Cinco montadoras que tiveram atitudes radicais no mercado

Na lista de hoje, vamos conhecer cinco montadoras que tiveram uma atitude radical e que mudaram os rumos da sua trajetória, tanto no Brasil quanto no mundo. Uma mudança brusca costuma chamar bastante atenção de quem está ao redor e essas fabricantes sabem bem disso, tanto é que tiveram que aprender a se virar nos trinta para seguir em frente.

Vamos dar alguns detalhes que podem ter levado essas marcas a tomarem as respectivas decisões e contar como elas se encontram no cenário automotivo atual. Então, aperte os cintos e prepare-se para a leitura.

Ford – Fim de produção no Brasil

Dentre as montadoras que tiveram atitudes radicais e com grande mudança em sua atuação foi a Ford no Brasil. No começo de 2021, a marca norte-americana resolveu parar de produzir seus carros em solo brasileiro depois de muitos anos produzindo carros como EcoSport e Ka. Na época, seus executivos contaram que essa decisão se baseou em lucros. Já que a empresa entendeu que modelos mais caros trariam maior retorno financeiro.

Desde então, ela traz seus modelos mais sofisticados para o mercado brasileiro. Inclusive, seu carro mais barato hoje é o SUV médio Territory. Ele acabou de ser atualizado e custa R$ 215 mil. O portfólio da fabricante ainda conta com as caminhonetes Maverick, Ranger e F-150. Além do Territory, ela oferece o Mustang, Mustang Mach-E, Bronco e comerciais.

Suzuki – Um carro à venda

De todas as japonesas que atuam hoje no Brasil, a Suzuki é uma das marcas com atuação surpreendente, já que só oferece um carro. Ela atua fortemente no nicho de SUVs 4×4 com o veterano Jimny Sierra. Todas as versões do jipinho quadrado trazem o motor 1.5 aspirado e tração nas quatro rodas. Assim, ele enfrenta sem medo as vias off-road. Inclusive, ele é o único carro 0km a trazer câmbio automático de quatro marchas no mercado atual.

A marca já teve outros carros como o hatch compacto Swift e o SUV Vitara à venda por aqui. Mas, aos poucos ela tirou seus demais modelos e seguiu apenas com o Jimny. Porém, o motor do modelo não atende as atuais normas do Proconve L8, que está em vigor desde o início de 2025. E ele corre o risco de ser banido. Por isso, seus executivos já pensam em saídas, pois eles não pretendem parar de operar em solo brasileiro tão cedo.

Jaguar – Portfólio 100% elétrico

Já entre as montadoras com uma das atitudes mais radicais de todas foi a Jaguar. De olho no meio ambiente e preocupada em melhorar a situação da natureza, os executivos da marca criaram um plano bem ambicioso. Eles tiraram de linha todos os carros movidos a combustão, incluindo os eletrificados com sistema híbrido. Isso fez com que a empresa se destacasse no meio automotivo pela coragem.

Aliás, ela mudou também sua identidade visual e a propaganda da novidade criou diversas polêmicas. Um dos modelos que ela vai apresentar oficialmente ao mundo será o Type 00. Ele chama atenção pelo desenho reto e porte encorpado. Porém, ainda não há data oficial de lançamento e nem confirmação que chegue tão cedo em terras brasileiras.

Subaru – Um carro à venda

Assim como a Suzuki, a Subaru tem atualmente um único carro à venda no Brasil, o SUV Forester. Eletrificado, ele traz debaixo do capô o motor 2.0 e-Boxer a gasolina. Ele trabalha em parceria com um pequeno motor elétrico e juntos entregam 150 cv e 20 kgfm de torque. A parte eletrificada foca em reduzir o consumo de combustível e emitir menos poluentes.

E para se destacar entre os concorrentes, o Forester traz de série tração AWD, sete alto-falantes, sistema de som Harman Kardon, ar-condicionado automático de duas zonas, câmera de ré, central multimídia e mais itens. Teto solar, partida por botão e acesso sem chave se destacam. O porém dele é o preço de R$ 253.900.

Citroën – Teve um único carro à venda

Por fim, a última das montadoras que tiveram atitudes radicais dessa lista foi a Citroën. Em meados de 2021, a marca francesa tirou de linha a segunda geração do hatch compacto C3, do sedan médio C4 Lounge e o SUV C3 Aircross. Desse modo, apenas o SUV compacto C4 Cactus era oferecido nas concessionárias da marca na parte de carros de passeio. A linha de comerciais seguia e segue firme até hoje.

Mas, a solidão do C4 Cactus não durou muito tempo, já que a atual geração do C3 começou a ser produzida em 2022. Aliás, a terceira geração do modelo serviu de inspiração para os Aircross e Basalt. O quarteto conviveu em harmonia até o fim de 2024, quando o C4 Cactus se despediu do Brasil. Hoje, a Citroën oferece veículos leves a partir de R$ 81.400 e é dona de um dos SUVs mais acessíveis do país, o Basalt Feel manual.

Qual dessas marcas você achou que teve a atitude mais radical? Conte nos comentários

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