Com planos extremamente ousados de expansão pela Europa, a BYD tem feio manobras ousadas para ampliar sua atuação. Uma das mais polêmicas é ter recrutado ex-executivos da Stellantis que estão movimentando concessionários para trair Fiat, Peugeot, Citroën, Jeep, Opel e Alfa Romeo para vender os carros da BYD.
Segundo reportagem do Automobilwoche, a BYD contratou Lars Bialkowski, que já foi diretor da Stellantis Alemanha, para ser diretor regional da divisão alemã da BYD. Além dele, Maria Grazia Davino chegou para o posto de diretora regional da BYD Europa, sendo que antes ela era diretora administrativa da Stellantis Reino Unido.
Com isso, iniciou-se um movimento forte de abordagem de concessionários Stellantis para também vender carros da BYD. Ou, em alguns casos, trocar marcas como Fiat, Peugeot, Citroën e Jeep pela marca chinesa. Maria, entretanto, diz que não abordou os concessionários, eles que vieram atrás porque “viram potencial na BYD”.
Presença gigante
A ideia da BYD na Europa é fazer uma expansão absurdamente rápida. Tomando a Alemanha como exemplo, a marca tinha 26 revendas até o mês passado, agora já conta com 50 e pretende fechar 2026 com 120 concessionárias abertas. A mesma aceleração tem sido feita em outros países do Velho Continente.
Mas, segundo Davino, a ideia é ter 300 pontos de vendas de carros da BYD somente na Alemanha em 2026. Ou seja, a marca quer tomar o mercado local, nem que seja a base da força. A ideia é bater a meta de 50 mil carros vendidos o mais rápido possível. Contudo, as vendas tem sido baixas para clientes comuns, visto que 78% dos registros são para empresas.
Resta saber se o consumidor alemão, um dos mais tradicionais em relação a compra de carros, está tão aberto aos carros chineses quanto outros países vizinhos. Isso é algo que só o tempo dirá.
Você acredita em uma tomada de mercado rápida pela BYD na Europa? Conte nos comentários.
Capacidade a BYD já mais que provou ter. A única coisa que acredito ser preocupante é o impacto econômico e social que esse avanço acelerado provoca. Na minha opinião esse avanço deveria ser mais lento pois isso ajudaria termos principalmente baterias mais confiáveis nos veículos.
Hoje em dia, eu acredito que passa a contar muito é a questão da boa qualidade, aliada a preços acessíveis. Veículos bem apresentados, qualidade nos acabamentos, economia por km rodado a um preço justo para o consumidor. Eu não quero luxo, mais gosto de segurança com economia e, se a byd, apresentar um bom produto, não vejo problema em comprar um, já sou fã da hyundai, temos que mudar nossa mentalidade e parar de sermos manipulados com histórias antigas, contadas por quem sempre lucrou com nosso medo do novo.
Sinceramente não acredito no sucesso dos elétricos, e muito menos dos híbridos. Vamos aguardar um tempo pra ver. Como, qto custa, descartar uma bateria de aproximadamente 400kg?
Quanto custa uma nova? Onde encontrar mão de obra fora das concessionárias.
A única razão p se ter um elétrico, é não precisar de manutenção de motor e câmbio, daí eles inventam um híbrido, que tem manutenção como um outro qualquer.
Leonardo , não vai ter descarte de bateria tão cedo , quando não servir mais para o carro , essa bateria vai ser utilizada nas residências e comércios , vai ter um mercado gigante de bateria usadas do veículos.
Simples concorrencia…….
Sem dúvida alguma, os elétricos de qualidade já são uma realidade. Entretanto, eu gostaria de saber se a Europa tem Energia Elétrica Limpa para sustentar pelo menos 10% de sua frota. O mesmo deve ser questionado para o Brasil. De onde virá toda essa Energia Elétrica? Quais os reflexos na Matriz do Sistema? Teremos que colocar termelétricas para suprir? Seria muito estranho, produzir energia termelétrica para alimentar carros elétricos, pois a poluição gerada seria concentrada e não distribuída. Mesmo que estejamos contando com Eólica e Fotovoltaica, elas entram no “modo compensação” dia/noite”. A “Grande Bateria do Sistema” são as hidrelétricas. Até quanto de percentual o Sistema suporta sem entrar em risco?
Na Alemanha acredito que Byd não vai ganhar muito público, visto que são extremamente conservadores e só tecnologia não faz a cabeça de quem realmente faz bons produtos e gosta de dirigir.
O Brasileiro precisa acreditar nas novas alternativas que estão surgindo em nosso País. Apoiar as empresas que trazem e ou investem nestes programas, é de grande importância, principalmente porque os principais beneficiados serão nós mesmos e as novas gerações que poderão dar continuidade a tudo isso.
Byd tá mostrando, o caminho para o progresso do uso da energia limpa e renovável contribuindo para um planeta mais limpo. Para os de agora e para nossos filhos.
Entendo que os caros elétricos vieram para ficar! Entretanto ainda há uma série de dúvidas quanto geração de energia para abastecer, durabilidade das baterias, descarte dessas, reposição de peças, mão de obra especializada para conserto, e ainda valor de revenda. Quem compra pensa em alguns desses itens. Os Europeus que são bem conservadores com certeza vão levar em consideração essas coisas.