Em geral, quando um carro muda de geração, ele se mantém na mesma categoria. Afinal, o nome é importante para que o público identifique o novo modelo como continuação de um legado. Contudo, muitas vezes as marcas decidem mudar seus modelos de categoria. Em geral para cima, mas não como esses cinco carros.
Citroën C3

O Citroën C3 nasceu como um hatch compacto premium e assim se manteve por duas gerações. Só que a Stellantis resolveu rebaixar o modelo em sua terceira geração para o Brasil. Projetado para mercados de baixo custo, ele assumiu a posição de intermediário entre hatches subcompactos e compactos, mas com uma leve pegada de SUV.
Chevrolet Equinox
![Chevrolet Equinox RS [Auto+ / João Brigato]](https://uploads.automaistv.com.br/2022/05/Chevrolet-Equinox-RS-1_edited-750x450.jpg)
Quando o Chevrolet Equinox foi lançado originalmente em 2005, era um SUV grande, que ficou ainda maior na segunda geração lançada em 2010. Contudo, quando a terceira geração foi revelada em 2017, o modelo desceu para o segmento de SUVs médios. Ele encolheu 12 cm e só assim passou a ser vendido no Brasil.
Volkswagen Polo
![Volkswagen Polo Track [Auto+ / João Brigato]](https://uploads.automaistv.com.br/2023/03/Volklswagen-Polo-Track-16-1200x720.jpg)
Tal qual o Citroën C3, o Volkswagen Polo sempre foi um hatch compacto premium. Na gama Volkswagen, havia três carros abaixo dele: up!, Gol e Fox. Mas agora, especialmente por causa da versão Track, ele assumiu de vez o posto de modelo popular da marca. Aliás, hoje o Polo ocupa o lugar de up!, Gol, Fox e até do Golf no portfólio da VW no Brasil.
Fiat Grand Siena

Quando a Fiat lançou o Siena de segunda geração, ele recebeu o sobrenome Grand para conviver com o modelo anterior. A ideia era oferecer um modelo mais sofisticado. Só que com a chegada do Cronos, o Grand Siena foi rebaixado à turma dos carros populares da Fiat. Morreu só com motores 1.0 e 1.4 e estigma de carro de taxista.
Peugeot 301 e 309
![Peugeot 301 [divulgação]](https://uploads.automaistv.com.br/2023/03/peugeot_301_58_edited-750x450.jpg)
Desde sempre os Peugeot de número 300 sempre foram os modelos médios da marca francesa. No Brasil conhecemos essa estratégia desde o hatch médio 306 até o 308 de primeira geração (atualmente ele está na terceira geração). Só que a Peugeot profanou o nome 300 duas vezes com um compacto.
Em 2012, ela lançou o sedã compacto 301. Ele era uma espécie de Renault Logan da Peugeot: baseado no 208, ele era relativamente grande para a categoria, mas tinha construção de baixo custo e visual insosso. Era uma repetição de 1985 quando ela lançou o 309, que era um reaproveitado da Chrysler Europa. Ambos venderam muito mal.
Que outros carros passaram por esse mesmo processo de rebaixamento e que você lembra? Conte nos comentários.
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Esqueceram da Chevrolet Tracker, que na última geração abandonou o motor 1.4 turbo com injeção direta para dar lugar um 1.2 três cilindros, sem injeção direta e com 20 CV a menos e torque também bem inferior. O desempenho só não caiu ainda mais porque se tornou um carro mais leve e mais baixo, o que ajudou na aerodinâmica. Não há dúvidas que a geração anterior, que era fabricada no México e também atendia o mercado norte americano (onde permaneceu por mais tempo), era muito superior à geração atual.
Geração anterior baseada no 1.4 ecotec do cruze, agora baseado no 1.2T 3 Cil do Onix (que no brasil não tem Onix 1.2, só Argentina e México)
1,2l no top o resto é 1,0l, tive duas Equinox 2019 Premium 2.0l com 262cv, acabaram com ela com o motor 1,5, deixou de ser um carro esportivo e passou a ser família.
Para minha esposa dei uma Tracker 2019 Premium e também acabaram com a nova geração, hoje não compro nem uma nem outra 0km
Estou tendencioso ao Haval H6 phev