Novos sedãs elétricos da Nissan são esquecidos no churrasco

O mercado de elétricos cresce a cada dia e opções não faltam, pois existem os hatches, sedãs e até SUVs com essa propulsão. A Nissan até queria começar a produzir dois novos sedãs esportivos com nova plataforma. Contudo, a marca adiou o início da produção e um dos motivos foram as vendas de SUVs e o outro as vendas de elétricos no geral.

Os dois sedãs elétricos esportivos seriam um da marca japonesa e outro da Infiniti. Segundo os planos iniciais da montadora, eles teriam o início da produção em meados de 2025, mas foi adiada em um ano, de acordo com a apuração do portal Automotive News. Logo após esse primeiro adiamento, novas informações deram indícios que os modelos foram postergados para depois de 3 meses e segundo as últimas informações colhidas pelo mesmo portal, os sedãs ficaram mais 2 meses distantes da fábrica de Canton, no Mississipi, nos Estados Unidos.

Agora, ao somar todos os adiamentos, os novos sedãs da Nissan e Infiniti só começarão a serem produzidos em meados de 2026. O da fabricante japonesa será o primeiro a sair, já em novembro de 2026, mas o da Infiniti só chegará a produção em abril de 2027. A rentabilidade e a procura por modelos eletrificados são os motivos que causaram o tamanho adiamento dos novos carros. Para analistas e executivos das montadoras, o crescimento das vendas desses carros eletrificados não está sendo como o esperado lá nos Estados Unidos.

Nissan quer fim dos carros movidos a combustão até 2030

Para entender melhor todas essas mudanças, a equipe da empresa JD Power realizou uma pesquisa. Após apurar os dados, os especialistas entenderam que é uma atitude plausível da montadora japonesa em produzir sedãs eletrificados. Todavia, o que a sociedade espera mesmo é o surgimento de SUVs elétricos com preços mais em conta. Dito isto, aqui está outra razão para o adiamento dos sedãs japoneses.

Um dos recentes lançamentos eletrificados da Nissan é o SUV Ariya. Aliás, ele tem chances de vir ao Brasil logo mais. Como ele não se qualifica para receber alguns incentivos para chegar ao mercado norte-americano, sua exportação está mais restringida. No entanto, mesmo com esses atrasos na produção dos sedãs, a marca japonesa vai investir pesado e eliminar a oferta dos seus carros movidos a combustão na Europa até 2030, já outros mercados seguirão outro planejamento.

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