A terceira idade ama o Corolla

Toyota Corolla tem estigma de carro de velho, mas agrada a todos

Um dos carros mais vendidos do mundo e que está há um tempo no mercado é o Toyota Corolla. Conheça todos os detalhes da sua história

[Auto+ / João Brigato]
[Auto+ / João Brigato]

Com mais de 50 anos de fabricação em todo o mundo, todo ser humano tem pelo menos uma experiência com o Toyota Corolla. Seja carro da casa, dos avós ou até mesmo usado como instrumento de trabalho, o sedã médio japonês tem características que o tornaram o modelo que ele é hoje. Aperte os cintos e aproveite a leitura.

Seu nome em latim significa coroa de flores. Em 1966, a montadora japonesa percebeu como a sociedade do Japão havia evoluído economicamente e tecnologicamente. Desse modo, o público precisava ter um carro que atendesse perfeitamente suas necessidades e um de seus principais requisitos era que fosse um carro compacto, mas que passasse uma imagem de segmento mais sofisticado.

Foi assim que nasceu o Toyota Corolla. Sua primeira casa foi a planta de Takaoka, uma província japonesa. Em 1968, o sedã passou a ser fabricado também na Austrália e Malásia e em 1969, foi a vez dos Estados Unidos começar a produzir o veículo. Já em 1974, o Corolla havia conquistado sua legião de fãs em diversas partes do mundo e ele já havia batido diversos recordes de produção.

Toyota Corolla
Toyota Corolla 1966 [Divulgação]

Chegada ao Brasil? Só em 1992

A vida do Corolla já era consolidada internacionalmente. Contudo, em 1992, o Brasil reabriu a cota de importações para veículos e foi aqui que os brasileiros conheceram de perto a sétima geração do modelo. Ele chegou por aqui 26 anos depois do início da sua fabricação e chamava atenção pela racionalidade.

Foi durante a década de 1990, que o Toyota Corolla recebeu o visual mais arredondado. Seus faróis, carroceria e mais partes tinham linhas ovais como destaque. Só que, com a fama já consolidada, esse visual não agradou ao público. Já em 1998, ele passou a ser fabricado na planta da Toyota localizada em Indaiatuba e de lá começou a sair a 8ª geração do sedã, com linhas mais quadradas e retas e assim atraiu o público novamente.

Toyota Corolla (divulgação)

Chama o Brad

No começo dos anos 2000, o Corolla ganhou uma nova geração e ficou mais encorpado e elegante. O sedã médio já tinha a concorrência do Honda Civic por aqui. Para atrair mais o público e principalmente os mais jovens, a Toyota chamou o renomado ator Brad Pitt para fazer a propaganda do modelo. Assim, sua geração ficou marcada por esse nome: Corolla Brad.

Nessa época, ele podia ter motor 1.6 ou 1.8 flex. Neste momento, ele voltou a ter como parceria a Fielder. Sua perua, a Toyota Fielder era indicada para quem precisava de espaço, só que não queria ter um sedã na garagem. Fez tanto sucesso quanto seu irmão sedã, mas saiu de linha em 2008.

apelido
Toyota Corolla Brad [divulgação]

Pouco tempo depois do fim de produção da Fielder, a marca lançou a 10ª geração do sedã médio por aqui. Mais elegante do que as vidas anteriores, o Corolla tinha inspiração de desenho no sedã grande Camry. Aqui, ele podia ter motor 1.8 ou 2.0 flex. Esta geração perdeu a liderança do segmento para o Honda Civic, que tinha acabado de chegar com linhas mais atrativas e jovens, coisa que o Corolla não tinha.

Neste período, o Corolla sofreu com um recall bem marcante. O modelo sofria com acelerações repentinas e até o tapete do lado do motorista teve uma parcela de culpa. Por sorte, a Toyota resolveu a tempo o problema. Tudo mudou novamente em 2014. Aqui, chegava a 11ª geração. Maior do que a anterior, tinha como novidades o design atualizado para época e adoção do câmbio automático do tipo CVT.

Toyota Corolla (divulgação)

Foi com essa vida que ele retomou a liderança do segmento de sedãs médios. Contudo, já tinha de lidar com os SUVs (de qualquer tamanho), e que cada vez mais matava seus concorrentes. Em setembro de 2019, chegava ao Brasil a 12ª geração. A mais tecnológica de todas, ganhou visual mais futurista, ampla lista de equipamentos e de olho no futuro, veio equipado com o conjunto híbrido flex.

Tido como carro de idoso, o fato é que o Toyota Corolla é um carro que tem a racionalidade como ponto principal. Uma pena é que sua categoria vai ficando cada vez menor, mesmo assim ele e seus concorrentes ainda conseguem atrair e prender o público que ama os sedãs em detrimento da altura mais elevada dos SUVs.

Toyota Corolla Altis Premium Hybrid [Auto+ / João Brigato]
Toyota Corolla Altis Premium Hybrid [Auto+ / João Brigato]

Você tem uma história com o Corolla? Já dirigiu o sedã médio alguma vez? Conte nos comentários


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