar. Tentou ser designer automotivo, mas percebeu que a comunicação e o jornalismo eram sua verdadeira paixão. Dono de um Jeep Renegade Sem Nome, até hoje se arrepende de ter vendido seu Volkswagen up! TSI.

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