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5 carros automáticos até R$ 50 mil que valem mais a pena que muito zero km básico

Mesmo com o preço dos carros novos nas alturas, ainda dá para encontrar bons usados automáticos, confiáveis e com ótimo custo-benefício

3 min de leitura

O mercado brasileiro não anda fácil. Com SUVs, hatches e sedãs zero-km cada vez mais caros, muita gente tem buscado alternativas nos usados. E até R$ 50 mil é possível encontrar carros automáticos que trazem confiabilidade, manutenção acessível e equipamentos decentes.

O Auto+ separou cinco modelos com base na tabela Fipe de setembro, todos dentro desse valor. São opções que podem atender desde quem procura um compacto urbano até quem quer um sedã espaçoso para a família.

Honda Fit 1.4 LX Automático 2010 – R$ 42.098

Honda Fit (divulgação)

Um dos modelos mais confiáveis dessa lista. O Honda Fit da segunda geração usa motor 1.4 flex de 100/101 cv e 13,0/13,2 kgfm de torque, sempre ligado ao câmbio automático de cinco marchas. Não é rápido – faz de 0 a 100 km/h em 14,5 segundos – mas compensa com consumo honesto de 10,8/7,1 km/l na cidade e 12,9/8,4 km/l na estrada (gasolina/etanol). É um carro que não tem firula, mas leva do ponto A ao B sem dor de cabeça.

Kia Picanto EX 1.0 Automático 2014 – R$ 46.624

Kia Picanto azul
Kia Picanto [Divulgação]

O Kia Picanto é compacto de verdade, com só 3,59 m de comprimento, é fácil de estacionar e bem equipado para a época. O  motor 1.0 3 cilindros rende 77/80 cv e 9,6/10,0 kgfm, junto de um câmbio automático de quatro marchas. 

A performance é fraca – 0 a 100 km/h em 17,1 segundos –, mas o consumo ajuda: 11,4/8,3 km/l na cidade e 13,1/9,4 km/l na estrada (gasolina/etanol). Ótimo para quem roda na cidade e quer um carrinho prático.

Chevrolet Cobalt LTZ 1.8 Automático 2015 – R$ 43.512

carros
Chevrolet Cobalt [divulgação]

O Chevrolet Cobalt traz o ótimo espaço e robustez conhecidos da GM. O motor 1.8 flex gera 106/108 cv e 16,4/17,1 kgfm, com câmbio automático de seis marchas. É um sedã espaçoso, com entre-eixos de 2,62 m e porta-malas gigante de 563 litros. 

O desempenho é aceitável, fazendo de 0 a 100 km/h em 10,9 segundos. Já o consumo fica na média: 8,9/6,9 km/l na cidade e 12,3/9,5 km/l na estrada. Boa opção para quem quer um carro de família confiável e barato de manter.

Nissan Sentra S 2.0 CVT 2014 – R$ 42.401

[Divulgação]

O Nissan Sentra é um sedã médio que entrega mais sofisticação nessa faixa. O motor 2.0 aspirado tem 140 cv e 20 kgfm, sempre com câmbio CVT. Mede 4,62 m de comprimento, tem entre-eixos de 2,73 m e porta-malas de 503 litros. Faz de 0 a 100 km/h em 10,9 segundos. O consumo é honesto para o tamanho: 10,2/6,9 km/l na cidade e 12,9/9,1 km/l na estrada..

Hyundai HB20 Comfort Plus 1.6 Automático 2014 – R$ 47.588

Hyundai HB20 [divulgação]
Hyundai HB20 [divulgação]

O Hyundai HB20 de 2014 é a primeira geração do hatch, mas já com boa dose de tecnologia e confiabilidade. O motor 1.6 flex entrega 122/128 cv e 16,0/16,5 kgfm, com câmbio automático de quatro marchas. 

Acelera de 0 a 100 km/h em 11 segundos. O consumo é razoável: 10,2/7,0 km/l na cidade e 11,8/8,3 km/l na estrada. É compacto, moderno para a época e com revenda garantida.

E você, investiria em um automático usado por até R$ 50 mil ou prefere guardar para dar entrada em um zero km mais simples? Deixe seu comentário!


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1 comentário em “5 carros automáticos até R$ 50 mil que valem mais a pena que muito zero km básico”

  1. Millemiglia

    Se fosse para comprar alguns destes minha primeira opção seria o Nissan Sentra e a segunda o Chevrolet Cobalt. As opções por ambos é por conta do espaço interno e do grande porta-malas. Já tive um Cobalt LTZ 1.8 automático 2015 e era um excelente carro. O motor é bem elástico, a manutenção é barata e ele anda razoavelmente bem mas é beberrão mesmo com a caixa AT de 6 marchas (meu pé é meio pesado…). Atualmente tenho um Toyota Yaris Sedan XL 1.5 CVT 2019 que é bem mais econômico que o Cobalt.

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Luiz Forelli

Estudante de jornalismo, sempre foi fascinado por carros desde pequeno. Passava horas dirigindo no colo da família dentro da garagem ou empurrando carrinhos pela casa, como se já soubesse que seu caminho estaria entre motores e rodas. Hoje, realiza o sonho de infância escrevendo sobre o universo automotivo com a mesma empolgação de quem brincava com um volante imaginário. No lugar do sangue, corre gasolina, e isso nunca foi segredo.

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