Ferrari 296 GTB estreia no Brasil por módicos R$ 4,896 milhões

A Via Itália, importador oficial da Ferrari e outras marcas italianas ao nosso mercado, confirmou a chegada do 296 GTB no país. Substituto do F8 Tributo, o cupê estreia em nosso mercado pela bagatela de R$ 4.896.000. A cifra de sete dígitos impressiona quando comparado com alguns dos seus concorrentes, mas a Ferrari quer apostar em seu conjunto mecânica como principal diferencial.

Mecanicamente, o superesportivo traz o motor 3.0 V6 Hybrid, onde o V6 entrega 663 cv e um motor elétrico adiciona 166 cv e 32,1 kgfm. Juntos, os dois motores desenvolvem 830 cv e 85,6 kgfm de torque, acoplado a um câmbio automático de dupla embreagem de 8 marchas. Segundo a Ferrari, o esportivo acelera de 0 a 100 km/h em 2,9 segundos, chegando aos 200 km/h em apenas 7,3 segundos e velocidade máxima de 330 km/h.

Ainda sobre seu motor, a marca italiana confirma que o esportivo é equipado com bateria de 7,45 kW instalada sob o assoalho que permite que o carro tenha uma autonomia 100% elétrica de 25,7 km. Visualmente, o 296 GTB se diferencia bastante do F8, que vinha como uma evolução de modelos como a 458 Itália e a 488 GTB.

Os faróis tem desenho mais retangulares e compactos, que traz ainda luzes diurnas em LEDs. O para-choque dianteiro tem uma entrada de ar dianteira dupla que se conectam por uma barra. As linhas do capô são bem aerodinâmicas. Visto de lateral, tem uma entrada de ar nas laterais e o retrovisor tem base nas portas. Na traseira, as lanternas são bem compactas e com estilo mais quadrado. A saída de escape é dupla e central.

O para-choque traseiro ainda possui extratores com aletas que ajudam na aerodinâmica. No interior, o 296 GTB remete a linhas mais futuristas da cabine, com a maioria dos controles concentrado no volante. Há ainda poucos botões, todos voltados para o motorista. O quadro de instrumentos usa uma tela digital como destaque.

O 296 GTB chega para ser concorrente de modelos como Aston Martin Vantage, Lamborghini Huracán e McLaren 720S. Todos são mais baratos que o modelo da Ferrari. E nenhum deles é híbrido, mas cobrar mais de R$ 1,5 milhão pela motorização híbrida parece um pouco demais.

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