No próximo ano, a Fiat do Brasil completará 50 anos, uma data especial marcada de comemorações e também por um intenso processo de renovação da sua gama de produtos à venda no mercado nacional. O principal protagonista será o Fiat Grande Panda, conhecido internamente como novo Uno 2026.
Estivemos na Itália para conhecer de perto e dirigir o Fiat Grande Panda. Embora a marca ainda não tenha confirmado o nome que será utilizado no Brasil, é possível que ele seja batizado como Uno ou até mesmo Grande Uno. A escolha do nome poderá resgatar algum clássico dentro da história do fabricante.
Um dos culpados para a nova escola estilística da Fiat, já presente nas reestilizações do Argo e do sedan Cronos, é o Grande Panda/Novo Uno 2026. Foi ele que determinou como será o visual de todos os novos carros da marca daqui para frente. Só que no Brasil, ele mudará nos detalhes.

O que mudará no Fiat Grande Panda/Novo Uno 2026
Um deles, será o nome Panda estampada diretamente nas laterais da carroceria. Além disso, os logotipos podem ser centralizados no modelo a ser vendido no Brasil, afinal, no exterior eles são deslocados. Inclusive o logotipo da Fiat pode vir centralizado na tampa do porta-malas.
O Fiat Grande Panda é sustentado pela plataforma Smart Car – base do Citroën C3, Basalt, Aircross e Opel Frontera. Em sua versão mais sofisticada, a CMP, ela é empregada para dar vida aos modelos Peugeot 208 e 2008, além do futuro Jeep Avenger e outros modelos, como Opel Corsa, DS 3 e Alfa Romeo Junior.

O interior do Grande Panda/Novo Uno 2026 será diferente do europeu por ser considerado infantil demais. Isso ocorreu por conta das clínicas com potenciais clientes da marca. Essa impressão veio dos detalhes em neon e o interior majoritariamente em azul marinho, semelhante ao da caminhonete Ford Maverick.
Portanto, para o Brasil haverá uma dominação dos tons de cinza e de preto. Além disso, a manopla de câmbio, semelhante ao dos modelos elétricos da Peugeot será trocada por uma nova já empregada na Fiat Toro. Outra alteração está relacionada ao freio de estacionamento, que será tradicional no Fiat Grande Panda/Novo Uno 2026 ao invés de eletrônico. Apesar dessas mudanças, a qualidade dos plásticos permanecerá igual.


Sob o capô
No Velho Continente, o Fiat Grande Panda/Novo Uno 2026 usa propulsores de origem PSA, mas no Brasil ele será equipado com um novo conjunto mecânico. Na Europa, estão disponíveis o 1.2 Puretech de três cilindros, combinado a um sistema semi-híbrido, oferecendo 101 cv ou 110 cv, dependendo da configuração, com transmissão manual de seis marchas ou dupla embreagem de seis.
No Brasil, o Fiat Grande Panda/Novo Uno 2026 terá o motor 1.0 Firefly de três cilindros naturalmente aspirado, rendendo 75 cv e 10,7 kgfm. Haverá uma segunda opção 1.0 T270 com sistema semi-híbrido, para render 130 cv e 20,4 kgfm. O câmbio será manual de cinco marchas para o propulsor naturalmente aspirado e continuamente variável (CVT) para o turbinado.

Já o 1.3 Firefly de quatro cilindros e naturalmente aspirado (107 cv e 13,7 kgfm), não é prioridade, mas pode surgir futuramente. Esse propulsor será utilizado pelos irmãos de plataforma da Peugeot e Citroën. Uma versão elétrica ainda pode ser produzida por aqui.
O que você achou do Fiat Grande Panda/Novo Uno 2026? Acredita que ele fará sucesso em nosso mercado? Compartilhe sua opinião nos comentários!





Este é um modelo pelo qual eu tenho muito interesse. Espero que no exterior mude o mínimo possível em relação ao modelo italiano. Em relação ao interior, se apenas o escurecessem, para mim já estaria bom. Para mim, a principal falha nos Fiat hoje é em relação a falta de itens de segurança, algo que se repete na Citroen, outra marca “de batalha” da Stelantis, então, é uma falha a corrigir (nas duas marcas).
Estou esperando um 4cilidro 1.3
Estou esperando 1.0 turbo