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Mudou para pior

5 carros que pioraram quando mudaram de geração

Nem sempre há uma evolução ao mudar de geração, como esses cinco carros provam ao regredir bravamente de uma geração para outra

3 min de leitura

Mudar é preciso, já diria a frase clichê que sua tia posta toda vez que corta o cabelo. Mas para se manter vivo no voraz mercado automotivo, os carros precisam mudar de geração. Só que nem sempre as fabricantes acertam ao mudar. Na verdade, os exemplos dessa lista mostram que era melhor ter ficado no modelo antigo.

Chevrolet Montana

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Chevrolet Montana [Foto: Divulgação]

A primeira geração da Chevrolet Montana talvez seja um dos carros mais bonitos que a GM fez no Brasil. Tinha plataforma de Corsa C, acabamento bom e uma caçamba enorme. Mas a segunda geração pegou a plataforma do Corsa Classic, o visual desastroso do Agile e a cabine ficou mais apertada. Foi preciso esperar a terceira geração para a Chevrolet se redimir. 

Ford Mustang II

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Ford Mustang II [divulgação]

Um dos carros mais infames da história automotiva é o Mustang II. Depois do sucesso absurdo que foi a primeira geração, o seu sucessor era um desastre. Tinha plataforma do explosivo Pinto, motor V8 estrangulado em performance, visual sem graça e era substancialmente menor que o modelo original.

Fiat Palio

carros
Fiat Palio [divulgação]

Apesar de ter passado por quatro plásticas pesadas durante a primeira geração, ela era a essência do Palio. Mas a segunda geração de um dos carros mais amados pela Fiat, se tornou esquecido. Tinha volume de vendas menor, visual pouco harmônico e ficava expremido entre o antecessor Palio Fire, Uno e Punto. 

Volkswagen Gol G4

Imagem mostra VW Gol - Qual modelo escolher como primeiro carro
VW Gol G4 [divulgação]

Se o Gol G3 é considerado até hoje como a melhor geração do hatch compacto da Volkswagen, seu sucessor é o pior. Afinal, a VW piorou absurdamente o acabamento do modelo, introduziu um painel de instrumentos minúsculo e deu a ele um visual que evidenciava o cansaço da plataforma originária do Gol bolinha. 

Mercedes-Benz C63 AMG

Mercedes-AMG C63 S azul de frente com uma cidade ao fundo
Mercedes-AMG C63 S [Auto+ / João Brigato]

Tecnicamente, o Mercedes-Benz C63 AMG atual é muito superior ao modelo antigo. Mas a queda brusca nas vendas provou que a marca errou ao trocar o cultuado motor V8 biturbo por um quatro cilindros turbo híbrido plug-in. Ele é mais rápido, mais preciso, mais econômico, mais potente e mais forte. Mas não tem alma. 

Você se lembra de outros carros que pioraram ao mudar de geração? Conte nos comentários.


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0 comentário em “5 carros que pioraram quando mudaram de geração”

  1. Junior Kajueiro

    Discordo com relação ao Palio! Aliás foi justamente na segunda geração que o Palio foi campeão de vendas em 2014.
    O problema é que na época a Fiat já tinha lançado o Novo Uno como carro chefe/compacto de entrada e tinha o Punto como hatch “premium”, então sobrou para o Palio fazer a ponte entre os dois (situação semelhante ao que ocorria com o Fox fazendo a ponte entre Gol e Polo.
    Devido a esses fatores o Palio cresceu de forma limitada e não foi projetado para ser refinado, justamente para nao invadir a area que o Punto ocupava.

    Hoje em dia, essa categoria de “compacto premium” seria representada apenas pelo City Hatch, já que C3, 208 e Polo foram rebaixados, Punto, Fiesta e Sonic morreram.

    • Marcos Albano

      Concordo em Gênero, Numero e Grau ! Inclusive fui um feliz proprietário de um Palio Sporting 1.6 16 Válvulas 2016 2016 Vermelho Modena que era o TOP de linha na época. Esse carro é simplesmente excelente e a prova é seu valor na FIPE que ainda é elevado (53.000).

  2. Gilson

    o Honda Civic 11 em relação ao 10 , um grande retrocesso no design do exterior e interior,além de ser mais caro… deveria ter o design do Integra chinês…muito mais inspirado.

    • Breno Mello

      infelizmente a honda tem uma “política/tendência” de fazer uma geração do civic bem jovem e a seguinte bem tiozão, justamente para tentar agradar todos os públicos (desde o Enzo reizinho do acelero até o José Antonio do corolla).

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João Brigato

Formado em jornalismo e design de produto, é apaixonado por carros desde que aprendeu a falar e andar. Tentou ser designer automotivo, mas percebeu que a comunicação e o jornalismo eram sua verdadeira paixão. Dono de um Jeep Renegade Sem Nome, até hoje se arrepende de ter vendido seu Volkswagen up! TSI.

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