Por que esses carros saíram de linha? 5 automóveis que ficaram caros demais para o Brasil

Fabricar carros no Brasil é muito caro. Por isso que somos, muitas vezes, abastecidos por projetos de baixo custo ou de desenvolvimento específico para o nosso país. Alguns carros barram no custo e deixam de ser fabricados por aqui em uma nova geração. Ou, em casos mais extremos, a marca até desiste de começar a fabricá-lo nacionalmente.

Assim, reunimos nesta lista cinco exemplos de carros que saíram de linha ou que nem chegaram a ser fabricados no Brasil porque ficaram caros demais para o nosso país. Confira. 

Honda Civic

A única razão para o Honda Civic ter deixado de ser fabricado no Brasil para se tornar um importado é o alto custo de produção da nova geração. Ele ficou um carro muito mais tecnológico, sofisticado e seguro. Com isso, mesmo se tivesse motor 1.5 turbo ou 2.0 aspirado, a Honda não conseguiria lucrar com ele. A saída, foi torná-lo importado.

Toyota C-HR

Por muito tempo a Toyota testou o C-HR no Brasil. O modelo viria por conta da empolgação da fabricante do Corolla com o sucesso do Honda HR-V. Contudo, ele se mostrou caro demais para o Brasil, além de muito mais apertado do que seu rival. No final das contas, recebemos os SUVs de baixo custo da Toyota: Corolla Cross e, futuramente, Yaris Cross.

Chevrolet Omega

Quando o Opel Omega entrou em sua segunda geração, a GM fez alguns estudos para produzi-lo no Brasil. Contudo, o segmento de sedans executivos já não era o mesmo e o novo modelo encareceu muito. A solução foi começar a importar o Omega da Austrália, onde era vendido como Holden Commodore. Até hoje, um dos carros mais cultuados do Brasil.

Citroën Xsara / C4 Picasso

Ainda que a C4 Picasso tenha sido vendida no Brasil durante duas gerações, sua antecessora, a Xsara Picasso, foi a responsável por inaugurar a produção local da Citroën. Só que, como a geração mais nova subiu o patamar de sofisticação e os custos de produção subiram, ela nunca foi cogitada para uma montagem brasileira.

Renault Clio

Nos temos em que a Renault percebeu que seus carros no Brasil não faziam sucesso, mas que os modelos da Dacia seriam sua tábua de salvação, o Clio se tornou um carro maior e mais sofisticado. Como resultado, mantivemos a segunda geração por mais tempo do que deveria, enquanto o Sandero assumiu o papel que o Clio desempenhou lá fora.

Qual outro carro ficou caro demais para o Brasil e você se lembra? Conte nos comentários.

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