A fábrica da BYD no Brasil está cada vez mais próxima das atividades. Em evento na cidade de Camaçari, na Bahia, a marca confirmou que irá começar a produção dos veículos já no início de 2025 e que os primeiros modelos a entrar na linha de produção serão o Dolphin Mini (elétrico) e Song Pro (híbrido plug-in).
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A gigante chinesa também já havia anunciado o investimento de R$ 5,5 bilhões para começar a produzir carros elétricos e híbrido no Brasil. Vale lembrar que a instalação atual da BYD foi comprada da Ford pela bagatela de R$ 287,8 milhões. O terreno tem 4,6 milhões de m². Desde a aquisição em 2023, a BYD já fez 26 novas instalações. Dentre elas galpões e pistas de testes.
A BYD também confirmou que tem planos de produzir carros híbridos flex, na fábrica de Camaçari, e que os SUVs híbridos da linha Song devem ser os primeiros a serem adaptados para o etanol. Além disso, a marca prometeu preços ainda mais competitivos com os veículos sendo produzidos no Brasil.
![BYD Dolphin Mini [divulgação]](https://uploads.automaistv.com.br/2024/02/Hau4n5n2-BYD-Dolphin-Mini-1-1-1320x791.jpg)
Fábrica da BYD no Brasil começará operação em SKD
Inicialmente os carros serão montados no regime SKD (semi knocked-down). Mas o que SKD significa? Isso quer dizer que todas as peças são importadas, alguns componentes já vêm pré-montados, mas a montagem e acabamento final são feitos na fábrica da BYD do Brasil. Esse método é interessante pois o custo para a marca é muito mais atraente do que o de importação do veículo.
Para montagem dos veículos no Brasil, a BYD pretende contratar 20.000 funcionários (diretos ou indiretos) até o final de 2025. Já janeiro serão abertos 2.000 postos e em fevereiro mais 3.000 vagas. Ainda estão nos planos da marca a construção de uma fábrica para produção de baterias e uma outra para produção de caminhões e ônibus.
![BYD Song Pro GS [Auto+ / João Brigato]](https://uploads.automaistv.com.br/2024/08/BYD-Song-Pro-7-1320x792.webp)
Vale lembrar, que o imposto atual para o regime SKD é de 16% e a previsão é que ele se mantivesse assim até 2028. Porém, no último Congresso AutoData Perspectivas 2025 a Anfavea (Associação Nacional de Veículos Automotores), solicitou o retorno imediato do imposto de 35% para montagem SKD.
A meta da BYD é chegar a 70% da nacionalização em 5 anos. Mas será que com o possível aumento do imposto do imposto SKD ela antecipará seus planos de nacionalização ou ainda assim terá munição para continuar brigando com preços competitivos?
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É Flex porque funciona com eletricidade e com trabalho escravo?
Não vão falar nada das denuncias sobre maus tratos e a situação precária que estão os trabalhadores construindo essa fabrica?!