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Cinco carros da Chevrolet que foram salvos nas reestilizações

Concidentemente, cinco carros da Chevrolet foram lançados com visual polêmico, mas evoluíram muito quando passaram por uma reestilização

Chevrolet Spin [divulgação
Chevrolet Spin [divulgação

Nem sempre um carro agrada de primeira. Estilo polêmico ou falta de harmonia pode prejudicar um bom projeto ou torná-lo alvo de críticas. E é justamente esse o caso desses cinco carros produzidos pela Chevrolet.

Muitas vezes algumas reestilizações de emergência são feitas. Em outros casos, o ciclo de vida natural do carro é cumprido e a mudança visual ocorre de maneira mais impactante e significativa. O resultado final é um carro visualmente mais agradável e com visual mais harmonioso, como esses cinco modelos da Chevrolet.

Agile

Lançado em 2009 no Brasil, o Agile foi alvo de fortes polêmicas por conta de seu visual. Baseado na plataforma do Corsa de 1994, ele trazia estilo inspirado nas minivans, com teto alto e carroceria volumosa. O que era para ser o Sandero da GM, virou alvo de críticas pesadas, mas vendeu bem mesmo assim.

A marca mudou o estilo em 2013, dando uma face mais amigável a ele. O Agile ganhou faróis e grade frontal menores. O para-choque adotou entradas de ar maiores e ligada somente por um friso. A traseira teve mudanças nas lanternas e no para-choque. Foi o suficiente para não ser mais tão criticado, mas as vendas foram fracas por conta da existência do Onix.

Spin

O maldoso apelido de Capivara foi atribuído à Spin quando foi lançada no Brasil em 2012. Tudo por conta da frente arredondada e alta, com faróis grades e grade frontal enorme. A traseira com tampa lisa, pensada para abrigar um estepe na versão aventureira, também não ajudou a minivan.

Em 2018 ela mudou, ganhando uma dianteira mais agressiva com grade frontal horizontalizada. A traseira adotou lanternas mais largas que invadem a tampa do porta-malas. A Spin ficou mais elegante, moderna e passou a ser atraente também de maneira emocional, não mais apenas pelo lado racional.

Cobalt

Quando o Cobalt surgiu em 2011, ele trouxe diversos elementos visuais do Agile, que já não era bem visto no mercado. Grande, espaçoso, robusto e elegante nas versões mais caras, ele foi alvo de críticas pelo visual sem graça e com elementos polêmicos.

A reestilização da linha 2016 trouxe atrativos visuais bastante interessantes. Os faróis ficaram menores, assim como a grade. Na traseira ele ganhou novas lanternas que invadem a tampa do porta-malas. O problema foi que a Chevrolet subiu o preço dele e passou a vender o Cobalt como um modelo mais sofisticado. Não colou e as vendas foram mornas.

Camaro

A mudança visual do Camaro apresentada em 2019 não durou um ano sequer. Na tentativa de deixar o modelo mais esportivo visualmente, a GM integrou a grade frontal e a inferior com um plástico preto. O logotipo foi para o meio do para-choque e quase ninguém gostou do resultado.

A consequência foi uma mudança emergencial feita um ano depois. O para-choque passou a ser totalmente pintado e a gravatinha da Chevrolet voltou para o lugar do qual nunca deveria ter saído. O reflexo do visual polêmico foi que o Camaro caiu nas vendas e foi ultrapassado pelo Dodge Challenger.

Tracker

Ainda que a segunda geração do Tracker não tenha sido tão polêmica quanto outros modelos dessa lista, é inegável sua evolução após a reestilização. O modelo era inspirado no Captiva, mas trazia dianteira com grade pequena e faróis exagerados na mesma pegada da Spin.

Quando mudou em 2016 no Brasil, ganhou interior mais caprichado e visual bem mais elegante. Incorporou luzes de LED e projetores, além de lanternas de LED. Foi o que faltava para o Tracker vender mais no Brasil. Mas o modelo só foi se tornar um sucesso agora na terceira geração, essa produzida localmente.

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