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Pensa em ter algum?

5 SUVs populares que viraram pesadelo e muita gente vai vender em 2026

O fim de 2025 já faz muita gente planejar a troca de carro, mas entrar no mercado de usados sem cuidado é pedir para cair em cilada

5 min de leitura

Fim de ano chegando, 2026 batendo na porta e a cabeça de muita gente já vira para um possível carro novo, ou melhor, seminovo devido aos altos preços dos zero km. Só que a onda dos SUVs continua forte e empurra muita gente para modelos usados que, no papel, parecem ótimos negócios. São altos, dão sensação de robustez e têm presença. 

O problema é que vários desses SUVs escondem manutenções caras, consumo elevado e defeitos crônicos que transformam um sonho em um rombo financeiro. Para evitar que você entre nesse tipo de enrascada, o Auto+ selecionou cinco SUVs que até têm versões boas, mas não estas opções específicas que aparecem no mercado a preços tentadores. 

Jeep Renegade 1.8 E.torQ flex e Renegade 2.0 turbodiesel

Jeep Renegade verde commando
Jeep Renegade [divulgação]

O Jeep Renegade virou febre quando chegou ao Brasil, mas suas versões antigas podem transformar o bolso em inimigo. Começando pelo 1.8 E.torQ flex, vendido desde 2016. O motor entrega até 132 cv e 19,1 kgfm, ligado ao câmbio automático de seis marchas. Na prática, ele é fraco, pesado e gasta muito para o que oferece. Os números comprovam.

  • 6,7 km/l no etanol (cidade)
  • 7,4 km/l no etanol (estrada)
  • 9,6 km/l na gasolina (cidade)
  • 10,7 km/l na gasolina (estrada)

Mas o grande vilão é o trocador de calor, que pode misturar água do radiador com o óleo da transmissão. O resultado. Uma transmissão que pode literalmente morrer, gerando um prejuízo enorme.

Jeep Renegade Trailhawk (divulgação)

Já o Renegade 2.0 turbodiesel é querido por muitos, tem 170 cv e 35,7 kgfm, tração 4×4 e câmbio automático de nove marchas. Só que a manutenção é bem mais cara e a complexidade do sistema faz qualquer reparo custar muito mais. 

Se a ideia é economizar, essas versões antigas não fazem sentido. As melhores são as pós 2021, quando o modelo recebeu o motor 1.3 turbo com 185 cv e teve o problema do trocador de calor resolvido.

Ford EcoSport Powershift

Ford EcoSport [Divulgação]

O Ford EcoSport ainda tem apelo visual, é espaçoso e bem equipado, mas as versões com câmbio Powershift são armadilhas prontas. O sistema, que deveria ser moderno, ficou famoso por trepidações, superaquecimento, trancos e falhas crônicas nas embreagens. As manutenções são caras e imprevisíveis, e muitos carros passaram por mais de um reparo sem solução definitiva.

Os números de consumo não são os piores do mundo.

  • 7,2 km/l etanol (cidade)
  • 8,3 km/l etanol (estrada)
  • 10,2 km/l gasolina (cidade)
  • 12,1 km/l gasolina (estrada)

Mas isso não compensa o câmbio problemático. A versão SE 1.6 tem 131 cv, 16,1 kgfm e Tabela Fipe de pouco mais de R$ 56 mil. Parece bom demais e é justamente por isso que tanta gente cai na cilada.

Renault Duster 2.0 4×4

Renault Duster GoPro (divulgação)

O Renault Duster 2.0 sempre foi elogiado pela robustez e pelo espaço interno. Só que as versões antigas com motor 2.0 de até 148 cv e 20,9 kgfm têm consumo muito acima do ideal.

  • 6,7 km/l no etanol (cidade)
  • 7,5 km/l no etanol (estrada)
  • 9,8 km/l na gasolina (cidade)
  • 10,8 km/l na gasolina (estrada)

Além disso, a manutenção pode pesar no bolso, principalmente na parte de suspensão e em alguns reparos de transmissão. É um carro confiável quando bem cuidado, mas comprar uma unidade usada sem histórico é pedir para gastar dinheiro com reparos frequentes.

Hyundai Tucson 2.0

carros
Hyundai Tucson [divulgação]

O Hyundai Tucson de geração anterior ainda aparece muito no mercado e chama atenção por espaço e preço. Mas o motor 2.0 de até 146 cv e 19,6 kgfm, combinado ao câmbio automático de quatro marchas, entrega um consumo assustador.

  • 5,0 km/l etanol (cidade)
  • 5,9 km/l etanol (estrada)
  • 7,1 km/l gasolina (cidade)
  • 8,3 km/l gasolina (estrada)

É um SUV confortável, mas totalmente incompatível com a realidade atual. A autonomia é baixa, a manutenção não é barata e o conjunto é ultrapassado. Quem compra, vende rápido, e normalmente com prejuízo.

Mitsubishi ASX 2.0 CVT

Mitsubishi ASX (divulgação)

O Mitsubishi ASX 2.0 sempre foi conhecido por confiabilidade, mas o conjunto com câmbio CVT costuma gerar despesas altas se não tiver manutenção impecável. O motor 2.0, com 160 cv e 20,1 kgfm, até entrega boa performance, mas bebe mais do que deveria.

  • 8,3 km/l gasolina (cidade)
  • 9,5 km/l gasolina (estrada)

O problema maior é a transmissão CVT. Quando começa a dar sinais de desgaste, a conta assusta. É um SUV gostoso de dirigir, mas fácil de virar prejuízo se você pegar um exemplar mal cuidado.

E você, já teve ou pensa em adquirir um desses SUVs? Deixe seu comentário!


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Luiz Forelli

Estudante de jornalismo, sempre foi fascinado por carros desde pequeno. Passava horas dirigindo no colo da família dentro da garagem ou empurrando carrinhos pela casa, como se já soubesse que seu caminho estaria entre motores e rodas. Hoje, realiza o sonho de infância escrevendo sobre o universo automotivo com a mesma empolgação de quem brincava com um volante imaginário. No lugar do sangue, corre gasolina, e isso nunca foi segredo.

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