O Rimac Nevera R está chateado com o feito do YangWang U9 Track Edition, o superesportivo que a BYD revelou há pouco tempo. O que acontece é que o modelo elétrico chinês nem chegou direito ao mercado e já está entre os modelos de produção mais rápidos do mundo. Ele foi testado por um piloto experiente na Alemanha e alcançou mais de 470 km/h durante as análises.
Marc Basseng pilotou o U9 Track Edition na pista de testes de Papenburg, na Alemanha. O superesportivo chinês tem quatro motores elétricos que rendem 744 cv cada e que alcançam até 30 mil RPM. Ao total, ele conta com 3.019 cv nesta versão. Ele é montado a partir da plataforma e4 e tem vetorização de torque independente.
Ou seja, o conjunto entende a situação da pista e ajusta o torque das rodas. Desse modo, o modelo segue controlado em qualquer velocidade. Ao atingir os 472,41 km/h nesta avaliação, o superesportivo elétrico da BYD, já que a YangWang é cuidada pela marca, se tornou o carro elétrico de produção mais rápido do mundo. O Rimac Nevera R detinha este título ao atingir 431,45 km/h em julho deste ano.
Ele pula e dança
Inclusive, o YangWang U9 convencional já tinha passado por esta mesma prova, mas em novembro de 2024. Na época, ele tinha conseguido um desempenho notório, já que marcou 391,94 km/h. A variante Track Edition tem certas mudanças em relação ao modelo comum, todas a fim de aperfeiçoar seu desempenho. Difusor dianteiro feito de fibra de carbono, pneus preparados para alto desempenho e ausência se destacam, segundo o Auto Esporte.
No visual, tanto o U9 convencional quanto o Track Edition optam por linhas mais agressivas. Assim, consolidam sua pegada esportiva. Na dianteira, eles trazem os faróis com iluminação em LED e com desenho que lembra a letra “C”. Portas amplas e linha de cintura alta são destaques nas laterais. E a traseira segue com estética mais encorpada.
Um dos destaques do superesportivo elétrico da BYD é que ele consegue até pular. O U9 possui um sistema da carroceria chamado de DiSus-X e que ao ser acionado, faz o modelo saltar alguns poucos centímetros do chão. Ou seja, ele pode passar por cima de um pequeno buraco com facilidade. Outro destaque é o recurso que faz o superesportivo “dançar”. Sua suspensão se molda e assim a carroceria balança, tal como se sentisse a batida de uma música.
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