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Chefe da Stellantis está com medo do futuro em relação aos carros

Carlos Tavares é o atual CEO da Stellantis e ele disse que está com medo e também preocupado com o futuro em relação aos carros

3 min de leitura

Se a situação automotiva no Brasil não é das melhores atualmente, a coisa está bem pior na Europa. Tanto é que o chefe da Stellantis, Carlos Tavares, pontuou que a indústria automotiva como um todo está em modo de sobrevivência e ele já traçou planos para tentar enfrentar o futuro.

Na Europa, o governo está pressionando todas as montadoras a vender cada vez mais carros elétricos e diminuir o quanto puder de negociações dos modelos movidos a combustão. Contudo, os incentivos para as trocas estão cada vez mais distantes. O que acontece é que fabricar e comercializar um veículo movido a bateria é bem mais caro do que um automóvel movido a combustão.

E é justamente esse ponto que mais preocupa o CEO da Stellantis. Tanto as marcas que ela cuida quanto as demais montadoras rivais já terão de reduzir cada vez mais as emissões de gases poluentes em seus automóveis a partir de 2025. Se não seguirem essa regra, vão lidar com multas exorbitantes.

novo Uno
Fiat Grande Panda [divulgação]

Nada de postergar

O problema é que com a queda no incentivo a compra de carros eletrificados, o público não está mais querendo trocar seu modelo movido a combustível fóssil por um 100% elétrico. Uma prova disso é que a Fiat recentemente parou momentaneamente de produzir o hatch compacto 500 elétrico pela baixa demanda.

Na visão de Carlos, sua empresa precisa atingir o equilíbrio entre os valores de produção dos veículos movidos a combustão e os elétricos e só assim as montadoras conseguirão ficar vivas por mais tempo. O chefe da Stellantis disse que não consegue fazer previsões do futuro e por isso tem certo medo. Ele agora cuida para que suas equipes foquem em sobreviver ao atual momento.

Mesmo vivendo em um contexto conturbado, Tavares não quer que a União Europeia adie a aplicação das novas metas de emissões de gases poluentes. Ele contou em uma entrevista para a Agence France Presse, que seria uma atitude impensada surreal mudar essas normas agora, já que as empresas comandadas pelo conglomerado correram para criar projetos que atendessem às regras.

Carlos disse que as fabricantes comandadas, os carros produzidos, as fábricas e os funcionários já estão prontas para atender às normas e que o aquecimento global continua como uma preocupação mundial.

Jeep Avenger [divulgação]
Jeep Avenger [divulgação]

O que será que vai acontecer em breve? Conte nos comentários



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4 comentários em “Chefe da Stellantis está com medo do futuro em relação aos carros”

  1. Thiago

    A responsabilidade pelo cenário automotivo atual de preços exorbitantes é dele mesmo, quando começou a aumentar os preços dos carros da Stellantis até o limite (limite esse imposto pela valorização das ações em bolsa, que viram que havia um teto possível e ele já havia chegado). Isso levou à mesma situação da televisão aberta quanto parou de formar novos telespectadores: falta renovação de clientes e, os mais antigos, migram para soluções mais conservadoras (vulgo, Toyota), e os mais ousados, partem para elétricos e outras montadoras generalistas. O modelo de negócios baseado em reposição de peças também não ajuda, uma vez que o preço alto também se reflete nas peças, ficando dependente da demanda de seguradoras. Em breve ele sai, pois já não consegue mais extrair valor do negócio, muito menos, gerar valor.

  2. Thiago

    A responsabilidade pelo cenário automotivo atual de preços exorbitantes é dele mesmo, quando começou a aumentar os preços dos carros da Stellantis até o limite (limite esse imposto pela valorização das ações em bolsa, que viram que havia um teto possível e ele já havia chegado). Isso levou à mesma situação da televisão aberta quanto parou de formar novos telespectadores: falta renovação de clientes e, os mais antigos, migram para soluções mais conservadoras (vulgo, Toyota), e os mais ousados, partem para elétricos e outras montadoras generalistas. O modelo de negócios baseado em reposição de peças também não ajuda, uma vez que o preço alto também se reflete nas peças, ficando dependente da demanda de seguradoras. Em breve ele sai, pois já não consegue mais extrair valor do negócio, muito menos, gerar valor.

  3. João Oliveira veiculos

    O Fiat 500 elétrico do não vingou pelo alto preço, não deveria passar de 100.000

  4. nepnan

    Ele cagou, sentou em cima e agora tá nessa, pelamordedeus, mais que merecido, coitado dos peões que serão demitidos nessa leva, eta óbvio que isso ia acontecer, quero que todos esses engravatados se lasquem.

Os comentários estão encerrado.

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Felipe Yamauchi

Formado em jornalismo, é muito curioso e gosta de entender como tudo funciona. Como jornalista, já trabalhou no ramo de entretenimento, saúde, embarcações e agora fala de carros de uma segunda-feira até a outra sem nenhum problema. É um entusiasta da onda de SUVs.

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