É fato que muitas marcas terão de abandonar os carros a combustão na Europa em 2030. Isso faz com que o desenvolvimento de novas famílias de motores seja descartado, afinal, não há necessidade. E assim será com a Nissan, mas haverá exceções.
Segundo informações da publicação japonesa Nikkei, a Nissan não desenvolverá mais motores a combustão para Europa e Ásia. Já os Estados Unidos terão menos recurso de pesquisa e desenvolvimento nessa área, abaixo dos atuais 500 bilhões de ienes (R$ 22,8 bilhões). Contudo, a alta demanda por carros a combustão por lá ainda justifica.
A ideia é que os EUA sigam com carros a gasolina, diesel e outro tipo de combustão interna que possa ser desenvolvida futuramente. Contudo, a Nissan investirá em eletrificação desses propulsores para render melhores números de performance e menos consumo de combustível.
Nada foi citado sobre o Brasil ou a América Latina. Porém, como nossa região é ainda menos adepta à eletrificação, o desenvolvimento por aqui não deve parar. A sinergia entre Renault e Nissan deve crescer e o compartilhamento de motores entre elas deve ocorrer com mais frequência.
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