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Exclusivo: RAM Landtrek está fora de cogitação para o Brasil

Apesar de ter a mão da engenharia brasileira no desenvolvimento, RAM Landtrek será para outros mercados latinos

RAM Landtrek [Auto+ / João Brigato]
RAM Landtrek [Auto+ / João Brigato]

A conta finalmente fechou. Depois de tentar montar o quebra cabeça de onde a RAM Landtrek se encaixaria na salada de caminhonetes da Stellantis, fontes ligadas à marca revelaram os planos para a picape. Ela não será vendida no Brasil, ficando restrita a mercados que já vendem os comerciais da Fiat como RAM.

Ou seja, onde Fiat Strada vira RAM 700, Fiat Toro se torna RAM 1000, Fiat Fiorino é chamada de RAM ProMaster Rapid e Fiat Ducato troca de nome para RAM ProMaster, a RAM Landtrek atuará no lugar da Peugeot Landtrek e da Fiat Landtrek.

Ao que tudo indica, Brasil e Argentina serão os únicos países com a picape da Fiat, enquanto México, Chile e Colômbia receberão a versão RAM. Já a variante da Peugeot já está presente no Uruguai e será oferecida em outros países. Há chance de que, em alguns países, as Landtrek da RAM e da Peugeot convivam. No Brasil, teremos só a Fiat.

RAM Landtrek [Auto+ / João Brigato]
RAM Landtrek [Auto+ / João Brigato]

Use sem dó

Um dos pontos levantados por fontes do Auto+ é que a engenharia de Betim está trabalhando pesado em melhorias para a Peugeot Landtrek se transformar em Fiat. “Não será uma simples engenharia de emblema”, garantem as fontes. Se faz necessário que a versão Fiat seja tão robusta quanto a Strada e a Toro.

Em testes internos, o modelo Peugeot tem sofrido bastante com constantes quebras e defeitos. É algo que a Stellantis não pode arriscar com a imagem da Fiat, visto que a Strada é um tanque de guerra que aguenta os maiores abusos dos trabalhadores brasileiros. Como a Fiat quer esse mercado de picapes médias, a Landtrek precisa ser robusta.

RAM Landtrek [Auto+ / João Brigato]
RAM Landtrek [Auto+ / João Brigato]
Esse mesmo trabalho de robustez está sendo tocado na variante da RAM. A decisão por não trazê-la ao Brasil se deu por conta da imagem da RAM por aqui. A marca do carneiro é vista como premium, enquanto lá fora é uma fabricante de trabalho. “Lá fora eles vão levar tijolo nessa caminhonete, usar sem dó. Aqui, quem tem RAM, não faz isso”, revela a fonte.

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