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BYD registra no Brasil sedã que faz 1.300 km com um tanque

Versão híbrida do BYD Seal está registrada no Brasil e pode ser o próximo lançamento da marca por aqui. Mas o que impressiona é a autonomia

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Animada com o sucesso do Seal totalmente elétrico, a BYD pode, em breve, expandir a gama de versões do modelo. Registrado no INPI, o BYD Seal DM-i é a versão híbrida do sedã e que promete uma impressionante autonomia de 1.300 km com tanque e baterias cheios. O modelo é vendido na China por R$ 119 mil a R$ 170 mil (entre 166.800 e 236.800 yuans).

Usando conjunto parecido com o do Song Plus, o BYD Seal híbrido conta com versão 1.5 aspirada de 108 cv e 13,7 kgfm de torque ligado a um elétrico de 194 cv e 33,2 kgfm de torque. No SUV que é vendido no Brasil, o motor a combustão rende 110 cv e 13,8 kgfm, enquanto o elétrico entrega 179 cv e 32,2 kgfm. Ou seja, pouca diferença.

Outra opção para o Seal híbrido é o 1.5 quatro cilindros turbo de 136 cv e 23,5 kgfm combinado a um elétrico de 214 cv e 33,2 kgfm. A BYD não divulgou a potência total e torque combinado de nenhuma das versões. Para o Brasil, é provável que o mais potente venha, tanto para se diferenciar do Song Plus, quanto para se aproximar do Seal elétrico. 

BYD Seal DM-i [divulgação]
BYD Seal DM-i [divulgação]

Apesar de ser um modelo híbrido, o Seal DM-i consegue se comportar como um carro elétrico por boa parte do tempo. Afinal, só de autonomia elétrica são 200 km – autonomia real próxima a muitos carros 100% elétricos. Juntando ao tanque cheio de gasolina, ele pode rodar até 1.300 km. Ou seja, serão 7 tanques cheios a cada revisão, praticamente.

Maior e mais tradicional

Comparando ao Seal elétrico, o híbrido é 18 cm mais longo por conta da frente e traseira esticadas. Ele totaliza 4,98 m de comprimento, 1,89 m de largura (1,5 cm a mais), 1,49 m de altura (3,5 cm a mais), mas mantém os mesmos 2,90 m de entre-eixos. Visualmente também, há diferenças contundentes.

O Seal híbrido tem frente diferente, com para-choque com cinco aberturas de ar horizontais no meio do para-choque. O farol é parecido com o do elétrico, mas é um pouco mais largo. Na traseira, ele conta com lanternas conectadas maiores e um friso cromado no centro delas. A frase motivacional da BYD também é removida, substituída pelo logo BYD.

Já a cabine adota um estilo mais tradicional. No Seal híbrido, o volante tem três aros, enquanto o painel de instrumentos digital é integrado ao desenho do painel. Ainda que a central multimídia fique rodando, como em todo BYD, ela parece melhor integrada no sedã híbrido. Por fim, o console central tem desenho mais tradicional. 

BYD Seal DM-i [divulgação]
BYD Seal DM-i [divulgação]

Como a BYD prometeu que lançará ainda neste ano mais um carro, é grande a chance de que seja o Seal híbrido. Contudo, a marca prometeu que será um modelo inédito. Ou seja, levanta ainda mais dúvidas. 

Acha que o BYD Seal DM-i venderá no Brasil mais que o elétrico? Conte nos comentários.

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