A Peugeot Motocycles é o fabricante mais antigo do mundo de scooters e ciclomotores. Tradição não lhe falta, portanto. E nem modelos icônicos ao longo de sua extensa trajetória. Um deles é o 103, que teve mais de meio milhão de unidades comercializadas na Europa nos nos 70.
A marca anuncia que o Peugeot 103 está de volta. Lançado originalmente em 1971 , o ciclomotor retorna completamente reformulado como scooter elétrico, mantendo a essência leve, prática e acessível que marcou sua história. Previsto para chegar ao mercado europeu na segunda metade de 2026, o novo 103 combina linhas clássicas com tecnologia contemporânea, reinterpretando o design original em um formato sustentável.
O renascimento do modelo nasce do Projeto SPx, apresentado como protótipo em 2024, que antecipou elementos agora confirmados na versão final. Entre os destaques estão o chassi de alumínio — que ajuda a reduzir peso e aumentar resistência, bem como a monosuspensão traseira de braço único, aposta que melhora conforto e manutenção.
O scooter poderá ser adquirido em duas versões: uma equivalente a 50 cm3, com bateria de 1,6 kWh e autonomia de até 45 km; e outra equivalente a 125 cm3, com bateria de 2,2 kWh capaz de rodar até 65 km. Ambas as baterias são removíveis, permitindo carregamento em casa ou no trabalho.
Preços ainda são estimados
O novo Peugeot 103 pesa cerca de 100 kg na configuração mais potente e promete ser competitivo em um segmento elétrico cada vez mais disputado. O modelo vem equipado com painel TFT de 5 polegadas e contará com pacotes opcionais de acessórios, incluindo versões focadas em conforto e proteção, com itens como para-brisa, mala semirrígida e assento premium.
Produzido na França, o scooter reforça o compromisso da marca com sustentabilidade, reduzindo emissões logísticas e incorporando materiais reciclados na construção. O 103 chega com a missão de unir nostalgia, mobilidade elétrica e estilo retrô em uma proposta que mira uma nova geração de motociclistas urbanos.
O fabricante ainda não anunciou a data de entrega nem o preço do 103. Os rumores apontam para um preço entre 3.000 e 4.000 euros para a versão de entrada e entre 4.000 e 5.000 euros para a top de linha, sem incluir o incentivo ambiental do governo.
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