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5 carros rebaixados de categoria quando mudaram de geração

Esses carros pertenciam a categorias superiores, mas precisaram descer um degrau para se adequar a uma nova realidade

3 min de leitura

Em geral, quando um carro muda de geração, ele se mantém na mesma categoria. Afinal, o nome é importante para que o público identifique o novo modelo como continuação de um legado. Contudo, muitas vezes as marcas decidem mudar seus modelos de categoria. Em geral para cima, mas não como esses cinco carros.

Citroën C3

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Citroën C3 Feel 1.6 [Auto+ / João Brigato]

O Citroën C3 nasceu como um hatch compacto premium e assim se manteve por duas gerações. Só que a Stellantis resolveu rebaixar o modelo em sua terceira geração para o Brasil. Projetado para mercados de baixo custo, ele assumiu a posição de intermediário entre hatches subcompactos e compactos, mas com uma leve pegada de SUV.

Chevrolet Equinox

Chevrolet Equinox RS [Auto+ / João Brigato]
Chevrolet Equinox RS [Auto+ / João Brigato]

Quando o Chevrolet Equinox foi lançado originalmente em 2005, era um SUV grande, que ficou ainda maior na segunda geração lançada em 2010. Contudo, quando a terceira geração foi revelada em 2017, o modelo desceu para o segmento de SUVs médios. Ele encolheu 12 cm e só assim passou a ser vendido no Brasil.

Volkswagen Polo

Volkswagen Polo Track [Auto+ / João Brigato]
Volkswagen Polo Track [Auto+ / João Brigato]

Tal qual o Citroën C3, o Volkswagen Polo sempre foi um hatch compacto premium. Na gama Volkswagen, havia três carros abaixo dele: up!, Gol e Fox. Mas agora, especialmente por causa da versão Track, ele assumiu de vez o posto de modelo popular da marca. Aliás, hoje o Polo ocupa o lugar de up!, Gol, Fox e até do Golf no portfólio da VW no Brasil.

Fiat Grand Siena

Fiat Grand Siena [divulgação]

Quando a Fiat lançou o Siena de segunda geração, ele recebeu o sobrenome Grand para conviver com o modelo anterior. A ideia era oferecer um modelo mais sofisticado. Só que com a chegada do Cronos, o Grand Siena foi rebaixado à turma dos carros populares da Fiat. Morreu só com motores 1.0 e 1.4 e estigma de carro de taxista. 

Peugeot 301 e 309

Peugeot 301 [divulgação]
Peugeot 301 [divulgação]

Desde sempre os Peugeot de número 300 sempre foram os modelos médios da marca francesa. No Brasil conhecemos essa estratégia desde o hatch médio 306 até o 308 de primeira geração (atualmente ele está na terceira geração). Só que a Peugeot profanou o nome 300 duas vezes com um compacto.

Em 2012, ela lançou o sedã compacto 301. Ele era uma espécie de Renault Logan da Peugeot: baseado no 208, ele era relativamente grande para a categoria, mas tinha construção de baixo custo e visual insosso. Era uma repetição de 1985 quando ela lançou o 309, que era um reaproveitado da Chrysler Europa. Ambos venderam muito mal.

Que outros carros passaram por esse mesmo processo de rebaixamento e que você lembra? Conte nos comentários.


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3 comentários em “5 carros rebaixados de categoria quando mudaram de geração”

  1. Alexandre Kozerski

    Esqueceram da Chevrolet Tracker, que na última geração abandonou o motor 1.4 turbo com injeção direta para dar lugar um 1.2 três cilindros, sem injeção direta e com 20 CV a menos e torque também bem inferior. O desempenho só não caiu ainda mais porque se tornou um carro mais leve e mais baixo, o que ajudou na aerodinâmica. Não há dúvidas que a geração anterior, que era fabricada no México e também atendia o mercado norte americano (onde permaneceu por mais tempo), era muito superior à geração atual.

  2. Rafael Carvalho

    Geração anterior baseada no 1.4 ecotec do cruze, agora baseado no 1.2T 3 Cil do Onix (que no brasil não tem Onix 1.2, só Argentina e México)

  3. Alguém que pensa

    1,2l no top o resto é 1,0l, tive duas Equinox 2019 Premium 2.0l com 262cv, acabaram com ela com o motor 1,5, deixou de ser um carro esportivo e passou a ser família.
    Para minha esposa dei uma Tracker 2019 Premium e também acabaram com a nova geração, hoje não compro nem uma nem outra 0km
    Estou tendencioso ao Haval H6 phev

Os comentários estão encerrado.

João Brigato

Formado em jornalismo e design de produto, é apaixonado por carros desde que aprendeu a falar e andar. Tentou ser designer automotivo, mas percebeu que a comunicação e o jornalismo eram sua verdadeira paixão. Dono de um Jeep Renegade Sem Nome, até hoje se arrepende de ter vendido seu Volkswagen up! TSI.

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