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5 marcas de carros que melhoraram ao desistir do Brasil

Coincidência ou não, essas 5 fabricantes só atingiram seu auge quando desistiram de vender seus carros no Brasil

Alfa Romeo Tonale [divulgação]
Alfa Romeo Tonale [divulgação]

Apesar de ser um dos maiores mercados automotivos do mundo, o Brasil já foi povoado por marcas e carros que hoje não transitam mais por aqui. Afetadas por crises, mudanças bruscas de mercado ou por chegar no momento errado, fabricantes como Mazda, Geely, Alfa Romeo, DS e Seat desistiram do Brasil e nunca mais voltaram.

Enquanto algumas se foram e pouco sentimos sua ausência por aqui, algumas fabricantes evoluíram tanto com seus carros e cresceram de tal maneira que dar a elas uma segunda chance seria algo muito bom. Confira agora uma lista especial com cinco marchas que desistiram do Brasil, mas que evoluíram tanto que hoje nos fazem desejar seus carros nas nossas ruas.

Seat

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Seat Tarraco [divulgação]
O Brasil é um dos poucos países que a Volkswagen não oferece suas marcas generalistas junto a ela, como acontece na Europa, China e até na Índia. A Seat esteve por aqui entre o final dos anos 1990 e início dos 2000 com modelos importados da Argentina. A linha ia do hatch Ibiza, passando pelo sedã Cordoba e a perua Vario, até a van Inca.

Hoje a Seat dispõe de diversos modelos equivalentes aos Volkswagen, porém com pegada mais esportiva e preço mais baixo. A linha de SUVs com Ateca, Arona e Tarraco seria interessante para o Brasil, assim como a nova geração do Ibiza. Como bônus, separou a divisão Cupra, que tenta ser a Porsche das massas e que, ao que tudo indica, deve tomar o lugar da Seat.

Alfa Romeo

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Alfa Romeo Giulia [divulgação]
Do lado FCA do grupo Stellantis, três marcas eram elencadas como as principais por seus executivos: Jeep, RAM e Alfa Romeo. E adivinha qual delas já esteve presente no Brasil e saiu de fininho sem nunca mais voltar? Justamente a única italiana do trio. Vale ressaltar que a RAM vem crescendo no Brasil e vai começar a produzir um modelo localmente em breve.

Apesar de ter até fabricado carros por aqui, a Alfa Romeo não sobreviveu à virada do milênio, quando ainda importava o belíssimo 156. Nos tempos atuais, voltou a produzir carros de tração traseira, como o SUV Stelvio e o sedã Giulia. Além disso, tem o SUV médio Tonale que seria um grande concorrente para o Volvo XC40 e para o BMW X1. Não custa sonhar no retorno da Alfa ao Brasil.

DS

DS 4 [divulgação]
DS 4 [divulgação]
Por falar em marca de luxo da Stellantis, outra representante nesse segmento que já esteve presente no Brasil, mas nos deixou, é a DS. Nascida como subsidiária de luxo da Citroën, a DS iniciou sua carreira aqui com o hatch esportivo DS 3, o hatch médio altinho DS 4 e o esquisito (mas belíssimo) DS 5.

E justamente quando a DS deixou de ser uma linha Citroën para se tornar uma marca, ela saiu do Brasil. Ironicamente nenhum dos modelos que já foram vendidos no Brasil existem no portfólio da DS, que conta hoje com dois SUVs (DS 3 e DS 7) e um sedã grande (DS 9).

Mazda

Mazda MX-5 Miata [divulgação]
Mazda MX-5 Miata [divulgação]
Lembrada no Brasil pela curta passagem nos anos 1990 com destaque para o sedã 626 e para o cupê MX-3, a Mazda se transformou lá fora. Reposicionada como uma marca que faz a ponte entre as generalistas e as premium, ela se tornou referência em dirigibilidade, acabamento interno e design.

Focada em SUVs, a Mazda tem fábrica no México, o que poderia facilitar e muito sua chegada ao Brasil com modelos como o CX-30 da foto, o compacto CX-3 e o médio CX-5 que daria um belo rival para o Jeep Compass. Como não custa sonhar, o cultuado esportivo conversível Miata também poderia voltar junto dos outros carros da Mazda, não?

Geely

Geely Xing Yue L [divulgação]
Geely Xing Yue L [divulgação]
Nada mais representa hora errada e lugar errado quanto a Geely no Brasil. A marca chegou no nosso país às vésperas da assinatura do Inovar Auto, o que jogou um balde de água fria nas marcas chinesas. Além disso, os carros que vieram para cá (sedã compacto EC7 e hatch subcompacto GC2) pertenciam a uma fase anterior da Geely.

Ambos sofriam com qualidade aquém do esperado, acabamento ruim, motorização fraca e design pouco inspirado. O grupo Gandini (que controla a Kia no Brasil) trouxe a marca antes de sua completa renovação causada pelo compartilhamento de tecnologia com a Volvo. Hoje a Geely produz modelos de qualidade praticamente idêntica a de marcas europeias bem estabelecidas.

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