Cada montadora tem sua divisão esportiva para dar mais tempero à diversão. Por exemplo, a Toyota tem a GR, a BMW o Série M, a Nissan a Nismo, a Ford a ST e a Hyundai tem a linha N, pouco conhecida no Brasil. Mas isso pode mudar, quem sabe, já que a marca estuda aumentar ainda mais a gama de carros esportivos, que hoje é formada por cinco veículos.
De acordo com informações do Motor1.com, a Hyundai pretende ampliar a linha N para mais de sete modelos até o fim da década. O objetivo é superar 100 mil vendas globais, o que aponta pelo menos dois novos carros em desenvolvimento.
Atualmente, a linha N é composta pelos esportivos a combustão i20 N, i30 N e Elantra N — dois belos nomes conhecidos no mercado brasileiro —, além dos elétricos Ioniq 5 N e Ioniq 6 N.

Um dos reforços esperados é o N Vision 74, que deve sair do papel como um supercarro de tiragem limitada. Outro caminho pode vir de modelos híbridos, e quem sabe até o retorno de versões N na Europa.
Rumores também comentam de que o Kona e o Tucson recebam tratamento esportivo, e o futuro Ioniq 3, com pegada hatchback, também seja um candidato.

A Hyundai ainda não oficializa nada sobre os novos integrantes e se serão elétricos, mas a estratégia do carro do futuro movido a bateria, é apenas questão de tempo. E, olhando para o que a Kia já fez com o EV9 GT, não seria surpresa se o grande SUV Ioniq 9 também recebesse a preparação da divisão N.
E o Brasil?
Por aqui, o mais próximo que temos para chamar de N é a linha N Line, que adiciona visual esportivo ao Creta. O motor é o 1.0 TGDI (turbo flex) de 120 cv e 17,5 kgfm de torque, acoplado ao câmbio automático de seis marchas.

O desempenho é o mesmo das demais versões, com 0 a 100 km/h em 11,6 segundos, mas o pacote estético que traz os diferenciais. A grade frontal exclusiva em preto brilhante, rodas diamantadas de 17 polegadas, spoiler traseiro, ponteira dupla de escapamento, luzes em LED com assinatura própria e teto solar panorâmico.
Por dentro, o Creta N Line adota bancos em couro sintético preto com costuras vermelhas, pedais de alumínio e volante revestido em couro com o emblema da divisão. Ou seja, a esportividade fica no visual, sem nenhuma calibração.
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