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Essas são as piores gerações de carros de sucesso

Duradouros e com várias gerações, nem só de glórias vivem esses carros, já que algumas gerações deles decepcionaram

piores gerações de carros de sucesso
Chevrolet Montana [divulgação]

Carros amados pelo público também têm seus momentos ruins, especialmente se duram muito tempo. Prova disso é que esses carros se tornaram verdadeiros ícones da indústria, mas nem tudo foi perfeito durante suas trajetórias. Em algum momento, alguma geração quase estragou a reputação desses modelos, e se tornaram as piores em suas histórias.

Ford Mustang II

A primeira geração do Ford Mustang revolucionou o mercado de carros dos Estados Unidos, criando uma nova categoria no mundo dos muscle cars. Entretanto, em 1973, a crise do petróleo atingiu em cheio o mercado americano, e os enormes carros e motores V8 não eram mais bem-vindos, já que o preço da gasolina disparou.

Com este cenário, a Ford optou por lançar uma segunda geração para o Mustang que era totalmente diferente. Alguns elementos foram emprestados do Ford Pinto, um dos carros com nome mais quinta série da história. E o visual também não era dos melhores, parecendo um Corcel maior. Para completar, o motor V8 foi deixado de lado no primeiro modelo de produção, ficando apenas o 2.3 quatro cilindros e o 2.8 V6. 

Volkswagen Golf MK6

Lançada em 2009, a sexta geração do Golf não é exatamente ruim, mas é a mais esquecida do modelo. A quinta geração foi uma das mais marcantes, pelo salto de qualidade que deu em relação à quinta, enquanto a sétima tem tudo para se tornar um clássico moderno, também por conta da sua inovação, que marcou a estreia da plataforma modular MQB.

Já o Golf 6 ficou perdido entre esses dois modelos. Para cortar custos, sua plataforma era a mesma da quinta, e até algumas partes da carroceria eram iguais. O design era um tanto quanto genérico, já que era uma fase em que a Volkswagen colocava a mesma frente em todos os carros. 

Dodge Challenger II

Assim como aconteceu com o Mustang, o Dodge Challenger também precisou mudar radicalmente na segunda geração. Entretanto, sua montadora foi ainda mais agressiva e, em vez de criar um carro do zero, optou por licenciar o Mitsubishi Galant e adicionar seus logotipos e dar o nome do muscle car.

O resultado foi péssimo, com o Challenger II sendo um dos maiores fracassos da marca americana. Ele ficou em linha entre 1978 e 1983 apenas, e quase enterrou o legado do modelo, que só retornou em 2008, apostando em um visual retrô e inspirado na geração original.

Chevrolet Montana II

Aparentemente, existe uma maldição da segunda geração em carros de marcas americanas. A primeira Montana não conseguia bater de frente com a Fiat Strada e a VW Saveiro, mas ao menos era a mais bonita do trio. Sua caçamba alta conferia um visual esportivo, além da dianteira do Corsa C ter combinado bem com o modelo.

Entretanto, a Chevrolet decidiu jogar tudo isso no lixo quando lançou a segunda geração da picape, em 2010. A frente do Agile era horrível e piorou consideravelmente o visual. Sem contar que sua plataforma era mais velha que a do primeiro modelo, já que utilizava a base do Corsa B. As linhas medonhas da carroceria fizeram a picape ser apelidada maldosamente de Monstrana. E isso não estava tão errado assim.

Ford Focus mk3

O Focus escapou da maldição da segunda geração, mas na terceira o câmbio PowerShift estragou um dos carros mais legais que a Ford já fez. Bonito, moderno e com um motorzão 2.0 de 178 cv, o hatch e sedã médio tinha tudo para ser um sucesso em vendas no Brasil, mesmo não tendo tanta modernidade quanto o Golf de sétima geração.

Entretanto, o seu câmbio automatizado de dupla embreagem colocou tudo a perder. Os problemas crônicos desta transmissão, a demora da Ford em assumir o problema e o fato de nunca ter trocado o câmbio problemático por um automático convencional acabaram minando o carro. Uma pena, pois era excelente em quase tudo, exceto pelo câmbio que inevitavelmente vai quebrar.

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