Ford quer voltar para a F1 em casamento com a Red Bull

A Ford pode ser outra marca interessada no novo regulamento da Fórmula 1. Acertado para 2026, ele vai exigir o uso de motores movidos a combustíveis sintéticos, além de simplificar os componentes do conjunto híbrido, o que já atraiu Audi e Porsche para a categoria.

Inicialmente, o plano da Porsche era firmar uma parceria com a Red Bull, mas o acordo não vingou. Mesmo assim, a marca alemã segue disposta a entrar no grid. Como este acordo não deu certo, a Ford pretende justamente aproveitar o fracasso da negociação da Porsche para ser a parceira técnica da Red Bull.

Vale lembrar que a montadora do oval azul e o time de energéticos se conhecem de outras primaveras. A Ford atuou como equipe na F1 entre 2000 e 2004, mas utilizava a marca da Jaguar, que na época fazia parte de seu grupo. Como a equipe nunca decolou, a fabricante decidiu sair da categoria e vendeu o time para a Red Bull, que assumiu a operação em 2005.

Sem contar que os motores da americana moveram a Sauber nos anos 90, quando a Red Bull era sócia do time suíço. Ou seja, as duas empresas já trabalharam juntas em outros momentos, o que pode facilitar um eventual casamento.

Ford ou Honda? 

Oficialmente, a Honda deixou a F1 em 2021 – justamente no ano em que seu motor voltou a ser campeão. Para não ficar na mão, a Red Bull assumiu a operação dos japoneses, utilizando o mesmo projeto e fundando a Red Bull Powertrains, ou RBPT.

Mas ao analisar a lista de inscritos para 2023, é possível ver que há uma alteração no nome do time. Em vez de ser apenas RBPT, a lista da FIA mostra a inscrição dos motores como Honda RBPT, o que pode significar uma volta dos japoneses, que se arrependeram da saída no auge.

Com isso, pode ser que a Red Bull desista de buscar um novo parceiro para 2026. Afinal, o suporte da Honda pode fortalecer ainda mais a unidade motriz que dominou em 2022, já que os japoneses foram os responsáveis pela criação do projeto.  

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