O Chevrolet Bolt vem se fomentando para voltar ao mercado norte-americano e possivelmente no Brasil, quem sabe, para concorrer com o BYD Dolphin. Depois de diversos flagras do modelo e até um teaser divulgado pela a GM, o modelo que saiu no fim de 2023 foi visto completamente sem camuflagem nos Estados Unidos, revelando que a nova geração 2027 será, na prática, um Bolt EUV reestilizado.
Os flagras divulgados pelo site Carscoops mostram que a dianteira traz um novo para-choque com detalhe em formato de X e grade fechada tem relevos em colmeia, além de faróis levemente mudados e logotipo da gravata menor. Na traseira, as lanternas ganharam novo desenho, o para-choque recebeu acabamento mais sofisticado e os refletores agora são mais finos.
Aproveitamento de peça para ficar barato
A proposta do Bolt é manter o custo de produção baixo para que volte como o elétrico mais barato da Chevrolet, posicionado abaixo do Equinox EV, que parte de US$ 33.600 nos EUA (cerca de R$ 181 mil). A expectativa é que o novo Bolt custe menos de US$ 30.000 (aproximadamente R$ 162 mil), usando a plataforma BEV2 e diversos componentes do antigo modelo para reduzir despesas.

O modelo será o primeiro Chevrolet com bateria de lítio-ferro-fosfato (LFP) nos Estados Unidos, mais barata e durável que a de níquel-manganês-cobalto (NMC), embora com menor densidade energética.
O conjunto mecânico ainda não foi confirmado, mas o Bolt EUV de 2023 tinha motor dianteiro de 203 cv e 36,7 kgfm, alimentado por uma bateria de 65 kWh com autonomia estimada de 397 km no ciclo americano EPA. No Brasil o Inmetro, mais rigoroso, divulgava 377 km.



A nova geração deve manter a tração dianteira, mas com melhorias na arquitetura elétrica e no sistema de recarga, agora com porta NACS compatível com carregadores da Tesla e promessa de potência maior que os antigos 50 kW.
No Brasil, o Bolt chegou em 2020, importado dos EUA, mas nunca emplacou grandes vendas. Seu melhor ano foi 2021, com 132 unidades, e ele deixou o mercado em 2022. Caso a Chevrolet opte por trazê-lo novamente, o novo Bolt poderia atuar como opção elétrica de entrada no portfólio, mercado que está bem mais aquecido que a três anos atrás.
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Chegou tarde GM.
Agora o mercado já foi tomado em quem teve coragem(BYD) de enfrentar as nacionais.