O Grupo CAOA pode ser o responsável pelo retorno da Changan ao Brasil. A montadora chinesa, que já atuou por aqui entre 2006 e 2016 com veículos comerciais, agora aparece nos bastidores como possível nova parceira da CAOA. E o primeiro modelo cotado para essa reestreia é o Avatr 11, um SUV elétrico de luxo com projeto ambicioso e visual futurista.
As imagens divulgadas pelo site Auto Segredos mostram o Avatr 11 em testes no Brasil. O SUV é fruto de uma joint venture entre três gigantes da indústria chinesa: Changan, Huawei e CATL.
O SUV combina design aerodinâmico, tecnologia e desempenho de carro esportivo — e é justamente esse o modelo que pode liderar a nova fase da CAOA com os chineses no país.
De olho no mercado premium elétrico
Com 4,88 metros de comprimento, o Avatr 11 é um SUV grande, de porte semelhante ao do BMW X6. Ele tem linhas arredondadas, maçanetas embutidas e acabamento interno que aposta no minimalismo e em materiais de qualidade.


Por dentro, são três telas digitais — uma central de 15,6”, o painel de instrumentos e uma tela adicional para o passageiro da frente. Tudo isso com tecnologia da Huawei, além de inteligência artificial e comandos por voz.
O modelo já roda na China com versões de três motorização diferentes, sempre 100% elétricas. A mais potente tem dois motores, tração integral, até 578 cv e 72,9 kgfm de torque, acelerando de 0 a 100 km/h em menos de 4 segundos. A autonomia pode chegar a 710 km no ciclo CLTC, graças às baterias de 116 kWh de íon-lítio da CATL.


Além do visual chamativo e do desempenho digno de esportivo, o Avatr 11 aposta forte em tecnologia de assistência ao condutor. Ele conta com sensores LiDAR, controle de cruzeiro adaptativo, frenagem automática, leitura de placas, assistente de permanência em faixa e até comandos automáticos em curvas.
Changan também tem uma picape
Antes do Avatr, a CAOA também testou no Brasil a picape média Changan Hunter, que usa a mesma plataforma da Fiat Titano, Peugeot Landtrek e RAM 1200. Apesar dos testes, a picape dificilmente será vendida por aqui por conta da atual parceria entre Changan e Stellantis no exterior.

A Hunter, no entanto, é um produto interessante. Ela tem cerca de 5,3 metros de comprimento, boa capacidade de carga e versões com motor 2.0 ou 2.5 turbodiesel. Em outros mercados, também existe uma opção híbrida plug-in, que combina motor a combustão com dois motores elétricos e autonomia elétrica de até 180 km.
A ofensiva chinesa
O retorno da Changan faz parte de um movimento maior das montadoras chinesas, que enxergam o Brasil como mercado estratégico para carros elétricos e eletrificados. A Avatr, marca de luxo da Changan, já deixou claro que pretende se expandir para fora da Ásia.
E com o know-how de produção e comercialização da CAOA, o Avatr 11 pode chegar para disputar espaço com nomes como Zeekr 001, BYD Seal e até elétricos premium da Volvo e da Mercedes.
Ainda não há confirmação oficial da parceria, mas os testes em solo nacional e o histórico da CAOA com marcas asiáticas, como Hyundai e Chery, ajudam no casamento.
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