Bezerra da Silva já dizia que malandro é malandro, e mané é mané. A malandragem está tão enraizada no espírito brasileiro, que até mesmo o mundo dos carros chegou a ser impregnado com soluções criativas. E não estou falando de gambiarras, mas sim soluções encontradas pelas fabricantes para burlarem leis. E até mesmo no exterior isso foi praticado.
VW Brasília
![VW Brasília [divulgação]](https://uploads.automaistv.com.br/2024/01/volkswagen_brasilia_2-750x450.jpeg)
VW Gol GTS / Ford Escort XR3
Ao ver a ficha técnica dos dois carros esportivos, é possível notar que a potência declarada é de 99 cv. Quando a Volkswagen lançou o Gol GTS, a lei da época dizia que carros com mais de 100 cv pagavam mais impostos. Então, para fugir disso, declarou que o motor AP 1.8 a álcool desenvolvia 99 cv.
E o que o Ford Escort XR3 tem a ver com isso? Bem, na época Ford e VW estavam casadas no Brasil, vivendo nos tempos da Autolatina. Quando o XR3 passou a utilizar o motor AP, a mesma lógica foi aplicada a ele. Segundo algumas fontes, a real potência do motor era de cerca de 110 cv.
Fiat Tempra 16v
![Fiat Tempra 16v [divulgação]](https://uploads.automaistv.com.br/2024/01/fiat_tempra_16v_2-door_br-spec_2_upscayl_4x_realesrgan-x4plus-750x450.jpg)
GMC 3500 HD

Originalmente, a Silverado não tinha 3.500 kg de peso bruto, mas chegava perto, com cerca de 3.300 kg. A GM então deu um jeito da picape superar esse número, para que pudesse ser considerada um caminhão, e não uma caminhonete. Dessa forma, foi possível burlar a lei para que ela pagasse menos impostos.
Suzuki Jimny furgão
Nem sempre as divisões brasileiras das fabricantes burlam as leis. No caso do Jimny furgão, a malandragem foi feita na Europa. Em 2020, a legislação anti-poluição forçou a Suzuki a criar uma versão comercial de seu jipinho. Como o motor 1.5 não se adequava mais aos limites, o jeito foi retirar os bancos traseiros (que não serve para muita coisa), colocar grades e passar a vender o Jimny como um furgão. Tudo sem gastar com um motor novo ou com soluções de eletrificação.
Lembra de outros carros que foram feitos para burlarem leis? Deixe nos comentários a sua opinião.
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O Astra 2.0 16v e Marea SX e posteriormente o ELX tambem tiveram as potencias reduzidas para 127cv pra pagar menos imposto.
FIAT BRAVA 1999 1.6 16V TINHA DECLARADO 99CV, POREM ERA DE 106CV, A POTÊNCIA REAL….
Lembro de alguns que fizeram isso. A Fiat fez isso no lançamento ndo Uno e prejudicou a Gurgel que havia lançado o BR800 (com 800 cilindradas) e pagava menos impostos, a Fiat disse que o uno tinha 997 cilindradas e angariou o mesmo desconto.
A F-250 enquadrada como caminhão na segunda geração, quando vieram as cabines duplas, foram enquadradas como caminhão com 3500 kg de capacidade de carga (agora coloque 3500 kg pra ver o que acontece com a F-250).
Não é 3500kg de capacidade de carga, é 3500kg de peso bruto (soma da capacidade máxima de carga mais o próprio peso, ela por si só pesa 2825kg + 1165 de capacidade de carga, total 3990kg “possíveis”
O projeto do VW UP não comportava a inclusão de um cinto de 3 pontos no centro do banco traseiro, no último ano foi vendido como 4 lugares.
E o tal “controle eletrônico de emissão de poluentes” que a Fiat afirmava ter nos Unos Eletronic e ELX que substituia o CATALISADOR ?
Dizem que o Uno Mille EP, tinha um motor mais forte e que de Mille não tinha nada.
O Vectra 2.2 também tinha a potência reduzida para burlar a lei. Podiam fazer uma matéria sobre esse maravilhoso carro.
Nas motos também tem essa malandragem kkkk e Suzuki bandit 1250 ela tem muito mais potência do que foi declarado