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5 Toyota Corolla, que não são Corolla de verdade

Se nem tudo que reluz é ouro, também dá para dizer que nem todos os carros chamados Toyota Corolla são um Corolla de verdade

Toyota Corolla Cross XRX Hybrid [Auto+ / João Brigato]
Toyota Corolla Cross XRX Hybrid [Auto+ / João Brigato]

Quando se trata de carros icônicos, nomes fortes como Porsche 911, Fiat Uno, Volkswagen Fusca e Toyota Corolla são daqueles tipos que são reconhecidos e lembrados no mundo inteiro. Mas tem um em especial que, além de ser o primeiro entre os carros mais vendido do mundo, resultou na criação de muitos modelos derivados.

Nessa lista, trazemos dez carros se chamam Toyota Corolla, mas que não são tão próximos do modelo original. É por isso que, por exemplo, o Corolla Cross não está aqui: até porque ele divide várias peças com o sedã médio, inclusive todo o interior. Vale ressaltar que dentro da família Corolla, ele teve versões sedã, cupê, perua e hatch.

Toyota Corolla Verso

Toyota Corolla Verso [divulgação]
Toyota Corolla Verso [divulgação]

Não, essa não é uma piada com o universo do Toyota Corolla. O sobrenome Verso foi usado pela Toyota entre o final dos anos 1990 e início dos anos 2000 para todas as minivans derivadas de seus modelos de passeio. A estratégia era a mesma de hoje com os SUVs com sobrenome Cross. Ironicamente a marca também tinha a Yaris Verso.

A minivan teve apenas duas gerações. A primeira surgiu em 2001 e durou até 2004, sendo um modelo global oferecido na Europa e outros países da Ásia. Já a última geração foi de 2004 a 2009, sendo essa um dos monovolumes mais vendidos da Europa.

Toyota Corolla II

Toyota Corolla II [divulgação]
Toyota Corolla II [divulgação]

Apesar de o nome sugerir ser um sucessor do modelo conhecido pelos brasileiros, o Toyota Corolla II na verdade era menor que o Corolla original. Posicionado na categoria de carros compactos, ele foi vendido entre 1982 e 2003 com diversos nomes ao redor do mundo. Teve carrocerias sedã, cupê, hatch e perua.

Além de Tercel e Corolla II, ele também foi chamado de Toyota Corsa, Sprinter Carib e Soluna. Globalmente foi substituído pelo Yaris. Isso vale para a variante que hoje é vendido no Brasil, quanto a europeia/japonesa/americana que é mais refinada e menor.

Toyota Corolla Ceres

Toyota Corolla Ceres [divulgação]
Toyota Corolla Ceres [divulgação]

Na China é comum hoje ver dois carros sendo vendidos com nomes diferentes e com poucas modificações visuais. Porém, no Japão dos anos 1990, essa pratica também era corriqueira. Assim, entre 1992 e 1998 surgiu o Corolla Ceres. Ele nada mais era do que um Sprinter Marino levemente reestilizado.

Com visual típico dos anos 1990, ele tinha carroceria ovalada e diversos elementos redondos. Era equipado com motores 1.5 ou 1.6, com opção de câmbio automático de quatro marchas (o mesmo usado pelo Etios) ou manual de seis marchas.

Toyota Corolla Matrix

 
Toyota Corolla Matrix [divulgação]
Toyota Corolla Matrix [divulgação]

Nascido em 2002 como Corolla Matrix, essa mistura de SUV e minivan com pegada esportiva surgiu de um projeto comum entre Toyota e General Motors. Vendido pela Pontiac como Vibe, ambos usavam plataforma do sedã médio e compartilhavam com ele as motorizações. O nome Corolla caiu em 2005, quando o modelo passou a ser vendido somente como Toyota Matrix.

Tanto a versão Toyota quanto a Pontiac tinham aparência mais de SUV na primeira geração, sendo o Vibe ainda mais parrudo que o Matrix por conta dos plásticos pretos. Na segunda geração, o Pontiac Vibe ganhou carroceria mais quadrada e o Matrix apostou em linhas mais aerodinâmicas. Como resultado, os dois carros pareciam hatches bombados.

Toyota Corolla Rumion

Toyota Corolla Rumion [divulgação]
Toyota Corolla Rumion [divulgação]

Entre 2007 e 2015, a Toyota vendeu no Japão a segunda geração do Scion xB como se fosse parte da família Corolla. Com sobrenome Rumion, o modelo também era conhecido como Rukus na Austrália. Com pote de Kia Soul e carroceria bem quadrada, fez sucesso ao longo de sua carreira.

Em relação ao Scion xB, o Corolla Rumion tinha grade frontal diferenciada, para-choque menos esportivo e faróis levemente remodelados. Não tinha os motores mais potentes do xB, como o 2.4 quatro cilindros aspirado. Era reservado a ele apenas os 1.5 e 1.8 quatro cilindros aspirado. No Japão ele era vendido somente com câmbio CVT.

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